13 anos depois, A Órfã 2: A Origem acerta ao optar por uma lógica de prequel. Afinal, o retorno às origens evita aquela ideia de história repetida. Ou seja, a sensação de sequencia gratuita não recai sobre este longa-metragem. Desta vez, a maior reviravolta ocorre na metade da projeção. De modo que o filme ganhe novo fôlego.
Sobretudo, o original impressionava pela interpretação de Isabelle Furhman. Ou seja, a atriz trabalhava nuances que iam da malícia à carência. Além de ser um desempenho amedrontador. Portanto, era incrível como uma criança transpunha os paradoxos dos adultos com tamanha profundidade. Aqui, a atriz é rejuvenescida por um trabalho de maquiagem até funcional. Ou seja, a caracterização da personagem é competente o suficiente para compor a atmosfera de desconforto da produção. Mesmo com o baixo orçamento, não é algo que parece ridículo.
No final, o que incomoda mesmo são as inconsistências do roteiro. Aqui, tudo parece calculado para valorizar o tom de ameaça. Mas no fim, fica difícil embarcar em algumas situações. Não apenas pelo absurdo. Mas principalmente pela impressão de descaso com a plateia. Como se não houvesse uma pesquisa prévia para evitar excessos. De todo modo, o filme envolve pela interpretação de Isabelle.
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário