Um filme ambicioso e bagunçado, Coppola parece deslumbrado com a liberdade total e a multiplicidade de possibilidades que tem por ser ele mesmo o produtor/financiador de seu próprio filme. Tim Roth dá vida ao personagem e algumas tomadas que documentam as ruas do leste europeu e da Europa central são bastante bonitas, mas a sensação que fica é de excesso.
Muitas sequências apressadas, muita truncagem, tomadas de ponta cabeça, fusões excessivas. Um plot que segue numa vertiginosa espiral, de país em país, continente e continente e língua em língua, o que acaba atenuando o peso das emoções nos personagens. Faz pensar em uma certa tendência dos anos 2000, de filmes construídos pelo excesso e acumulação, como The Fountain ou Perfume: The Story of a Murderer.
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