Um homem de tamanha grandeza como Nelson Mandela, que assim como Gandhi foi admirado muito além de suas fronteiras, não ficaria sem ter uma cinebiografia!
Na realidade o longa-metragem Invictus, não é uma biografia completa e nem o primeiro filme a retratar o filho mais ilustre do continente africano, mas um fragmento importante na vida e na trajetória política de Mandela.
O veterano Clint Eastwood, aqui dirigindo seu 30° longa-metragem de cinema com uma vitalidade invejável e provando mais uma vez seu enorme talento atrás das câmeras!
O excelente roteiro de Anthony Peckham foi adaptado do livro “Conquistando o Inimigo: Nelson Mandela e o Jogo que Uniu a África do Sul” de John Carlin, concentrando-se na chegada de Mandela a presidência e o desafio de unir um povo separado pelo ódio racial.
Focando o esporte, no caso a Copa do Mundo de Rugby como um dos principais fatores na união e celebração de uma nova África do Sul.
Além de Mandela, outro personagem destacado é François Pienaar, o capitão da seleção nacional de Rugby, os Springboks.
Como Mandela, ninguém menos que Morgan Freeman, que apesar de imensamente popular, nos faz esquecê-lo completamente e quem está ali em cena é o próprio Mandela, mas isso somente grandes atores são capazes.
Matt Damon como Pienaar está perfeito, com uma das melhores atuações de sua carreira.
Um destaque também é a bela trilha-sonora dos compositores Kyle Eastwood e Michael Stevens.
O filme foi indicado para o Oscar de Ator (Morgan Freeman) e Ator Coadjuvante (Matt Damon).
No Globo de Ouro recebeu indicações nas mesmas categorias, além de Melhor Diretor (Clint Eastwood).
Dos 60 milhões de dólares da produção, Invictus arrecadou nas bilheterias mundias mais de 120 milhões!
Confesso que não esperava tanto do filme, principalmente pelo “Rugby”, mas mudei de opinião já nas primeiras cenas.
É um filme inspirador, que com o alcance do cinema espero que muitas pessoas vejam e conheçam mais um pouco desse homem extraordinário.
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