Em uma época em que os filmes e heróis de ação, ainda lembravam os populares e icônicos dos anos 80, o diretor de fotografia Jan de Bont fazia sua estreia como diretor, com um filme de ação moderno, ágil e com excelente roteiro original de Graham Yost.
Keanu Reeves havia acabado de sair de “O Pequeno Buda” (1993), por isso além da mudança radical de personagem e personalidade, seu físico não era nem um pouco adequado para um filme de ação, exigindo um grande esforço do ator para que ficasse convincente como um novo herói de acão, o policial Jack Traven. E o resultado foi além do esperado, não só convenceu no papel de herói, como fez um de seus melhores trabalhos.
Dennis Hopper (Howard Payne) novamente interpretando um grande vilão, de forma brilhante e muito convincente, oferecendo uma grande ameaça ao longo de todo o filme.
Depois de alguns trabalhos irregulares e pápeis inespressivos como coadjuvante, Sandra Bullock (Annie Porter) finalmente alcançou a fama, como a jovem no volante de um ônibus em alta velocidade em meio ao caótico trânsito de Los Angeles. Foi muito merecido seu sucesso, por um de seus melhores papéis e pelo seu carisma. Outro ator que se destacou foi o sempre competente Jeff Daniels (Detetive Harry Temple).
O filme foi indicado para três Oscars, vencendo os de Edição de Som e Mixagem de Som e foi um enorme sucesso de bilheteria, seu orçamento foi de 30 milhões de dólares e arrecadou mundialmente mais de 350 milhões de dólares.
Considero “Velocidade Máxima”, um dos melhores exemplares do gênero ação, com ótimas atuações e com seu ritmo acelerado em cenas de cair o queixo, o filme continua atual e a frente de muitas produções recentes.
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