Segunda parte da ambiciosa trilogia de Leone sobre America. É um filme (literalmente) explosivo, divertido e sarcástico, com personagens debochados, desfecho sanguinolento e pano de fundo político. O bonito visual mostra a região de Almerica (Espanha). Assim como Era uma vez no Oeste, Leone quebra as leis do tempo, fazendo com que a longa duração do filme, passe a sensação de agilidade, graças ao fato, de ele sempre criar uma espécie de pequena historia em meio à outra maior do que está por vir. Bom exemplo disso é seqüência inicial, em que mostra a intolerância da aristocracia, perante as pessoas humildes do México, mas que acabam se tornando todos insignificantes quando eles batem de frente, com o que acreditavam serem seres inferiores.
Tudo isso, nos primeiros minutos de filme, onde tudo é feito de uma maneira minuciosa e muito bem dirigida por Leone. Mas um dos melhores pontos do filme é sem sombra de duvida a química perfeita de James Coburn e Rod Steiger, que nos brinda com momentos hilários, numa amizade que vai crescendo gradualmente no decorrer da historia. O personagem de Coburn, alias, tem toda a sua historia, muito bem contada através de flashbacks, no qual a bela direção de cenas em câmera lenta criada por Leone, com bela trilha sonora de Ennio Morricone, fazem um belo casamento.
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