Sofia Coppola é uma diretora que tem um talento total sobre o tempo de uma cena e o que enquadrar esta, e apesar de Um Lugar Qualquer ser mais um exemplo da boa qualidade de seu cinema, mostra também que ela tem de inovar.
Seguindo os passos de um ator do naipe de Keanu Reeves que entra em uma jornada de auto-conhecimento ( tema recorrente na carreira da diretora) quando começa a conviver com sua filha ( interpretada pela talentosa Elle Fanning ), Coppola apresenta uma cena cheia de beleza simples atrás da outras, e todas elas tem a duração certa, um enquadramento extremamente elegante.
E talvez a simplicidade seja a maior qualidade do longa, já que passeamos com leveza e sobre a batuta de Sofia pela vida do personagem de Stephen Dorf ( personagem que deve alavanca a carreira do ator ) em cenas propositalmente tediosas quando ele está vivendo a luxuosa vida de estrela ou as belas e simpáticas cenas dele com sua filha como a cena da piscina onde o filme chega ao ápice em todos os sentidos.
Mas Coppola erra em voltar demais á simplicidade já que mostra que esta é sua zona de conforto e agora para provar que é realmente uma grande diretora como seus filmes dizem.
Um Lugar Qualquer tem de ser admirado pela sua beleza e simplicidade mas tem de ser um aviso para Sofia arriscar mais.
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