Um filme um tanto quanto assustador e que apresenta ao mundo as atuações sui generis de Macaulay Culkin na pele de Michael Alig e Seth Green interpretando James St. James.
O que encanta, a princípio, é o modo que o diretor introduz o filme ao telespectador, com uma forma de metalinguagem e narrador onisciente, reafirmando a verossímil do mundo colorido criado e manipulado por Michael Alig.
A primeira parte do filme, a feliz, enche nossos olhos com a efusividade dos personagens e tomam nosso ser com o humor criado pela superficialidade dos clubbers de NY.
O figurino remete a "Velvet Goldmine", mas o fantástico da roupa não surpreende, ficando o choque por conta do uso contínuo de psicotrópicos.
No fim, o diretor nos presenteia com uma outra grande idéia, o surgimento de um Rato que apresenta a James toda a verdade sobre os conflitos que acontecem nos minutos que precedem o término do longa.
O mais interessante é perceber que todos esses sonhos, as festas, as roupas, tudo é verdade e por estar situado na linha da realidade e não da ficção acaba causando certo desconforto, tornando assim "Party Monster" em uma obra quase mágica.
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