A curiosa homenagem de Belmonte (e Massafera) às chanchadas
“Billi Pig” (2012) remete às antigas chanchadas que se popularizaram no antigo cinema nacional. Além disso, a obra faz piada com o passado de Grazi e os desafios que ela teve para vingar na carreira de atriz. Mas, apesar do potencial cômico e das interessantes ideias narrativas, Billi Pig incomoda com a falta de situações realmente engraçadas. Isso é grave para uma comédia e parece ter ligação com a ingenuidade ultrapassada e o excesso de personagens. Porém, a dinâmica entre o trio de protagonistas melhora bastante o filme.
Nesse sentido, Milton Gonçalves mostra toda a energia cômica de um veterano em contraste com autoparódia de Grazi Massafera, que ainda não havia conquistado o renome de uma indicação ao Emmy por “Verdades Secretas”. Sem contar que ela sempre foi bastante carismática. Assim, a dupla converte um roteiro que visa ao nonsense sem fluidez ou inspiração em um passatempo curioso. Sem contar que Selton Mello faz um contraponto interessante a eles por meio de um desempenho contido, mas que é capaz de sustentar o filme.
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário