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Esse episódio fisga desde o primeiro minuto: o cliffhanger no início que só resolve no final, a apresentação de um dos principais conflitos da série (fé contra ceticismo) nos primeiros dez minutos, o poder descomunal do Estado contra os protagonistas, o clima de mistério atravessando tudo. Um dos melhores pilotos no geral.

8.0/10.0

Não sei se os fãs gostam, mas é isso: o caso do piloto com crise nervosa e inflamações disformes logo fica em segundo plano para o fascínio de Mulder com OVNIs, o que deixa o episódio genérico e sem foco. Mas tem bons momentos, como a troca de reféns e a introdução do Garganta Profunda (o ponto alto do episódio).

6.0/10

Um Arquivo X clássico: Mulder com ideias malucas, Scully não comprando a coisa até os 45 do segundo tempo até que as possibilidades plausíveis esgotem, os poderes bizarros e criativos do "Monster of the Week", seu perfil que a investigação traça, o final algo que aberto. Dá pra assistir fácil.

7.0/10

Poderia dar uma nota até menor por cair nos erros do segundo (a trama perder a importância para a fé de Mulder), mas diferente desse episódio o quarto cresce pela trama um pouco mais amarrada e pela obsessão de Mulder ser representada de maneira bem mais profunda, com um diálogo final de arrepiar.

7.0/10.0

S01E05 - "The Jersey Devil" 

Eis que Arquivo X "equaliza" e depois de dois episódios que aprofundavam o passado e a personalidade de Mulder, temos um pouco mais da Scully "pessoa", procurando uma vida menos imersiva enquanto Mulder pula de cabeça perseguindo um fio de pista. E o "Monster of The Week" funciona muito bem tanto como criador de suspense quanto como símbolo do que o Estado faz questão de esconder em nome da ilusão de segurança.

8.0/10.0

Bem mediano, e só não chega a ser fraco por apresentar uma trama direta ao ponto sobre corrupção empresarial que não entedia e tocar no tema da psicocinética, com os clímaxes do episódio (a tentativa de assassinato, a investigação no escritório) lembrando até um "Carrie" ou "Scanners" da vida, o que garante a regularidade da série.

6.0/10.0

Quando o cientista meio Steve Jobs é preso, o episódio pode finalmente focar naquele antigo medo da ficção científica (principalmente nos anos 50 e 60): da tecnologia se voltar contra o seu criador. Isso propicia grandes cenas, como a de Scully dentro dos dutos de ventilação, que poderiam ocupar até mais tempo na narrativa em conjunto com os conflitos com o Departamento de Defesa (que surgem tardiamente). Bom episódio, com um final de arrepiar. 

6.5/10.0

Uma obra-prima de Arquivo X, com o tempo do episódio concentrado praticamente no decorrer de algumas horas. Mais do que inspirado em "O Monstro do Ártico"/"O Enigma de Outro Mundo", é sensacional ver aquele terror de não poder acreditar em ninguém, com o sugestionável Mulder rapidamente entrando em paranoia e tendo que ser contido e Scully sendo a protagonista do episódio, mantendo a cabeça fria, solucionando o caso com ceticismo e conhecimento científico e sendo ao final do episódio a voz da razão frente ao idealismo do parceiro. Clássico com Cê maiúsculo. 

10.0/10.0

O tal espírito marciano pode até estar com seus efeitos meio datados, mas que se dane: esse é um episódio de roer as unhas. Ed Lauter está sensacional como o atormentado Capitão Belt, em um episódio onde Mulder não tem (quase) nenhuma teoria pré-estabelecida e a dupla é voyeur, junto com o espectador e a central de comando da NASA, do suspense mais narrado do que visto dos astronautas a bordo do ônibus espacial sabotado e do drama sobrenatural do capitão. O diálogo de Mulder no epilógo levanta um tom meio Lovecraftiano, com aquele tom de "mexemos com o que desconhecemos". Segura a peteca do anterior "Ice" lá no alto. 

8.0/10.0

Que episódio. Mulder no limite, Scully com a lealdade balançada, a divisão Arquivo X em risco de ser extinta, um "monstro da semana" que aparece para explicitar a ineficiência dos brutais militares em conter os segredos de Estado e para mostrar que em nome da verdade Mulder despreza qualquer regulamento. Com as incisões do Garganta Profunda abrindo e encerrando o episódio, "Fallen Angel" é suspense do início ao fim. O ritmo/vigor desse episódio é algo para se bater palma. 

10.0/10.0

Esse é um episódio que passa voando - é admirável como eles conseguem manter a crescente de emoção com uma nova reviravolta a cada dez minutos. Ainda que saia do foco da "unexplainable phenomena", o tema da engenheria genética rendeu um episódio e tanto, sombrio do início ao fim. 

8.0/10.0

Mais do mesmo, nada de muito impressionante. Mesmo o que tem de diferente no episódio - a ex-colega e ex-namorada de Mulder, a interação da Scotland Yard com o FBI, o assassino perseguir membros da aristocracia - dava para dispensar fácil. E o criminoso piromaníaco é caricatural de tão careteiro e vilanesco. Parece até vilão de desenho animado. 

2.5/5