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Doris Day falece aos 97 anos


A atriz, cantora e ativista pelo direito dos animais Doris Day faleceu no dia 13 de maio de 2019. Ela tinha 97 anos e sua morte foi devido à pneumonia, segundo o que informou a organização de caridade Doris Day Animal Foundation, que anunciou a morte do ícone hollywoodiano.

Day nasceu em Cincinatti, Ohio em 3 de abril de 1922. Filha de um professor de música, Doris Mary Ann Kappelhoff era a mais nova de três irmãos e demonstrou interesse ainda jovem pela dança, formando um duo em Ohio com Jerry Doherty, mas teve que interromper essa carreira em 1937 após machucar a perna em um acidente de carro. Foi durante a recuperação do acidente que ela começou a desenvolver interesse por canto. Ela foi incentivada pela mãe e começou a atender aulas de canto e, durante esse período, conseguiu seu primeiro trabalho com o músico de jazz Barney Rapp, que lhe sugeriu o nome de palco "Doris Day".

Com Rapp, Day lançou seus primeiros sucessos musicais: Sentimental Journey, My Dreams Are Getting Better All The Time, I Got The Sun In The Morning, Till The End of Time, entre outros. Suas performances em turnês acabaram valendo uma recomendação dos compositores Jule Styne e Sammy Cahn para um papel no filme Romance em Alto-Mar, de Michael Curtiz, que lhe valeu mais um sucesso: It's Magic.

À época, foi eleita a estrela de cinema favorita dos soldados que lutavam na Guerra da Coréia, o que mostrava sua profunda identificação com o espírito estadunidense vigente. Na década de 50 atuou em Sempre Sonharei com Você, um de seus maiores sucessos e descolou o papel da protagonista Jane Calamidade no faroeste cômico-musical Ardida Como Pimenta. Nessa época tambe´m teve seu primeiro programa de rádio, o Doris Day Show.

Day chegou no ponto alto de sua carreira quando atuou para Alfred Hitchcock ao lado de James Stewart em O Homem Que Sabia Demais. Entre as músicas que cantou, uma delas, Que Sera Sera, se tornou um clássico da década e ganhou o Oscar de Melhor Canção Original. Sua parceria com Rock Hudson no final dos anos 50 e início dos 60 se provou um sucesso com Confidências à Meia-Noite, Volta Meu Amor e Não Me Mandem Flores. Nessa época, ganhou três Globo de Ouro em seis indicações e foi indicada uma vez ao Oscar. 

O ponto baixo de sua vida foi descobrir que seu terceiro marido Martin Melcher, falecido em 1968 e o advogado de Day Jerome David Rosenthal haviam acabado com suas finanças. Em declínio com a crítica, Day lançou seu último filme no mesmo ano, Tem Um Homem na Cama da Mamãe. Desde então, se dedicou à televisão e voltou a se dedicar à música. Com o tempo, tentaram homenagear Day inúmeras vezes com prêmios honorários de Oscar e o American Film Institute, mas recusou todas as vezes, declarando ser "parte de sua vida passada".

Day foi casada quatro vezes e teve um filho, Terry Melcher, que trabalhou como produtor musical de bandas contraculturais como o The Byrds e faleceu em 2004 de melanoma, deixando o filho Ryan.

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