Um filme sobre uma situação dramática por natureza: a morte prematura de um ente querido, marido, pai de duas crianças pequenas.
Não acreditei que Halle Berry pudesse dar ao filme a atuação que seria necessária para que a película causasse impacto mas, salvo algum ou outro exagero que ela comete, consegue passar a angústia e o desespero contido de uma mulher que acaba de perder violenta e abruptamente o marido a quem ama muito e com quem era feliz, ficando de repente sozinha com dois filhos pequenos.
Ela, então, sofrendo a dor da perda e tentando se readaptar a vida sem ele, acaba, se conectando de uma forma emocionalmente reflexa com omelhor amigo do marido, viciado em heroína, de quem ela nunca gostou e de quem sempre quis afastar o marido.
A atuação da Benício Del Toro é fabulosa, pungente e sem qualquer exagero.
Tocante e emocionante a relação que se cria entre estes dois estranhos que têm, na verdade, em comum, o profundo amor por alguém que não está mais ali e o paralelo analógico que se pode fazer com o processo de dsintoxicação da heroína que o pesonagem de Del Toro tem de fazer com o processode readaptação à vida sem o marido que a personagem de Halle Berry tem de enfrentar.
Um bom drama, sem final óbvio.
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