A burrice esta nos olhos de quem à enxerga.
A comédia contida nesta obra se faz engraçada para determinados públicos. Muitos críticos atônitos, talvez, por não possuírem o perfil que o filme buscou atingir, se mostraram descontentes e perplexos com tal obra.
No entanto, fazendo uma análise criteriosa e baseada no alvo que o filme buscou atingir, recebi com bons olhos, as diversas piadas expostas no filme, além do humor infanto-juvenil composto pelos “filhos” do cirurgião Danny, interpretado pelo mágico Adam Sandler.
A existência de públicos-alvo na indústria do cinema é tal qual, que muitos filmes, dito clássicos, para alguns são uma mera porcaria.
Para tecer uma análise mais horizontal da obra é necessário que nos coloquemos dentro dos olhos do público a ser atingido. Uma comédia/romance traz como público o casal espectador, que pretende dar boas risadas, se entreter de alguma forma, ficará encantado com a obra, pois a beleza e química de Katharine e Danny, mixada com o humor burro da Palmer é um prato cheio para a diversão.
Dennis Dugan tem como currículo a criação de filmes considerados “light” de peso brando, e que muitas vezes consiste em traz o mais singelo humor e divertimento ao público. Como explicar que filmes como, O Pestinha (1990), O paizão (1999) e Zohan – O agente bom de corte (2008) tenham nota a baixo de 7 e tenham uma aceitação incrível por parte do público comum.
Será mesmo que a burrice não está nos olhos quem vê?
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