Ao assistir O Lado Bom da Vida pude notar como academia pode cometer alguns equívocos em suas indicações, tudo bem que os atores Bradley Cooper (Se Beber Não Case) e Jennifer Lawrence (Jogos Vorazes) estão muito bem em seus papéis e que é sempre bom ver Robert De Niro atuando, tanto que o filme está indicado a todos os prêmios de atuação, mas está obra concorrer como melhor filme é pelo menos pretencioso de mais.
O Filme conta história de Pat Solitano que após passar quatro anos internado numa instituição para tratamento de deficientes mentais, ele pretende consertar os erros do passado, através da reaproximação com sua mãe e reconciliação com sua ex-esposa.
A melhor parte do filme são as boas atuações dos personagens principais, destacando-se Jennifer Lawrence que interpreta com grande maestria a Tiffany que por meio da morte do seu marido tenta resolver este problema tendo relações sexuais com vários homens, Jennifer Lawrence consegue tornar a personagem sensual, romântica psicótica e solitária ao mesmo tempo tendo grande peso dramático, um show de atuação. Bradley Cooper que faz o papel de Pat Solitano também não fica atrás, trazendo todo seu talento para seu personagem, um sujeito bipolar, muito cativante no qual torcermos por ele, trazendo grande interação entre Tiffany e Pat Solitano. Na mesma qualidade estão Jacki Weaver e Robert De niro que faz mãe e o pai de Pat Solitano, os dois estão em grande química e captam muito bem esse relacionamento conflituoso familiar em relação ao filho.
Pensando na parte técnica, como todo filme americano é bem detalhado, destacando a maquiagem e o vestuário dos personagens, percebemos com mais clareza suas características, principalmente em Tiffany. A locação do bairro típico de classe média americana é bem exposta, como também a sua fotografia é bastante regular.
Os problemas se encontram no roteiro, principalmente o seu estilo comédia romântica com seu formato mais que batido e cheio de clichês. Por exemplo, os primeiros trinta minutos para apresentação das personagens, uma reviravolta onde começa o segundo ato, seguida da segunda meia hora, com o desenvolvimento da trama; por fim, mais uma reviravolta onde começa o terceiro ato, e o filme se encaminha para meia hora final. Além do relacionamento inverossímil com o pai e filho.
O Lado Bom da Vida é um bom filme, têm boas atuações, a parte técnica está em boa qualidade, mas algumas escolhas do roteiro, como também na direção displicente não faz ele esteja aos pés de outros indicados a melhor filme. A academia cometeu diversos equívocos como não indicar para nenhuma premiação As Vantagens de Ser Invisível, Ferrugem e Osso, Os Intocáveis entre outros mais o maior foi deles foi indicar O Lado Bom da Vida como melhor filme.
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