De todos road movies que vi, nenhum foi tão empolgante como esse! Sempre que o repriso tenho a mesma impressão, de que estou vendo um filme brilhante e inesquecível!
Muitos consideram o filme feminista demais, eu já discordo e acho que já estava na hora de o cinema produzir um road movie inteiramente feminino, que se não é o melhor do cinema, então é o melhor da década de 90!
A direção ficou a cargo do experiente e eclético Ridley Scott, que acrescentou mais dois papéis femininos fortes na sua filmografia, que apesar das diferenças não fazem feio a Ellen Ripley de Alien, o 8° Passageiro.
Mesmo abordando o drama de duas mulheres cansadas da vida rotineira e infeliz que levavam, o roteiro original da estreante Callie Khouri é sensacional e foge do sentimentalismo barato, concentrando-se na amizade e na jornada dessas duas personagens contagiantes.
Um filme de duas protagonistas brilhantes, Geena Davis (Thelma) e Susan Sarandon (Louise) estão perfeitas e realmente fica muito difícil dizer qual delas é a melhor.
Dos coadjuvantes destacam-se: Harvey Keitel (Hal), Michael Madsen (Jimmy) e um jovem Brad Pitt (J.D.), ainda trilhando o caminho para o estrelato.
Outros destaques do longa ficam por conta da trilha sonora de Hans Zimmer e a belíssima fotografia de Adrian Biddle.
O filme venceu o Oscar de Roteiro (Callie Khouri) e foi indicado para Direção (Ridley Scott em sua 1° indicação), Atriz (Geena Davis & Susan Sarandon), Fotografia e Edição.
Venceu também o Globo de Ouro de Roteiro e foi indicado para Melhor Filme e Atriz (Geena Davis & Susan Sarandon).
O custo de produção foi de 16 milhões de dólares e a bilheteria ultrapassou 45 milhões.
Hoje passados mais de 20 anos, o filme continua tão empolgante como em sua estreia e merece ser descoberto pela nova geração de cinéfilos.
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