"Mais uma dose?
É claro que eu tô a fim
A noite nunca tem fim
Baby, por que a gente é assim?"
(Barão Vermelho)
Inspirados pelo casamento da mãe do diretor Samuel Theis há alguns anos atrás,ele e mais dois amigos formados em cinema resolveram contar essa história real que lhes valeu até agora dois prêmios em Cannes 2014 ( Un Certain Regard Ensemble Prize e o Camera d'Or).
Com atores amadores, contando com pessoas da própria família a história se constrói sobre Angelique, 60 anos, mulher da vida, festeira, criatura da noite, e que ainda gosta de homens, apesar da idade. Um dia descobre que um de seus clientes deseja casar-se com ela. E aí se encontra o grande mote do filme...
Excelente retrato de uma mulher sincera, tão bonito quanto doloroso. A relação dela com os filhos, os reencontros, a possibilidade de uma vida nova quando a juventude já passou...
O encontro de Angelique com sua filha Cynthia, de 16 anos, que vive com uma família adotiva, representa a vertente mais comovente da história.
A música "Party Girl" deixa sua marca no encerramento do filme, música que consegue resumir a essência que Samuel Theis quis extrair da sua Angelique.
Você abriria mão da sua natureza selvagem em troca de companheirismo e um conforto relativo?
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