O mais laureado dos filmes de Allen. Entre outros prêmios, ganhou o Oscar de melhor filme, direção, roteiro (de Allen e Marshall Brickman, seu habitual colaborador) e melhor atriz para Diane Keaton. É uma criação da fase em que o humor e a preocupação com o ritmo predominavam, não obstante as referencias intelectuais. Há pontas de Jeff Goldblum e Sigourney Weaver, ambos em inicio de carreira.
Na verdade foi por esse filme que conheci Allen, pois de todas as suas obras, sempre ela aparece entre os melhores filmes de todos os tempos e acredito que seja uma obra que represente sua carreira como um todo. O cara Neurótico, sempre interpretado pelo ator, se tornaria regra sagrada e presente em seus primeiros grandes sucessos, tanto nesse, como em Hanna e suas irmãs e Manhattan. Como nenhum outro, Allen sempre consegue em seus filmes criar altas doses de humor, com doses cavales de reflexão, e por isso mesmo, que eu desejo em breve participar de um curso voltado somente sobre esse curioso cineasta.
Curiosidade: Por ser fã de carteirinha do cineasta Ingmar Bergman, Allen sempre quando podia, homenageava o cineasta sueco em seus filmes. Na foto acima, reparem que o casal central está ao lado de um pôster de cinema, do mais recente filme de Bergman daquele ano (1977).
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