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Game of Thrones - Unbowed, Unbent, Unbroken e The Gift

S05E06 - Unbowed, Unbent, Unbroken

Se alguém ainda duvidava das verdadeiras intenções de Cersei ao nomear o Pardal como Alto Septão, essa dúvida acabou com as prisões de Loras e Margaery.  A volta de Lady Olenna foi um dos pontos altos do episódio. A rainha mãe deve se deparar com uma adversária à altura. Tyrion e Sor Jorah ainda devem chegar à Meeren, mas não como esperavam e sim vendidos como escravos para as agora recém-abertas arenas de combate da cidade.
Finalmente tivemos mais detalhes sobre o treinamento de Arya, mesmo que em doses homeopáticas. A garota que já havia perdido grande parte de sua inocência, vem se tornando cada vez mais desprovida de qualquer laço com a rebelde lady de Winterfell e transformando-se na assassina que precisa para vingar-se dos inimigos de sua família.
Ainda não entendi o que foi aquela brilhante tentativa de resgate em Dorne. Sério mesmo que esse foi o plano genial de Bronn, um mercenário veterano e exímio lutador e de Jaimie, guerreiro experiente e ex-membro da guarda real? Entrar sozinhos no palácio em plena luz do dia, bater no príncipe e tentar levar Myrcella a força? Foi no mínimo bizarro.
E por último, a chocante cena final que gerou enorme polêmica entre os fãs. Durante a noite de núpcias, Ramsey forçou Theon a assistir Sansa perdendo sua virgindade, às lágrimas. Motivo do rebuliço: Nos livros, Sansa não se casa com Ramsey. Ela permanece no Ninho da Águia sendo tutorada por Mindinho. Os fãs do livro se revoltaram, afirmando que era um completo desvio da personagem. Bem, fico com a declaração de George Martin: Os livros são os livros e a série é a série. Já deu para perceber que os criadores do programa decidiram romper com o roteiro dos livros, e essas mudanças com certeza tem algum propósito. É melhor esperar para ver o que a série nos reserva na reta final desta temporada.

- por Bruno Marise


S05E07 - The Gift

Em um certo sentido, a própria série parece concentrar o interesse principal mesmo naquilo que já conhecíamos e menos em elementos novos - haja visto que a esperadíssima Dorne tem pouquíssimo tempo em tela em comparação com o restante dos arcos e frustrou as expectativas de quem esperava mais conspirações. Mais do que as próprias Serpentes de Areia, o Príncipe Doran, como antítese de Oberyn, pouco pôde fazer para defender seu personagem. Falando para onde a atenção maior é voltada, as consequências do casamento Bolton-Stark começa a se desenvolver - com Sansa procurando meios de se rebelar contra os usurpadores nortenhos e na Muralha, depois de recuperar-se de uma de suas maiores provações recentes, conspirações e traições não só se avizinham mas como também mostra seus primeiros sinais - o foco no isolamento de Sam e Goiva afunila a tensão representada pelos outros corvos infelizes com as medidas do Lorde Comandante Jon Snow. Em Meereen, a série emparelha com os livros e começa a ultrapassá-los ao promover o encontro entre Daenerys e Tyrion - unindo não só duas das figuras mais queridas da série, mas também unindo o perfil de conquistadora e unificadora de reinos da rainha Targaryen com o talento administrativo e perspicácia política do exilado Lannister - aliás, curioso reparar que todos os protagonistas atuais da série procedem de famílias nobres, são caídos em desgraça, exílio e vergonha, mas o que os destaca é justamente suas personalidades distintas e anacrônicas, protagonistas de tragédia humana em meio a uma orgia de violência. Mas muito sabiamente foi deixado o arco mais interessante do episódio para o final (Stannis ainda marcha para Winterfell, Arya treina, a Muralha dá sinais de algo nas sombras, Dorne continua pouco sedutora): Porto Real enfrenta as tensões profetizadas no primeiro episódio com o flashback de Cersei: a Rainha Mãe, sem perceber, alienou todos os aliados interessados, criou inimizades desnecessárias e deu demasiado poder aos Pardais. O prego na tampa do caixão foi vê-la ser presa de forma direta pelos seus atos, sem conseguir negociar. Aqui concentram-se algumas das grandes cenas do episódio: a aristocracia de Olenna contra a rebeldia fanática e humilde do Alto Pardal; a conversa da Rainha de Espinhos com Mindinho, que com seu ar dúbio aparece pontualmente para nos confundir; e os longos monólogos de Jonathan Pryce, que compõe uma figura franciscana e poderosa, que dizendo representar o povo, ingressa como oponente poderoso do “jogo dos tronos”. Ao contrário do dito popular, Cersei não precisou criar corvos para lhe arrancarem os olhos. Apenas de alguns pardais. Após o sexto episódio aberto, incompleto e com gosto de interrupção, o sete afunila possibilidades dramáticas cada vez mais próximas.

- por Bernardo Brum

Comentários (10)

Adriano Augusto dos Santos | sábado, 11 de Julho de 2015 - 12:13

Jonathan Pryce e Diana Rigg gastando nas cenas.
Legal demais vê-los nesse intenso jogo de palavras,gastando seu teatral inglês.
É vibrante !

Raphael da Silveira Leite Miguel | sábado, 11 de Julho de 2015 - 13:44

Verdade Adriano, pra mim a melhor cena da temporada! Temos que dar méritos também para Lena Headey... Apesar de ter lido por aí que usou dublê de corpo.

Estava aguardando pela resenha dos últimos episódios aqui, mas deve sair mais não... 😢😢😢

Adriano Augusto dos Santos | sábado, 11 de Julho de 2015 - 14:24

Foi dublê ? Sabia não,foi uma grande cena. Já estava admirando ela pelo tamanho da sequência nua...

Raphael da Silveira Leite Miguel | sábado, 11 de Julho de 2015 - 23:29

Pois é, nem tinha percebido, um amigo que me contou e ví na net que muitos fãs ficaram irritados com essa tal montagem mal feita. Deviam dar um desconto porque a Lena tá grávida...

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