Começando exatamente no ponto que se encerrou a aventura anterior (mas com o direito de apresentar um desaparecimento inexplicável de dois personagens), o filme nos bombardeia com belas cenas em câmera lenta, que enlaça com uma musica eletrônica e um 3D perfeito. Se Anderson fosse um ótimo diretor de criar boas historias, e com seu talento de criar cenas perfeitas com o bom uso do 3D, seus filmes seriam considerados obras primas, mas que infelizmente está longe disso. Como se trata de uma cine serie, cuja sua origem é de um vídeo game, a trama joga a protagonista praticamente em um, com direto a passar por inúmeras fases, numa espécie de jogo gigante criado pela inteligência artificial da Umbrella.
Embora a trama se inicie, com a protagonista fazendo um belo resumo de todos os acontecimentos dos filmes anteriores, o espectador de primeira viagem ficará boiando, principalmente com a volta de personagens vistos anteriormente, mas que estavam mortos, mas nada que a tecnologia da clonagem não possa fazer. Com isso, a personagem durona de Michele Rodriguez retorna, unicamente para encher mais a lingüiça de uma trama raça, com direto de Alice ser mãe de uma menina surda no decorrer da trama.
Embora Jill Valentine (Sienna Guillory), esteja mais presente na trama, a personagem pouco pode fazer, principalmente por ter se tornado fantoche da Umbrella, mas que acaba tendo grande destaque no ato final da trama, em que ela vai no braço contra Alice. Isso é pouco para os fãs dos games, mas para o leigo, e que somente curtiu Resident Evil no cinema, o filme (mesmo com os seus muitos defeitos) é prato cheio para se curtir no cinema. Contudo, a meu ver o próximo capitulo tem o dever de encerrar as aventuras de Alice no cinema com certa dignidade, pois se chegou até aqui, que o final pelo menos seja correto e bem redondinho.
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