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Morre o mestre do horror Tobe Hooper


A geração precursora do cinema de horror moderno começa a desaparecer. Após a morte de George Romero (A Noite dos Mortos Vivos), criador dos filmes de zumbis, 2017 leva agora outro cineasta fundamental do período de transição do gênero nas décadas de 1960 e 70: Tobe Hooper, diretor de O Massacre da Serra Elétrica e Poltergeist – O Fenômeno, morreu no sábado, aos 74 anos. 

Com O Massacre da Serra Elétrica, Hooper fazia em 1974 um horror físico e extremamente violento a partir de uma história real, transportando o gênero para o calor incandescente do sol texano para revirar as entranhas da América do período. O filme apresentou ainda um personagem chave para a iconografia do horror no cinema, Leatherface. Com o vilão, membro de uma família de canibais, Hooper antecipava uma tendência que se consolidaria com os slashers nos anos seguintes: o serial-killer mascarado.

A filmografia de Hooper vai além deste clássico incontornável, transitando sempre pelo horror e pela ficção-científica, e lidando constantemente com aberrações e monstros. Em sua obra encontramos canibais (O Massacre da Serra-Elétrica), vampiros (Os Vampiros de Salem), mutantes (Pague Para Entrar, Reze Para Sair, Combustão Espontânea), alienígenas (Força Sinistra, Invasores de Marte), fantasmas (Poltergeist – O Fenômeno) e até mesmo uma máquina de lavar assassina (Mangler – O Grito de Horror).

Apesar de permanecer afastado das telas durante os anos 2000, deixou como trabalho derradeiro o longa-metragem Djinn, coprodução com os Emirados Árabes produzida em 2013. 

Acesse aqui a filmografia completa. 

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