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Uma análise abrangente da aplicação Bet365 para apostadores brasileiros

A Bet365 app é uma ferramenta revolucionária para os apostadores brasileiros, concebida com precisão para satisfazer as necessidades únicas dos entusiastas das apostas em movimento. Sendo uma plataforma de apostas líder a nível global, a aplicação móvel da Bet365 revolucionou a forma como os apostadores fazem as suas apostas, oferecendo uma interface simples e de fácil utilização que torna as apostas simples, rápidas e mais agradáveis. Esta aplicação não só oferece uma vasta gama de opções de apostas, como também assegura actualizações em tempo real, serviços de transmissão ao vivo e transacções seguras, transformando fundamentalmente a experiência geral de apostas. A nossa análise aprofunda as especificidades desta aplicação inovadora, elaborando sobre as suas características notáveis e a conveniência inigualável que oferece aos apostadores brasileiros.

Presença da Bet365 no Brasil

A Bet365 estabeleceu uma presença significativa no Brasil, tornando-se uma das plataformas de apostas online mais populares entre os apostadores locais. A sua reputação inigualável baseia-se no seu compromisso em fornecer uma experiência de apostas rica que se alinha com as preferências dos utilizadores brasileiros. Desde que entrou no mercado brasileiro, a Bet365 tem demonstrado uma impressionante capacidade de adaptação ao mercado, adaptando os seus serviços aos padrões de apostas locais, desportos populares e preferências de pagamento. Isto resultou numa plataforma de apostas personalizada que se adapta ao público brasileiro. Além disso, os esforços de localização da Bet365 não se limitam à interface da aplicação; estendem-se ao serviço de apoio ao cliente, fornecendo apoio em português - a língua oficial do Brasil. Esta combinação de serviços personalizados e apoio na língua local posicionou a Bet365 como uma plataforma de confiança e preferida entre os apostadores brasileiros. Tudo isto pode ser acedido numa questão de minutos com o nosso guia detalhado sobre Bet365 download abaixo.

Processo de instalação e configuração da aplicação Bet365

Segue-se um guia simples sobre como fazer o download Bet365 apk no seu dispositivo:

  1. Verificar a compatibilidade do dispositivo: A aplicação Bet365 é compatível com dispositivos iOS e Android. Certifique-se de que o seu dispositivo tem a versão de sistema operativo necessária: iOS 10.0 ou posterior e Android 5.0 ou posterior.
  2. 2. Visitar o site da Bet365: Abra o seu navegador móvel e aceda ao site da Bet365. Lembre-se de utilizar o site oficial para evitar conteúdos maliciosos.
  3. Descarregar a aplicação: Desloque-se para o fundo da página, encontre a secção "Transferir a aplicação" e seleccione a versão apropriada para o seu dispositivo.
  4. Instalar a aplicação:
    a. Para Android: Depois de descarregar o ficheiro .apk, vá a "Definições", depois a "Segurança" e active "Fontes desconhecidas". Navegue até à sua pasta de downloads e toque no ficheiro .apk da Bet365 para instalar.
    b. Para iOS: O download irá redirecionar-te para a App Store, onde podes instalar a aplicação diretamente.
  5. Abrir a aplicação: Quando a instalação estiver concluída, abra a aplicação Bet365 a partir do ecrã inicial do seu dispositivo.
  6. Criar uma conta ou iniciar sessão: Se for um novo utilizador, terá de registar uma conta. Clique no botão "Aderir" e preencha os detalhes necessários. Se já tiver uma conta, basta preencher o Bet365 app login com as suas credenciais existentes.

Lembre-se, tem de ter pelo menos 18 anos de idade para registar uma conta e participar em actividades de apostas em Bet365.

Interface de utilizador e navegação

A interface do utilizador (IU) e o sistema de navegação da aplicação Bet365 destacam-se verdadeiramente, tornando fácil para os utilizadores encontrarem o seu caminho na aplicação. O design é limpo e intuitivo, com um tema escuro que é agradável à vista. O ecrã inicial apresenta uma lista de desportos disponíveis para apostar, juntamente com os jogos em curso e os próximos.

A barra de navegação na parte inferior do ecrã oferece acesso rápido às secções "Início", "Ao-Vivo", "As minhas apostas" e "Menu". A funcionalidade "Ao-Vivo" é particularmente apelativa, permitindo aos utilizadores apostar em jogos ao vivo, com actualizações e probabilidades em tempo real. A secção "As minhas apostas" fornece uma visão geral abrangente do seu histórico de apostas e o "Menu" engloba toda a gama de funcionalidades e opções da aplicação, incluindo definições de conta, promoções, ajuda e muito mais.

Fazer uma aposta é simples. Basta selecionar o desporto e o jogo específico em que está interessado, escolher o tipo de aposta e introduzir a sua aposta. O boletim de apostas está sempre acessível e é atualizado instantaneamente para refletir as suas apostas.

Cobertura de desportos e eventos

A aplicação Bet365 oferece uma seleção inigualável de desportos e eventos em que os apostadores podem apostar. A aplicação dá acesso a um vasto espetro de desportos locais e internacionais, satisfazendo diversos gostos de apostas. Desportos populares como o futebol, as corridas de cavalos, o ténis, o basquetebol e o críquete estão bem cobertos, com uma multiplicidade de opções de apostas disponíveis para cada um deles. Para os entusiastas do futebol, a aplicação oferece cobertura das principais ligas, como o Brasileirão Série A, a Copa Libertadores, a Liga dos Campeões da UEFA e a Premier League inglesa, entre outras.

Além dos esportes tradicionais, o aplicativo também oferece mercados em eSports, proporcionando oportunidades de apostas em jogos populares como League of Legends, Dota 2 e CS:GO.

Além disso, a APK Bet365 assegura a cobertura de eventos e torneios desportivos importantes, oferecendo opções abrangentes de apostas pré-jogo e durante o jogo. A cobertura da aplicação vai para além do desporto, oferecendo mercados de apostas em áreas como a política e o entretenimento, o que acrescenta uma dimensão única à experiência de apostas. Esta cobertura alargada, juntamente com as odds competitivas da Bet365, tornam-na numa plataforma excitante para os apostadores brasileiros que procuram uma experiência de apostas abrangente.

Opções de apostas e probabilidades

A Bet365 oferece uma vasta gama de opções de apostas, tornando-a numa plataforma versátil que pode acomodar as preferências de todos os apostadores. Desde apostas simples, como resultados de jogos e golos marcados, a apostas mais complexas, como handicaps e resultados, as possibilidades são vastas. Para o futebol, por exemplo, os apostadores podem apostar no vencedor do jogo, no número de golos, em ambas as equipas a marcar, no primeiro marcador e muito mais.

A plataforma também oferece apostas "Acumulador", que permitem aos apostadores combinar várias apostas numa só para aumentar as probabilidades, e apostas "Ao-Vivo", que permitem aos utilizadores apostar em jogos à medida que estes acontecem, com as probabilidades a ajustarem-se em tempo real.

Quanto às probabilidades, a Bet365 é conhecida pelas suas ofertas competitivas. As probabilidades são dinâmicas, mudando com base nos últimos desenvolvimentos do jogo e nas estatísticas dos jogadores. Isto torna a experiência de apostas mais emocionante e potencialmente lucrativa para os apostadores que têm um conhecimento profundo do desporto. Com a Bet365, os apostadores brasileiros podem ter a certeza de que estão a obter algumas das melhores probabilidades disponíveis na indústria das apostas online, aumentando ainda mais o apelo desta plataforma de apostas líder.

Transmissão Ao-Vivo e Funcionalidades de Apostas Ao-Vivo

Uma das características de destaque da aplicação Bet365 é a sua capacidade de transmissão em direto. Esta funcionalidade permite aos apostadores assistirem a desportos e eventos seleccionados em tempo real, diretamente a partir dos seus dispositivos móveis. Desde as principais ligas de futebol ou basquetebol a jogos de ténis e eventos de corridas de cavalos, a gama de desportos disponíveis para transmissão em direto é impressionante. Para aceder a esta funcionalidade, é necessário ter uma conta Bet365 com fundos ou ter efectuado uma aposta nas últimas 24 horas.

A complementar a funcionalidade de transmissão em direto está a opção de apostas Ao-Vivo. Esta funcionalidade eleva a experiência de apostas a um novo nível, permitindo-lhe fazer apostas em jogos ou eventos à medida que estes decorrem. As probabilidades são actualizadas em tempo real, reflectindo a dinâmica do jogo em curso. Isto abre inúmeras oportunidades de apostas estratégicas, tais como a cobertura das suas apostas ou o aproveitamento da alteração das probabilidades a seu favor. Quer seja um fã de futebol, críquete, ténis ou outros desportos, verá que a transmissão em direto e as funcionalidades de apostas ao-vivo na Bet365 são uma forma emocionante de melhorar drasticamente as suas experiências de desporto e apostas ao-vivo.

Métodos de Pagamento e Opções de Moeda para Utilizadores Brasileiros

A Bet365 disponibiliza uma grande variedade de métodos de pagamento para os seus utilizadores no Brasil, acomodando um leque de preferências para depositar e levantar fundos. Nomeadamente, aceitam BRL, permitindo aos utilizadores brasileiros transacionar na sua moeda local sem necessidade de conversão de moeda.

Em termos de opções de pagamento, os utilizadores podem escolher entre métodos populares, incluindo cartões de crédito e débito (Visa, MasterCard), transferências bancárias e carteiras electrónicas como a Skrill e a NETELLER. A plataforma também aceita o cartão Astropay, um cartão virtual pré-pago que é popular no Brasil. Os depósitos são normalmente processados imediatamente, enquanto os tempos de levantamento variam consoante o método escolhido, mas geralmente vão de 24 horas a 5 dias úteis.

Além disso, a Bet365 garante transacções seguras através da utilização de tecnologia de encriptação avançada, assegurando que os detalhes financeiros dos utilizadores permanecem privados e protegidos. Esta gama abrangente de opções de pagamento seguras e fáceis de utilizar faz da Bet365 uma escolha conveniente para os apostadores brasileiros quando se trata de gerir os seus fundos de apostas.

Apoio e Serviço ao Cliente

A Bet365 é excelente no que diz respeito ao apoio e serviço ao cliente, prestando assistência aos utilizadores 24 horas por dia. A plataforma oferece uma secção de "Ajuda" abrangente onde os utilizadores podem encontrar respostas às perguntas mais frequentes relacionadas com apostas, gestão de contas, depósitos e levantamentos, e muito mais.

Para questões ou problemas mais específicos, Bet365 betting app oferece vários canais de apoio ao cliente. Os utilizadores podem entrar em contacto com a equipa de apoio através de uma funcionalidade de chat ao vivo, que está disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana e oferece soluções rápidas e eficientes. Além disso, o apoio por e-mail também está disponível para questões não urgentes, com a equipa a responder normalmente em poucas horas.

Para além destes métodos, a Bet365 também oferece apoio telefónico, proporcionando uma linha direta de comunicação com a equipa de apoio ao cliente para assistência imediata. A dedicação da plataforma em fornecer um apoio rápido e eficaz reflecte o seu compromisso em assegurar uma experiência de apostas agradável e sem problemas para todos os utilizadores.

Em resumo, a vasta gama de opções de apoio ao cliente da Bet365, juntamente com a sua equipa experiente e profissional, assegura que os utilizadores brasileiros podem contar com a assistência de que necessitam, quando necessitam.

Medidas de Segurança e Licenciamento

A Bet365 dá grande importância à segurança e proteção dos seus utilizadores. A plataforma utiliza medidas de segurança de última geração, incluindo a tecnologia Secure Socket Layer (SSL) que encripta todos os dados no site, assegurando que a informação pessoal e financeira dos utilizadores está protegida de potenciais ameaças cibernéticas. São também realizadas auditorias de segurança regulares para manter a integridade do site e para garantir que todos os protocolos de segurança estão actualizados.

Para além disso, a Bet365 é licenciada e regulada pela British Gambling Commission, um dos organismos de licenciamento mais conceituados na indústria do jogo online. Esta licença é uma prova do compromisso da Bet365 em operar com os mais altos padrões de transparência e justiça. Para os utilizadores brasileiros, isto significa que podem fazer apostas com a confiança de que estão a utilizar uma plataforma que está em total conformidade com todos os regulamentos exigidos e que dá prioridade à segurança e proteção dos seus utilizadores.

Notícias

Como ganhar seguidores no Instagram brasileiro

Como a plataforma de mídia social mais poderosa, o Instagram está ganhando tanta popularidade dia a dia. Não é apenas o aplicativo de entretenimento, mas também a melhor ferramenta de marketing para todas as empresas. Hoje em dia, o sucesso nos negócios depende totalmente de uma presença on -line forte e impactante. Essa plataforma é formada para compartilhar conteúdo visual, como fotos, rolos e vídeos. Através deste mundo digital visual e orientado a imagens, qualquer indivíduo, empresa ou marca pode mostrar facilmente seus produtos de maneira criativa. Bilhões de usuários estão usando ativamente este aplicativo; portanto, você pode direcionar facilmente seu público em potencial de maneira muito eficaz. Você pode obter o máximo de engajamento e visibilidade por meio de marketing valioso, estratégia adequada, consistência e conteúdo envolvente. Para melhor alcance, você também pode comprar seguidores Instagram.

O Instagram evoluiu para uma plataforma esmagadora de negócios e marketing. Oferece recursos como postagens de compras, opções de publicidade e perfis de negócios. Para as empresas, pode ser uma ferramenta valiosa para promover produtos e serviços. Agora, aqui vem a questão de como ter mais sucesso no Instagram. O parâmetro de sucesso está produzindo mais seguidores e ganhando o máximo de curtidas no Instagram. Você também pode comprar curtidas do Instagram para melhor engajamento. Os seguidores no Instagram podem desempenhar um papel significativo nas perspectivas pessoais e comerciais. Existem muitos benefícios em ter um número máximo de seguidores no Instagram;

Visibilidade máxima e alcance

Ter um número maior de seguidores significa que seu conteúdo é visível para mais pessoas. Quando você publica, ele aparece nos feeds de seus seguidores, aumentando o potencial do seu conteúdo ser visto, gostado e compartilhado. Dessa forma, você pode obter o máximo de alcance em direção ao seu público em potencial de maneira muito eficaz. Para ganhar mais seguidores, você pode comprar seguidores Instagram.

Credibilidade e confiança

Uma contagem significativa de seguidores pode melhorar sua credibilidade. As pessoas tendem a confiar em contas com mais seguidores, pois podem ser vistos como um sinal de popularidade e evidências em um nicho ou indústria específica. O mesmo é o caso dos perfis de negócios. Mais seguidores levam a mais fator de confiança.

Melhor impacto

Se você tiver um máximo de seguidores, suas opiniões e propostas têm mais peso. Isso é especificamente importante para influenciadores e empresas que desejam promover produtos e serviços.

Ferramenta de negócios e marketing

As empresas costumam usar a contagem de seguidores para medir o potencial de trabalhar em conjunto com os influenciadores. Quanto mais seguidores você tiver, mais atraente você poderá para as marcas que buscam promover seus produtos.

Desenvolvimento comunitário

Os seguidores são mais do que apenas números; Eles representam uma comunidade de indivíduos interessados em seu conteúdo ou marca. Construir uma comunidade leal e engajada pode levar a apoio a longo prazo e lealdade ao cliente. Para comprar seguidores Instagram, você deve escolher uma fonte confiável para obter seguidores reais, ativos e autênticos.

Feedback e melhor taxa de engajamento

Um seguimento substancial fornece uma base mais ampla para feedback e colaboração. Você pode receber comentários, propostas e idéias de um grupo mais extenso, ajudando você a adaptar seu conteúdo ou produtos para melhor se adequar ao seu público.

Propagação rápida da informação

Com o número máximo de seguidores, atualizações importantes, anúncios ou promoções podem atingir um público maior imediatamente. Isso pode ser essencial em situações sutis e complexas de tempo ou em campanhas de marketing.

Networking e cooperação

Um número considerável de seguidores pode facilitar a criação de redes com outras pessoas no seu nicho, facilitando a localização de parceiros, parceiros e indivíduos com idéias semelhantes.

Prova social

O número de seguidores que uma conta tem pode servir como prova social de seu significado e valor. É mais provável que novos usuários sigam ou se envolvam com uma conta que já tem seguidores significativos.

Desenvolvimento de marca

Para o desenvolvimento do desenvolvimento da marca, o número máximo de seguidores também desempenha um papel muito importante. Isso ajuda a obter o máximo de popularidade por meio de um melhor engajamento, alcance e visibilidade, além de uma melhor otimização de sua conta.

Portanto, fica claro que, para obter o máximo de seguidores, você deve ter um número máximo de seguidores, mas aqui vem a questão de como ganhar seguidores no Instagram brasileiros. Existem diferentes maneiras de aumentar o seguinte. Uma maneira é organicamente como você precisa tornar o conteúdo envolvente para obter o máximo alcance e visibilidade, mas esse é um processo de longo prazo e leva muito tempo e esforço. Embora tenha um impacto a longo prazo, o tempo é dinheiro hoje em dia, por isso, se você deseja resultados instantâneos, poderá comprar seguidores do Instagram de qualquer site confiável, mas novamente deve ser confiável para fornecer seguidores reais, ativos e autênticos. Caso contrário, você não pode obter os resultados desejados.

Aqui estão algumas dicas e diretrizes completas para ajudá -lo a expandir seu Instagram seguindo com muita eficiência e obter a resposta sobre como obter seguidores no Instagram brasileiros.

Otimize seu perfil

  • Nome de usuário: nomes de usuário sempre amigáveis à pesquisa. Não deve demorar muito. Tente reduzi -lo a uma modificação que seu público reconheceria.
  • Profile Picture Professional: use um profissional e reconhecível com um tamanho apropriado.
  • BIO link: o link Bio conta tudo sobre o perfil. Isso é fundamental para transformar os seguidores do Instagram em tráfego significativo ou clientela. É sua única maneira de direcionar o tráfego social para o seu site e oferece em termos de diferentes promoções.

Crie conteúdo de alta qualidade

Um ótimo conteúdo é o verdadeiro divisor de águas. Tente desenvolver conteúdo envolvente, interessante e exclusivo para obter o máximo alcance e engajamento. Publique fotos ou vídeos visualmente atraentes e atraentes. Mantenha um tema ou estilo consistente para o seu conteúdo. Use as ferramentas de edição do Instagram para aprimorar suas imagens. Não altere a frequência, pois é muito importante postar regularmente, os clientes perderão o interesse. A segunda coisa importante é postar o conteúdo certo no momento certo, com o público certo também é a chave para obter saídas máximas.

Use hashtags relevantes

Pesquise e use hashtags populares e relevantes para aumentar as oportunidades para suas postagens. Crie uma hashtag rotulado para incentivar o conteúdo gerado pelo usuário. Você pode até usar hashtags baseadas em localização para atingir o público certo. Mas sempre lembre -se de usar o certo. Agora, existe um recurso do preenchimento automático ao usar hashtags que recomenda as hashtags corretas.

Postar constantemente

Desenvolva um cronograma de postagem ou calendário e cumpra -o. Nunca mude a frequência, não importa o quê. Use Insights do Instagram para decidir quando seus seguidores estão mais ativos e publique durante esses tempos.

Envolva -se com seu público

Responder aos seus seguidores ajuda a construir um senso de comunidade e um forte relacionamento. Gostar e comentar as postagens de contas relevantes para o seu nicho ajuda muito a obter o máximo alcance. Você também pode comprar curtidas do Instagram para obter melhores saídas.

Colaborar e marcar outros

Trabalhe em parceria com outros usuários em seu campo, marcando -os em suas postagens ou histórias. Seus seguidores também se envolverão em suas postagens. Tag contas, locais e produtos relevantes em suas postagens para aumentar a visibilidade.

Use histórias e bobinas do Instagram

Existem muitos recursos no Instagram. Use histórias e bobinas do Instagram para diferenciar seu conteúdo e manter seu público envolvido. Esses recursos geralmente aparecem no topo dos feeds dos usuários, fortalecendo sua visibilidade.

Brindes e concursos

Givados ou concursos também ajudam muito a aumentar a participação do usuário e atrair novos seguidores. Mas sempre tente seguir as diretrizes do Instagram para promoções e concursos.

Promova seu Instagram em outras plataformas

Compartilhe suas postagens e perfis no Instagram em suas outras contas de mídia social ou site. A promoção cruzada pode ajudar a atrair seu público existente para o seu Instagram.

Utilize anúncios do Instagram

Invista em anúncios do Instagram para alcançar um público maior e mais direcionado. A plataforma de anúncios do Instagram oferece várias opções de segmentação para alcançar as pessoas certas.

Rede e construir relacionamentos

Conecte -se com influenciadores comentando suas postagens ou enviando mensagens diretas. Construir relacionamentos pode levar a alianças mais fortes.

Crescimento instantâneo

Sites diferentes estão oferecendo serviços de crescimento de mídias sociais de onde você pode comprar seguidores ou gosta de maximizar a taxa de crescimento para obter o máximo de resultados instantaneamente. Depois de obter o número máximo dos seguintes, você pode até aumentar organicamente esse número atraindo cada vez mais pessoas. Os perfis com altas taxas de engajamento também aparecem na página de pesquisa principal e podem facilmente ganhar cada vez mais a seguir.

Conclusão

Espero que este blog o ajude a descobrir como ganhar seguidores Instagram brasileiros. Ganhar seguidores no Instagram leva tempo e esforço. É essencial ser autêntico e agregar valor ao seu público. Você pode comprar seguidores, mas sempre selecione uma fonte confiável para manter sua credibilidade para criar uma comunidade genuína e engajada em torno de seu conteúdo.

Críticas

Usuários

Transmutando Drácula/Nosferatu para um terror de Shopping

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A intenção pela construção de uma narrativa que mostrasse o Drácula (com visual nosferaturatoso) novamente como criatura sanguinária sem freios é ótima, principalmente por já termos ciência de que seu desfecho deixaria o monstro vivo. Para se atingir tal intenção seria de notório interesse provocar tensão no espectador para que se existisse uma empatia mínima por personagens que sabemos que seriam massacrados, além de se concentrar também numa execução primorosa de ambiência para a destruição que viria. O filme de fato busca alcançar estes elementos, segue uma estratégia a demarcar um caminho que siga o capítulo 7 do livro de Bram Stoker, e tomando as decisões que lhe interessam para fazer o projeto andar.

Para conseguir esticar um capítulo de livro em filme e fazer com que o mesmo funcione por si só é trabalho invocado, por isso a escolha em propor um filme mais violento e soturno acaba por encaixar bem na proposta, assim como a inexistência de quaisquer traços de humor. Temos uma criatura destrutiva e a tripulação do Demeter tem que se virar para pelo menos conter o bicho. O roteiro tenta buscar algumas soluções para com a lida com a criatura e trata alguns personagens com uma burrice – ingenuidade se formos adotar um tom mais condescendente – desconcertante, não por não sacarem que diabos de criatura é aquela, mas por não buscarem caça-la quando estão dotados de informações o suficiente do porquê ela se manifesta apensa na noite. Existe também uma personagem feminina absolutamente irritante nas suas pretensões forçosas que só existe como muleta narrativa para contar a origem do monstro pro expectador e para informar os personagens do perigo que os ataca. Isto acaba por tirar parte da força interna do desconhecido da criatura, assim como perde-se tempo nos explicando como existe o diabo do Drácula, como se isso fosse de alguma forma necessário. É uma mastigação narrativa inútil.

Os acertos ficam nalgumas escolhas visuais onde a concatenação do ambiente claustrofóbico do barco funciona muito bem, unindo trucagens de iluminação e câmera para nos manter sempre presos ali assim como à deriva no mar – os planos se mantém em numa leve movimentação que num primeiro momento é perceptível, mas que se encaixa no subconsciente nos fazendo jamais esquecer do quão ainda inóspito é aquele espaço e quão estão em abandono por aquilo que é externo a ele. Um ambiente de desgraça. Há o mistério em se descobrir que porra de criatura é esta nos primeiros minutos, que acaba por se encaixar na curiosidade do espectador em saber como diabos é o formato do monstro. Algo mostrado aos poucos (deixou de ser artifício novo há pelo menos uns 40 anos, mas funciona quando bem arrumado).

A tal criatura é formatada num misto entre efeitos de computação gráfica e maquiagem que oferecem competência sem contraindicações, e some-se a isto o gore de alguns ataques (algo que poderia até ser mais bem explorado já que se escolhera este caminho). Inclusive há uma certa evolução da figura que vai num crescer evolutivo a cada vez que se alimenta do sangue da tripulação, e as lentes a vão monstrando cada vez mais. Esta escolha progressiva entre evolução do personagem e sua amostragem, talvez seja um dos pontos mais espertos da fita. Porém mesmo com este acerto, o enchimento de saco do excesso de jumpscares como ferramenta passa do ponto e na maioria das vezes com cortes e planos óbvios ao susto que apelam para uma cacofonia sonora que acaba por não impactar como deveria. Como algo que qualquer filme preguiçoso poderia se instrumentalizar. O filme todavia, não se roga em querer inventar nada e parte para o descambo de suas escolhas, estúpidas ou não. É uma pena diante das possibilidades, mas mantém-se como ordinário e jamais como desastre. Inclusive tem alguns acertos divertidos como quando por duas vezes tem a energia em estraçalhar uma criança, seja no ataque monstruoso a ela ou quando a queima com a luz do Sol – algo pouco usual ainda no terror mainstream, principalmente nos modernos mais assexuados. Estas escolhas tiram um pouco da obviedade da fita. Assim como sua rebuscada imaginação e trabalho de arte para o navio Demeter, que quase chega a ter personalidade própria devido ao esmero do trabalho e do bom uso dessa característica. Em termos de produção o filme realmente alopra ao construir uma atmosfera opressora. Segura bem a duração do material. Com a união disso aos usos de claro e escuro na iluminação e perspectivas do extracampo que buscam manter o monstro sempre à espreita. Presente por ali, como se nunca saísse do cangote da tripulação. Inclusive em seu período de dormida nas manhãs, sua energia consegue ser mantida como presente, em corredores sujos, pessoas infectadas e aspecto de podridão.

Ao que se propõe logra interesse em suas escolhas e mais diverte do que enche o saco no final das contas. E consegue ainda a façanha de ter uma cena final tanto absurdamente irritante e imbecil tanto quanto deliciosa imageticamente. Meio que resume bem o projeto. Com ares de busca por uma futura franquia (como é de praxe de qualquer obra de terror moderna que leve em consideração o tamanho dos mitos que usam em seus projetos), o material finaliza com sabor agridoce por conta do enchimento de saco por buscar desesperadamente algo a mais que não se atenha ao fechamento do filme que se tem nas mãos, principalmente quando aposta no protagonista sobrevivente que de tão sem graça que nem o citei por aqui. Mais um que tem uma condicionante crítica interessante – um médico negro que não consegue emprego por conta de sua cor – que logo é jogada as favas somente pelo tesão do suposto comprometimento do filme com pautas importantes. Talvez por isso a obra propunha um protagonismo dividido entre homem negro e a citada mulher, duas figuras altamente tratadas com subserviência de acordo com a época que o filme é retratado, assim como as permanências históricas contemporâneas vinculadas a estas figuras. Mas nada disso soa organicamente ou causa um interesse mínimo que seja para além da citação. Então, eu aqui tergiversando ou não, o material oferece violência, opressão ambiente e enchimento de saco em diferentes proporções, mas causa interesse. Violência e Drácula sempre combinam.

Artigos

II SINISTRO FEST 2023 - ENCERRAMENTO

PREMIAÇÃO DO APAVORAMENTO

II SINISTRO FEST 2023 - ENCERRAMENTO E PREMIAÇÃO. Foto: Ted Rafael
II SINISTRO FEST 2023 - ENCERRAMENTO E PREMIAÇÃO. Foto: Ted Rafael

O aspecto de terror via antologia causara furor nos mais variados trabalhos. Como exemplo histórico há de se citar as influências macabras destes tipos de materiais antológicos como forma de expressão ao horror/terror. Nisso há o sagaz José Mojica Marins – o nosso Zé Do Caixão – que usara destas influências para construir algumas de suas mais horroríficas peças, como cito na crítica do filme Estranho Mundo de Zé do Caixão (Estranho Mundo de Zé do Caixão, 1968) – “Antologia. Assassinato metendo a mão no cadáver que se justifica por instinto e tesão”:

É sabida a predileção do Mojica por quadrinhos – o cara tinha uma coleção monstra começada na infância – e juntara isto com seu fascínio pelo pavoroso quando se deparava com material de apavoramento escroto das mais variadas editoras americanas, tais quais a Fawcett Comics (1938-1980), Avon Periodicals (1941), a revista Creepy (1964-1983), entre outras. Muitas delas eram marcadas pelo caráter dos pequenos contos grosseiros num estilo que teria sua popularização em várias mídias (contando com a inspiração anterior na literatura de horror), e a posteriori nos materiais das séries televisivas como Os Contos da Cripta (Tales from the Crypt,1989-1996), esta criada por William Gaines e Steven Dodd, e filmes como Creepshow - Show de Horrores (Creepshow, 1982) do mestre George Romero e escrito por Stephen King, entre outros tantos materiais feitos no período. Era gente de calibre investindo nisso nos anos 80, e o velho Mojicão já experimentara pra ver se prestava lá em 1968. Mas era no caráter de antologia destas pequenas estórias estraçalhadoras que o velho José Mojica Marins se rebolou pra cima. Sem fuleiragem. (NOGUEIRA, 2021[1]).

Além da antologia vista em Estranho Mundo de Zé do Caixão, Mojica ainda faria outro trabalho desta monta, que seria a obra Trilogia de Terror (Trilogia do Terror, 1968), onde o mesmo dirigira um segmento e outros dois seriam dirigidos por Luís Sérgio Person e Ozualdo Candeias. Inclusive há uma série de médias-metragens alcunhada de Mestres do Horror (Masters of Horror, 2005-2006), que reuniria monstros sagrados clássicos do cinema de horror/terror – John Carpenter, Tobe Hooper, John Landis, Dario Argento, Stuart Gordon, entre outros – em materiais de duração média de 45-50 minutos para demonstrarem sua afeição ao gênero, além de exemplos diversos que seguem esta linha. Este formato permite tanto a diversidade quanto a demonstração de capacidade para criar um material de qualidade e que funcione por si mesmo. As antologias de quadrinhos citadas seguem esta prerrogativa, com personagens aprontados logo de começo com seus conflitos explicitados e a explosão dos problemas em seguida. Não há tempo para devaneios ou pretensas profundidades. Estórias fugazes. O que abre espaço parta a brutalidade, já que o curto formato exige pressa e choque. O horror/terror fora (e é por alguns círculos) considerado como gênero menor – até quando é proposta a existência de temas políticos e sociais por numa determinada esfera crítica (uma conversa mole, porque elementos tais como os citados já eram contemplados), cria-se um subgênero para se diferenciar propositadamente dos alcunhados de inferiores, como fora a invenção da nomenclatura do pós-horror –, e um dos motivos talvez seja por este caráter transgressor que é apelativo para as sensações mais escrotas das criaturas humanas. E a configuração como curta pode servir ainda mais a este propósito. A diversidade citada, amalgamada com as deliciosas más intenções do curto formato introjetam tesão a essa prerrogativa. Permite uma variada tormenta de pensamentos e sensações diante do assistir de vários materiais em acelerada sequência. Não obstante da importância dos longas nalguma programação festivalesca, afinal, o carro chefe tem de ser apreciado. É um esquema já conhecido dos festivais e ao horror/terror/cinema fantástico funciona na variedade citada e nas formas mais variadas de apavoramento.

Carlos Primati. Foto: Arquivo Pessoal
Carlos Primati. Foto: Arquivo Pessoal

O curador Carlos Primati estima que a brincadeira para a escolha dos selecionados teve mais de 600 filmes inscritos para o II SINISTRO FEST 2023. Sobre o modus operandi da curadoria ele explicita que

esses filmes são inscritos em plataformas online. É a FilmFreeway e a Festhome, a gente tem duas plataformas, são inscrições internacionais. Tem muito filme brasileiro, mas tem também filmes de, literalmente, todas as partes do mundo. É uma pena até que países meio obscuros, que seriam interessantes a gente contemplar, as vezes o filme não tinha qualidade suficiente né? E a gente sempre vai pelo critério de qualidade e de poder de entretenimento, de o quanto ele é original, inovador e tal. (PRIMATI, 2023[2]).

E ele continua a afirmar que o seu trabalho opta e

privilegia também a qualidade técnica. As vezes o filme tem um som muito ruim, ele é muito incômodo, na gramática ali, uma câmera muito ruim, a montagem muito precária... São alguns [dos] critérios para desclassificar o filme. Só que obviamente tem filmes que rompem todas as barreiras. Ele consegue ali não levar muito em consideração a linguagem cinematográfica, mas consegue ser uma obra, assim, que cativa por outros critérios. Então não significa que a gente só programa filme bonito e bem feito. (PRIMATI, 2023).

Cabe, de acordo com Primati, a observância do perfil idiossincrático de cada festival. “A gente conseguiu, é, assim, privilegiar a escolha de filmes que fossem um entretenimento mais interessante, mas ao mesmo tempo tivesse ali um grau de provocação, de diferentes manifestações ali do que poderia ser o terror.” (PRIMATI, 2023). O lance é se resolver dentro dos critérios (maleáveis sim como afirmado fora) da curadoria e lidando com as dificuldades de listagem de filmes a partir de um severo afunilamento que é de praxe da programação de todo e qualquer festival. Ele continua expondo que se informa de “quais são as sessões, se tem recortes específicos e qual a duração total do festival.” (PRIMATI, 2023). A depender também dos tipos de filmes inscritos. Afinal, alguns recortes a serem especificados seriam projetados através daquilo que fora apresentado nos atos de inscrição dos mais variados realizadores. Um recorte pode forçosamente se criar a partir disso. Há também o caráter de busca por uma originalidade mínima, que fuja da mera imitação por si só.

A gente não coloca ali, necessariamente, filmes óbvios, né, filmes que muitas vezes são diluições de obras que a gente já conhece, porque inevitavelmente tem cineastas iniciantes, uma galera que gosta de terror mas, tem um repertório muito limitado, uma produção de hollywood, que acaba assistindo Invocação do Mal e esse tipo de filme de susto, de fantasma, de possessão... E faz imitações baratas disso. É muito difícil filmes assim entrarem, da minha parte. Pra gente não contribui muito porque são cópias pioradas de filmes são tecnicamente bem feitos e bem sucedidos, então a gente vai optar por mostrar algo diferente. (PRIMATI, 2023).

E foi nesse diferente – vinculado sim ao entretenimento – que o festival se formatara tentando agarrar públicos múltiplos que se conflagrassem com um tipo de material que assim os satisfizesse, e que assim trouxesse algum ineditismo que fosse, principalmente por serem produções até então pouco conhecidas do grande público, mas com apelos do gênero que permitissem esse tesão pelo horror/terror/cinema fantástico. A abundância de estilos e formas é salutar exatamente para um crescer dentro das próprias maneiras de se assustar ou causar quaisquer sensações que estes estilos já alopram a tanto tempo. Um festival com recorte de gênero acaba por apostar bastante na multiplicidade logo no seu nascedouro.

Wesley Gondim no II SINISTRO FEST 2023. Foto: Ted Rafael
Wesley Gondim no II SINISTRO FEST 2023. Foto: Ted Rafael

Um dos organizadores do tetricamente assombroso evento, Wesley Gondim, afirma que a concatenação da origem do SINISTRO FEST viera através da circulação do seu filme curta-metragem Para Minha Gata Mieze (Para Minha Gata Mieze , 2018) em festivais e mostras do gênero, o que o levara a conhecer gente ligada no esquema do cinema fantástico – curadores, diretores dos festivais –, e perambulando por eventos de parecido escopo percebera que no Ceará (e no Nordeste) não havia um desta envergadura em específico. Além do fato do ineditismo de vários destes filmes para o público em geral e realizadores na força de, segundo Wesley, “poder assistir vários filmes que a gente não tem acesso, e não teria acesso de outra forma né? [São] muitos filmes interessantes que não andam no circuito tradicional, assim, e nunca que a gente veria isso num cinema num shopping.” (GONDIM, 2023[3]) Sobre o formato, Wesley afirma ter sido mais interessante manter um esquema tradicional de festivais com muitos curtas e alguns longas, e por conta de que o longa “ele tem uma hora e meia e consegue pegar um espaço que teriam vários curtas-metragens naquele local né? Mas ao mesmo tempo também é interessante a gente ver como é um longa-metragem, porque são [formatos] diferentes.” (GONDIM, 2023). “A diferença da forma como você conta uma estória, num longa você consegue contar uma estória maior, com mais personagens, consegue ter muito mais coisas e aprofundar mais em fotografia, aprofundar mais, assim, na própria narrativa, e na construção dos personagens.” (GONDIM, 2023). E exatamente pelo curto formato que propicia essa diversidade e busca por resultado expresso, ele continua que

em compensação no Curta-metragem você consegue ter mais perspectivas, você pode ver vários estilos de curta, desde animação experimental a um filme no formato thriller mesmo, suspense policial, a um gore bem absurdo, ou um filme mais psicológico, ou aquelas coisas muito doidas. Tem de todo tipo de coisas que você pode colocar num curta-metragem. (GONDIM, 2023).

A experiência ao denotar as várias maneiras de destroçamento – físico, mental, social, etc – já traz a reboque o tesão não só pela novidade, mas pela catarse que estas próprias novidades podem ensejar. A liberdade de ação e narrativa, a disparidade entre filmes que se seguem, e os debates que os mesmos podem inferir se jogados uns contra os outros. A força destas escolhas é salutar por conta do agregado do que fora citado até aqui. A concatenação oportunista em aterrorizar é tão deliciosa, que se transmuta (e transgride) dos mais invocados modos para o nosso atemorizo e deleite.

Filmes premiados no II SINISTRO FEST 2023. Fotos: Divulgação.
Filmes premiados no II SINISTRO FEST 2023. Fotos: Divulgação.

VENCEDORES DO II SINISTRO FEST 2023

TROFÉU QUIBUNGO MELHOR LONGA-METRAGEM
Verão Fantasma (Verão Fantasma, 2022) [horror / musical - 1h 54 min – Brasil], de Matheus Marchetti. “Em algum lugar no litoral brasileiro, dois adolescentes se unem sobre o mistério de uma criança desaparecida. Eles acabam se apaixonando enquanto investigam ocaso, mas seu romance florescente é ameaçado por forças sinistras que espreitam sob aquela idílica paisagem de verão.” 

TROFÉU QUIBUNGO MELHOR CURTA INTERNACIONAL
Himo (Himo, 2022) [horror, bodyhorror - 18 min – Finlândia], de Azh Boyzz, Teemu Saarinen e Ville Aittokumpu. “HIMO é uma história carnal sobre a luxúria e a necessidade de satisfazer o apetite. Para manter o controle, você deve ser capaz de ver o seu lado cru.”

TROFÉU QUIBUNGO MELHOR CURTA NACIONAL
Promessa de um Amor Selvagem (Promessa de um Amor Selvagem, 2022) [suspense - 23min – Brasil], de Davi Mello. “Depois de invadir uma festa, um jovem descobre que esta será sua última noite.”

TROFÉU QUIBUNGO MELHOR FILME CEARÁ SINISTRO
Noturno (Noturno, 2022) [suspense - 22 min – Ceará], de Irene Bandeira. “Um amanhecer na vida de Manoel, vigia noturno em uma grande casa abandonada. Ao anoitecer, os mortos começam a vagar sem rumo pela cidade. Manoela guarda ansiosamente a visita de Estela.”

TROFÉU QUIBUNGO MELHOR ROTEIRO ORIGINAL CEARÁ SINISTRO
Noites em claro (Noites em claro, 2022) [suspense - 20 min – Ceará], de Elvis Alves. “Carlos, um entregador de comida, precisa lidar com o apavorante toque de recolher imposto pela polícia em sua comunidade enquanto tenta lidar com a presença de uma entidade sobrenatural.”

TROFÉU QUIBUNGO MELHOR ARTE E FIGURINO CEARÁ SINISTRO
Sistema Isolado (Sistema Isolado, 2023) [sci-fi - 25 min – Ceará], de Bruno Albuquerque. “Tomado por um calor intenso, o mundo tornou-se um lugar desolado e inóspito. Uma jovem sobrevivente luta diariamente para permanecer viva, lidando com temperaturas escaldantes, fome e os sobreviventes restantes.”

MENÇÃO HONROSA
Casa de Bonecas (Casa de Bonecas, 2023) [horror / sci-fi / queer- 15 min – Brasil], de George Pedrosa. “Nós, três profetas imateriais de rosa que seduzem com corpos brilhantes e desejos sombrios. Estaremos sempre dentro do coração um do outro. Dia após dia sofremos mutações e ficamos muito mais fortes.”

MENÇÃO HONROSA
Deadline (Deadline, 2023) [animação - 13 min – Israel], de Idan Gilboa. “"Deadline" é um curta-metragem de comédia ácida em stop-motion que explora o complexo equilíbrio de poder entre a burocracia, a morte e a devoção felina dos idosos. No centro da trama, destacamos a história de uma corajosa amizade e solidariedade entre duas senhoras idosas que estão fartas do desrespeito e da indiferença da sociedade.”

MENÇÃO HONROSA
Aratu (Aratu, 2022) [horror - 8 min – Brasil], de Firmino de Almeida. “Uma mãe solteira, há muito tempo separada de seu filho, reencontra-o enquanto trava uma batalha por seu direito à habitação em uma favela. Enquanto isso, uma figura ancestral do folclore brasileiro emerge no cenário.”

Irene Bandeira. Diretora do filme Noturno (Noturno, 2022). Foto: Ted Rafael
Irene Bandeira. Diretora do filme Noturno (Noturno, 2022). Foto: Ted Rafael

Elvis Alves. Diretor de Noites em Claro (Noites em Claro, 2022). Foto: Ted Rafael
Elvis Alves. Diretor de Noites em Claro (Noites em Claro, 2022). Foto: Ted Rafael

Netinho Nogueira. Diretor de Arte e Figurinista de Sistema Isolado (Sistema Isolado, 2023). Foto: Ted Rafael
Netinho Nogueira. Diretor de Arte e Figurinista de Sistema Isolado (Sistema Isolado, 2023). Foto: Ted Rafael

NOTAS

[1] Crítica do filme Estranho Mundo de Zé do Caixão (Estranho Mundo de Zé do Caixão, 1968) – Antologia. Assassinato metendo a mão no cadáver que se justifica por instinto e tesão. Cineplayers. 2021. Disponível em: https://www.cineplayers.com/criticas/estranho-mundo-de-ze-do-caixao-o

[2] PRIMATI, Carlos. Carlos Primati: Depoimento [out. 2023]. Entrevistador: Ted Rafael. Ceará, 2023. Arquivos de áudio digitais. Entrevista concedida através do programa Whats app, em decorrência da criação do artigo para o site Cineplayers “II SINISTRO FEST 2023 - ENCERRAMENTO”.

[3] GONDIM, Wesley. Wesley Gondim: Depoimento [out. 2023]. Entrevistador: Ted Rafael. Ceará, 2023. Arquivos de áudio digitais. Entrevista concedida através do programa Whats app, em decorrência da criação do artigo para o site Cineplayers “II SINISTRO FEST 2023 - ENCERRAMENTO”.

Equipe do II SINISTRO FEST 2023. Foto: Ted Rafael
Equipe do II SINISTRO FEST 2023. Foto: Ted Rafael

COBERTURA COMPLETA - SINISTRO FEST

ABERTURA -  II SINISTRO FEST 2023
DIA 001 - 03/10 - II SINISTRO FEST 2023 
DIA 002 - 04/10 - II SINISTRO FEST 2023     
DIA 003 - 05/10 - II SINISTRO FEST 2023
DIA 004 - 06/10 - II SINISTRO FEST 2023 
DIA 005 - 07/10 - II SINISTRO FEST 2023 

Artigos

II SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 – 07/10/2023

Sobrenaturoso quinto dia

SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 - 07/10/2023. Foto: Divulgação
SINISTRO FEST 2023 - DIA 004 - 07/10/2023. Foto: Divulgação

O que é sobrenatural ou inexplicável acaba por trazer a reboque a curiosidade tácita num misto com o receio daquilo que o porvir pode aprisionar, seja física ou mentalmente. E é neste desconhecido transcendental que se metamorfoseia o horror/terror em vários mitos e perspectivas diversas para que os ensejos sobrenaturais possam aloprar. É o velho medo do desconhecido. E o que é tão intrigante quanto sua própria existência é o fato do incógnito ser possivelmente presente. E o que diabos ele esconde. A busca por esta sensação que numa realidade nossa extra-diegética seria, talvez, inexplicável, o cinema a usa como quer e nos trata como cobaias para se vender. Como numa Placa de Petri para o extraordinário ambulante e persecutório do pavor. E por vezes isto funciona muito bem.

Seance (Seance, 2021). Foto: Divulgação
Seance (Seance, 2021). Foto: Divulgação

Seance (Seance, 2021) [suspense - 16 min – Israel], de Osher Bet Halachmi. Sessão Boitatá. Competitiva Curta Internacional.

Reza e suposto exorcismo. Curta-metragem israelense que lida com o ambiente de conflito – algo caro àquela região –, e o usa não só como pano de fundo da narrativa, mas como base de sua estrutura. Com uma conflagração de possessão demoníaca que parte num crescente objetivado no sobrenatural de início, mas se prova como farsa concatenada como um trote a um companheiro de barracão militar. Um coito interrompido via um sobrenatural fakeado. Nisso uma câmera em movimento em ambiente de guerra, alimentando a tensão. Um trote no mais novo. E eis que essa interrupção não fica de graça. O sujeito vilipendiado tensiona a obra ameaçando os presentes com seu fuzil, o que gera agora uma tensão calcada no real de guerra. Porém esta mostra-se somente com um susto. Material bem conduzido e com o questionamento de até onde se deve ir e o porquê que este tipo de ambiente gera estas marmotas. Faltou morrer alguém pra ser mais impactante, mas diverte em sua jornada.

Sabbath (Sabbath, 2022). Foto: Divulgação
Sabbath (Sabbath, 2022). Foto: Divulgação

Sabbath (Sabbath, 2022) [horror / drama - 14 minFrança], de Alexandra Mignien. Sessão Boitatá. Competitiva Curta Internacional.

Filme de ritual. Com os cacoetes que fizeram o subgênero dos filmes de bruxaria conhecidos, mas aqui tendo espaço para o revés dos perseguidos. Clima de incipiente tensão, que vai num crescer abusador mediante as proposições dos personagens a reagirem à ambientação por ora limpa e desobscurecida, mas que funciona com fulgurosa opressão por conta das perseguições históricas vinculadas a bruxaria que o filme incita ao debater no que pode ser bizarro e misterioso. O que culmina no seco final vingativo e sangrento, e não menos que catártico. A escolha de decupagem sem firulas casa bem com a proposta escolhida.  

Germen (Germen, 2023). Foto: Divulgação
Germen (Germen, 2023). Foto: Divulgação

Germen (Germen, 2023) [animação / experimental - 17 min – Colômbia], de Camilo Lopez Mondragon e Luisa Fonseca Bernal. Sessão Boitatá. Competitiva Curta Internacional.

Talvez a animação mais experimental do II SINISTRO FEST 2023. Um preto e branco deliciosamente macabro com uso categórico de variadas técnicas como o stop motion, material 2D, 3D, marionetes, gravação tradicional, 2d com rabiscos e por vai. E com uma ótima trilha em pura lombra alucinógena. Uma colcha de retalhos de imagens e sons. Com figurações diversas, com mulheres e bonecos parindo, mostrando um espaço de caos, que se transfigura de modo compreensível para termos temos noção do significado destas escolhas estéticas através dos olhos do protagonista. Um ser construído de pedaços de criaturas diversas que busca entender o novo significado de sua re-existência.  Um Frankenstein. A aposta nessa estrutura atravessada de opções diversas que se multiplicam, nos oferece o sensorial de presente através da prisão deste personagem.

The 6 Relics of Helena Mason (The 6 Relics of Helena Mason, 2023). Foto: Divulgação
The 6 Relics of Helena Mason (The 6 Relics of Helena Mason, 2023). Foto: Divulgação

The 6 Relics of Helena Mason (The 6 Relics of Helena Mason, 2023).  [suspense / horror - 10 min – Espanha], de Joseph Díaz. Sessão Boitatá. Competitiva Curta Internacional.

Mais um material espanhol a mostrar a diversidade horrorífica daquelas paragens. Filme de mistério e bruxaria sem surpresas e grandes pretensões, porém que acerta na sua correta condução rotineira da decupagem, promovendo um espetáculo esperto de tons de cores e lida com o sobrenatural insidioso. Fotografia em tons azulados no amedrontamento e quentes na tortura. Óbvios, porém funcionais e somados a bons e honestos sustos. Mantém as portas escancaradas para um interesse entre o místico/mágico via superstição justificada e uma crítica social que se encaixa de maneira coerente. Num discurso sobre a violência contra a mulher. E usar da bruxaria resgata de forma gaiata –  e cruel historicamente – a trajetória das supostas bruxas que torturadas e mortas foram em períodos de trevas ocidentais, que agora teriam espaço para se vingarem de antigos e novos vilipêndios.

Wind Princess (Wind Princess, 2023). Foto: Divulgação
Wind Princess (Wind Princess, 2023). Foto: Divulgação

Wind Princess (Wind Princess, 2023) [fantasia - 15 min – Brasil], de Chris Tex. Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

Parte de uma homenagem frontal ao trabalho de Hayao Miyazaki e o Studio Ghibli na obra Nausicaä do Vale do Vento (Kaze no tani no Naushika, 1984), sobre os quais eu particular e ignorantemente não conheço porra nenhuma. Possui visual auspicioso e acachapante com escolhas ousadas de fotografia com abertura óbvia para o uso de trucagens como efeitos especiais diversos, numa conjuntura que nos faz adentrar no universo de forma natural e sensorial. Com estofo e criatividade. Um clima de fantástico presente do começo ao fim nos atendo ao realismo mágico pelo qual o próprio Studio Ghibli atrelado é. Chris Tex aqui tem a sagacidade necessária para levar um projeto desta envergadura visual adiante, se despreocupando com o grafismo que um real endinheirado possibilitaria tal adaptação noutros moldes. Tudo é contornado com a vantagem do equilíbrio entre a tensão leve daquele universo e o lúdico existente ali. Um experimento visual instigante. 

Texto para a cobertura do Sinistro. Artigo Festival II SINISTRO FEST 2023.

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II SINISTRO FEST 2023 - DIA 004 – 06/10/2023

Apavorador quarto dia

SINISTRO FEST 2023 - DIA 004 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael
SINISTRO FEST 2023 - DIA 004 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael

Um dos pontos nevrálgicos de interesse para o horror/terror é a prioridade do gênero em causar sensações mais radicais no expectador, entre elas o medo. E existem diversas formas de contemplar esta questão, desde o medo do desconhecido ao pavor do que se conhece e se sabe o quão danoso pode ser. Dentre estas versões aplicadas ao pavor, o que a busca dentro delas é sagaz é a capacidade de catarse que o gênero tem em proporcionar no seu findar, principalmente. Porém, esta catarse se dá através de uma geração de sensações que obviamente dependem da recepção de cada indivíduo. Como um sujeito pode sentir tesão numa violência torturante (com o medo embutido), ou simplesmente outra figura se aterrorizar nauseabundamente com o mesmo ocorrido. O fato é que o horror/terror subverte questões e causa discórdia entre os vários envolvidos, e cinema não é exatamente isto também? Existe como forma de incômodo e pancadaria. 

SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael O Medo é Só o Começo... (O Medo é Só o Começo..., 2023). Foto: Divulgação

O Medo é Só o Começo... (O Medo é Só o Começo..., 2023) [documentário - 1h 21 min – Brasil], de Rafael Van Hayden. Sessão Boitatá. Competitiva Longa-metragem.

Documentário acerca do horror/terror no Brasil. Doc tradicional. Com excessos de talking head e trechos dos filmes intercalando os depoimentos, feito com orçamento curto (vide algumas entrevistas feitas online). O que interessa nesse trabalho é a prioridade dos depoimentos. Dar espaços para os artífices da desgraça avançarem no debate sobre a relevância desse nosso imaterial materioso do horror/terror nacional. Entre os discursos dos realizadores envolvidos um ponto que é teimosamente explicitado é o fato de se usar do terror pra exorcizar demônios internos, angústias e fuleiragens outras. Como forma de catarse. E encaixa nisso a atenção que você dá pra uma coisa nova, por mais horrorífica que a mesma assim seja. E como afirma o diretor – e supervisor de efeitos especiais – Kapel Furman, uma forma de repulsa é o objetivo, sim, mas que mantenha o interesse, como um sujeito bebendo aguardente, sabendo que o sabor de algumas é brutal, mas tá ele se embriagando com interesse (esse exemplo último foi meu, não vamos meter Kapel nisso). Kapel ainda complementa que o medo existe como efeito colateral, e não como fim. Sobre a catarse que o gênero enseja, a identificação da subversão do monstro ao mundo comum é ponto invocado também, afinal o monstro é um transgressor à ordem social vigente estabelecida. Um pária. Seja um assassino, ou um monstro que vive num armário. É sagaz entender como estas proposições se mantém ativamente vinculadas ao terrorífico, portanto, e sacar as estratégias que podemos perceber – e criar – sobre a consciência do espaço que se atinge com o terror no Brasil. Petter Baiestorf é um que afirma que parece que realizadores brasileiros tem muita vergonha em fazer cinema de gênero. E ainda cita as possibilidades de se discutir muitas coisas interessantes com o cinema de gênero. Principalmente por o cinema de terror brasileiro ser muito heterogêneo. Cinema de terror tem que ser radical na forma e na política. Tem que incomodar. Se não faz mal a ninguém não serve.

SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael Tormenta (Tormenta, 2023). Foto: Divulgação

Tormenta (Tormenta, 2023) [horror / suspense - 6 min – Ceará], de Eloi de Oliveira, Joseph Argus, Eduardo Magalhães e Fábio Oliveira. Sessão Labatut. Competitiva Ceará Sinistro.

Curtíssimo cearense feito por estudantes de cinema que prioriza a experimentação de recursos num iniciar próprio dos criadores dentro do gênero de cinema fantástico. Aposta num preto e branco por corredores numa correria incessante a fugir de um som persecutório. Corretinho na sua gênese, mantém o interesse dentro de sua duração de 375 segundos.

SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael Casa de Bonecas (Casa de Bonecas, 2023).Foto: Divulgação

Casa de Bonecas (Casa de Bonecas, 2023) [horror / sci-fi / queer- 15 min – Brasil], de George Pedrosa. Sessão Quibungo. Competitiva Curta Nacional.

Discurso queer logo de cara e desbocadamente divertido, pra animar pro que viria a seguir. Revelações sobre as questões sexuais e suas solidões, levando isto no sarro. Depois dos apontamentos iniciais de suas proposições sexuais o filme se lança numa experimentação lisérgica, uma dança de corpos com ótimo uso da trilha e do som, como forma a transportar o espectador em busca das sensações que a fita preconiza em apostar. Como o tesão e a confusão – sons metálicos apostando nesta confusão e desconforto, que a imagem já aplicava. Vômitos e marmotas diversas também fazem parte do jogo. O sensorial como algo absolutamente intrínseco não só ao cinema, mas sobre os questionamentos iniciais sendo levados a cabo por imagens diversas em viagens que demonstram a vontade de existir.

SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael Venus (Venus, 2023). Foto: Divulgação 

Venus (Venus, 2023) [horror / experimental - 10 min – França], de Mickaël Dusa e Jolan Nihilo. Sessão Quibungo. Competitiva Curta Internacional.

Seboso. Alien? Criança sai dela. E ela come a criança. Gore. Asqueroso. Cheio de gosmas. Maravilha. Presa num banheiro imundo. Atuação difícil. Muito boa. Som bem usado. Um estupro. É isso. Um curta alegórico que versa sobre a condição do sofrimento da mulher diante da violência. Com ela nua repleta de gosma pelo corpo se debatendo desesperadamente com dor e sofrimento enquanto o pavor a consome. Excelente uso do espaço cênico para a proposição do desespero assim com a atuação sensacional, que segura a experimentação e loucuras compostas como estratégia. Visceral e grosseiro.

SINISTRO FEST 2023 - DIA 005 - 06/10/2023. Foto: Ted Rafael Un Día Cualquiera (Un Día Cualquiera, 2023). Foto: Divulgação 

Un Día Cualquiera (Un Día Cualquiera, 2023) [horror / suspense - 1h 30 min – Espanha], de José Texeira. Sessão Quibungo. Competitiva Longa-metragem.

Discussão política. Mataram um amigo. Era só pra assustar. Vai e volta dos vigaristas. Umas 3 vezes. E funciona. Escolhe um troca-troca de surpresas para se vender narrativamente com citações políticas sarcásticas que versam sobre controle e decisões escrotas, que é algo que o filme se propõe a fazer em seguida. Meio que prepara quem o assiste para aquilo, com algumas dicas sutis, mas ainda conseguindo surpreender com as maneiras como os personagens vão passando por surpresas impostas. Funciona diegeticamente como um experimento social bizarro ao apostar nos limites humanos para a desgraça e o quão longe podemos ir não só por nossa sobrevivência, mas por uma mentalidade gananciosa e enganadora que nos é oferecida como meio a mitos de oportunidade como fim. Nisso o material propõe – e sem deixarmos de ter alguma empatia por aquelas figuras – e consegue equilibrar bem nesse ponto. Mesmo que assistir as hienas se mastigando seja salutar e divertido, mas ainda são humanos ali com uma ponta de empatia. As ações interessam mais que a forma aqui, com uma decupagem esperta e uma montagem competente separando bem os núcleos a obra se processa, afinal o que importa são as ações em seguida. O público já foi capturado. O lance é manter a tensão. E nisso aqui há um bom acerto. A subversão dos supostos finais e surpresas mantém o filme firme, e é de qualidade perceber que não cai na esparrela dos falsos finais cansativos. Vai apontando caminhos de forma orgânica e surpreendente em diversos cortes. E o plano final, nas mais grosseira cara de pau irônica, finaliza bem a parada.

Texto para a cobertura do Sinistro. Artigo Festival II SINISTRO FEST 2023.

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II SINISTRO FEST 2023 - DIA 003 – 05/10/2023

Encarcerador dia terceiro

SINISTRO FEST 2023 - DIA 003 – 05/10/2023. Foto: Ted Rafael
SINISTRO FEST 2023 - DIA 003 – 05/10/2023. Foto: Ted Rafael

E o SINISTRO segue aterrorizando. Uma questão presente nestas escolhas de fitas, seria a proposição ao aprisionamento humano, seja ele físico, mental, estrutural, biológico ou por vias de controle social. Uma motivação clássica aos filmes de horror/terror e cinema fantástico, já que o conflito se estabelece com algum tipo de apoderação qualquer que seja. Ou por uma discordância levada a cabo ao delírio como é percebido em Ciclo (Ciclo, 2023); passando pela tortura física em calabouços como é disposto em El Semblante (El Semblante, 2023); ou como forme de controle social em The Beast (The Beast, 2023). A prisão nos é forçada e cabe às escolhas futuras que fazemos, as maneiras com as quais vamos lidar com as espécies de confinamento imposto – ou autoimposto (quem sabe?).

El Semblante (El Semblante, 2023). Foto: Divulgação
El Semblante (El Semblante, 2023). Foto: Divulgação

El Semblante (El Semblante, 2023) [horror - 15 min – Espanha], de Raúl Cerezo e Carlos Moriana. Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

De época. Tortura. Inquisição. Reza do mal. Caça às bruxas. Conflito entre mestre e inquisidor. A inquisição como panorama de fundo motivado para a existência tácita dos personagens ao se debater tortura, autoridade e violência contra a mulher. Câmera usada de forma tradicional, o velho e funcional plano e contra-plano serve bem ao direcionar a angústia e surpresa perto do fim, onde o choque narrativo e visceral importa mais do que o eixo da forma rebuscada que inventada fosse. Com movimentos de câmera leves num crescente diante da tensão, onde de início os planos estáticos vão dando lugar à mobilidade conforme o recrudescimento severo das questões levantadas. O tal semblante da dor. Atuação foda do trio principal. O eixo da prisão do pai vai se configurando em puro desespero quando percebe que sua filha poderá ser torturada pela aparelhagem de flagelação que o mesmo fora obrigado a criar para um inquisidor da Igreja Católica. A filha Elena acaba por se lascar – ao ser supliciada duma maneira escrota que envolve empalamento sexual. E o pai vê. A face da dor que o inquisidor tinha tesão em conseguir não era da torturada, mas a do pai.

The Beast (The Beast, 2023). Foto: Divulgação
The Beast (The Beast, 2023). Foto: Divulgação

The Beast (The Beast, 2023) [folk horror - 23 min – França], de Joris Laquittant. Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

Folk Horror. Caça nos Matos. Matança de porco. Incitação do garoto na caça. Estranhamento. Câmera lenta, sorrisos e trilha assombrada. Ritual. Sangue na cara do primo. Boa decupagem. Bons sustos. Genuínos. O filme vai te jogando essa gama de elementos enquanto monta uma estratégia de surpresa programada bem inspirada no M. Night Shyamalan, prontamente nas suas obras Sinais (Signs, 2002) e A Vila (The Village, 2004), seja no suspense visual de ambas – tem até a putaria de susto no milharal – ou na surpresa da monstruosidade “falsa” do segundo. Há a exigência de um treinamento de iniciação pro garoto, que é incumbido de passar por algumas provas, nas quais se vê sem saída, já que aquele grupo o força na marra a desenvolver-se nas obrigações ritualísticas envolvidas. Consegue casar bem o ritual e o sobrenatural fake, afim de gerenciar o espectador no interesse de como vai ser o desfecho desse negócio.

Deadline (Deadline, 2023). Foto: Divulgação
Deadline (Deadline, 2023). Foto: Divulgação

Deadline (Deadline, 2023) [animação - 13 min – Israel], de Idan Gilboa. Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

Animação stop-motion. Deliciosa, de grotesca e ingênua brutalidade que diverte bem. Velhinha tenta encarar uma fila de espera num banco no qual persiste exigindo uma burocracia tecnológica com a qual ela tem o seu próprio ritmo para lidar, nisso a indiferença quanto a sua condição por parte daqueles que a circundam só cresce, o que a faz se comprometer em estraçalhar todos sob os olhares do anjo da morte que nada tem a fazer além de fazer a contagem de corpos. Velhinhas armadas até os dentes para defender não só suas existências, mas para promulgar uma vingança por sobre os que não as trataram bem. A animação tem uma movimentação fluida e com o aporte certinho para o humor ácido que carrega, com direito a miolos estourando, desmembramentos diversos e proteção ao gato querido pelas idosas. A opressão silenciosa sendo resolvida com muito barulho é a esperta mensagem desse material.

Ratón de Biblioteca (Ratón de Biblioteca, 2023). Foto: Divulgação
Ratón de Biblioteca (Ratón de Biblioteca, 2023). Foto: Divulgação

Ratón de Biblioteca (Ratón de Biblioteca, 2023) [horror - 13 min - Espanha], de Javier Yañez Sanz. Sessão Quibungo. Competitiva Curta Internacional.

Irene busca uma saída para sua prisão de vida – com o comodismo conservador na manutenção daquilo que é mais socialmente aceito e assim deve ser contemplado e continuado – e acaba recorrendo a uma biblioteca com criaturas internas esquisitas. Aproveita bem o espaço fechado da biblioteca que serve exatamente para libertar através do conhecimento, porém há os movimentos de captura ao lidar com o terror das criaturas. E já rola um monstro, com pós-momentos de estraçalho corporal, com efeitos de maquiagem altamente decentes. Monstro escroto inclusive no visual de seus vários orifícios na cabeça, numa demonstração daquilo que nada a ele escapa. E trocar a carceragem anterior por este valeu a pena? O sangue e tripas dos intestinos delgado e grosso podem responder esta pergunta com mais precisão.

Ciclo (Ciclo, 2023). Foto: Divulgação
Ciclo (Ciclo, 2023). Foto: Divulgação

Ciclo (Ciclo, 2023) [sci-fi - 1h 25 min - Brasil], de Ian SBF. Sessão Quibungo. Competitiva Longa-metragem.

Aqui um dos seis longas exibidos no SINISTRO FEST. Um protagonista conselheiro ou psicólogo pra tentar ajudar a galera segue sendo cismado com o que o cerca, e que não acredita, de fato, estar fazendo algo de positivo para os seus companheiros. Até alguém morrer na sua frente e um segredo ser revelado. A paranoia crescente como uma doença faz com que as figuras se encaixotem em espécies de abrigos retro futuristas supostamente metidos a hiperbáricos, que sirvam para mantê-los presos e lidando com seus velhos vícios, desde carência à consumo. O filme usa bem da paleta de cores para se vender como troço claustrofóbico, que versa nas cores os anseios dos personagens, além de causar um destaque interessante daquilo que o cercam. Uma esperteza marota essa escolha, como quando o amarelo vai mostrando uma mediana sujeira e desconforto enquanto o vermelho intriga mais e denota o perigo, e as cores frias a podridão. Sobre a câmera, inclusive, tem um plano em sues primeiros minutos que é bem esperto ao propor o fechamento dos espaços. Um contra-plongée no protagonista mostrando o mesmo preso num ambiente fechado e opressor com o teto bem próximo de sua cabeça. Para deixar o espectador dentro daquela prisão. A decupagem se vende em muitos planos fechados e médios no máximo, de conjunto, bem poucos. Isolamento e depressão das pessoas, montadas com estas escolhas. A doença mental do medo de sair. Ciclos de tempo como fobia. Paranoia de novo. Cenário foda. Claustrofobia. Personagens em crescente tensão como siris numa lata. A surpresa da descoberta é tramada como algo a ser não exaltado, mas, sim, vilipendiado pelos paranoicos, que céticos ficam com qualquer mudança. Por isso mesmo todos papocam no encerramento.

Texto para a cobertura do Sinistro. Artigo Festival II SINISTRO FEST 2023.

Artigos

II SINISTRO FEST 2023 - DIA 002 – 04/10/2023

Estraçalhador dia segundo

II SINISTRO FEST 2023 - DIA 2. Foto: Ted Rafael
II SINISTRO FEST 2023 - DIA 2. Foto: Ted Rafael

O segundo dia do SINISTRO FEST preconiza alguns elementos caros ao horror que se exemplificam nas 5 obras aqui citadas, e um dos principais pontos em comum dalgumas delas é o uso da violência extrema como forma de comunicação abusiva para com o expectador. A sensação de asco é ajambrada pelo gênero terror/horror para chocar de alguma maneira, e não existem terminologias absolutas que definam como esse choque irá ser contemplado por cada elemento que assista. Seja um riso de nervoso, uma virada de rosto, ou uma excitação sexual bruta. Não importa. Desde que não cause indiferença, a violência usada como mote narrativo funciona para passar diversas mensagens, e nada mais justo que os gêneros aqui supracitados carreguem essa idiossincrasia em vária de suas fitas escandalosas.

 The Old Man in The Rocking Chair (The Old Man in The Rocking Chair, 2022) . Foto: Divulgação
The Old Man in The Rocking Chair (The Old Man in The Rocking Chair, 2022). Foto: Divulgação

The Old Man in The Rocking Chair (The Old Man in The Rocking Chair, 2022) [horror - 20 min – EUA], de Eric Yoder. Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

Filme sobre um velho (Sr. Bava – referência mais óbvia impossível, além do investigador Lenzi) com visual de coisa velha. Uma homenagem invocada aos giallos italianos dos anos 70 majoritariamente. Com direito a um massacre visual e sonoro de referências graúdas a este subgênero. Desde o assassino misterioso de luva preta com faca na mão ao gore num pulsante sangue vermelho exagerado, como era de se esperar. E é uma delícia. Com direito a detalhes divertidos como o aspecto de película gasta na imagem, assim como o chiado característico das exibições no formato quando as cópias andavam muito gastas. O filme de fato sustenta-se nessas referências e busca ser uma grande homenagem, e faz isso sem nenhum tipo de pudor. O lance é divertir. E a competência com o qual se aplica é mais um trunfo – os usos de zooms-in dos anos 70 e um plano específico de uma faca sendo arrancada de um corpo enquanto reflete os olhos doutra vítima é sagaz às intenções e mostra a destreza narrativa do material. O gore é muito bem executado assim como o estardalhaço das músicas usadas de filmes tais quais Tenebre (Tenebre, 1982) – música das feras Claudio Simonetti, Fabio Pignatelli e Massimo Morantee –, Prelúdio para Matar (Profondo Rosso, 1975) – trilha sonora do Goblin e de Giorgio Gaslini – , ambas fitas dirigidas pelo grande mestre Dario Argento. O tesão pela faca e pela matança também está presente buscando compor uma atmosfera de mistério que quer chocar ao seu término com algum tipo de surpresa canalha.

The Sprayer (The Sprayer, 2022). Foto: Divulgação
The Sprayer (The Sprayer, 2022). Foto: Divulgação

The Sprayer (The Sprayer, 2022) [animação - 9 min – Irã], de Farnoosh Abedi. Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

Animação foda. Pós-apocalipse e nazismo, com direito a um maluco com farda indigna da SS nazi. Visa uma procura por uma salvação (na verdade uma tentativa desesperada) proveniente da suposta existência de uma planta qualquer que represente a recuperação do mundo, enquanto os escrotos pós-nazis querem manter a situação e buscam destruir quaisquer esperanças dessa procura citada. Sem diálogos, a fita foca em seu visual sensacional criado na velha, conhecida e sensacional técnica do stop-motion, que mantém seu charme propositivo. As escolhas visuais desse futuro aloprado lembram rapidamente os escombros em pesadelo de Mad Dog (Mad Dog, 2021), do Phil Tippett, mas sem o radicalismo óbvio deste último, mas segue a linha dos personagens mudos e mascarados tentando entender em que diabos eles se encaixam nesses restos de incivilidade futurista.

El Padrastro (El Padrastro, 2023). Foto: Divulgação
El Padrastro (El Padrastro, 2023). Foto: Divulgação

El Padrastro (El Padrastro, 2023) [animação - 12 min – Espanha], de José Casas. Sessão Quibungo. Competitiva Curta Internacional.

Animação brutal que versa sobre a vaidade do sujeito, e como a mesma pode de metamorfosear em doença e no quão podemos estar predispostos a conduzir-nos – de bom grado – a tal descalabro. A marreta do abuso das ideias. Aqui o mito de Narciso que dera origem ao termo narcisista aqui é quase feito como exemplo de almanaque. Com direito ao sujeito se olhando no espelho e mostrando-se apaixonado por si mesmo (como fizera narciso ao se ater ao próprio reflexo), e como prova braba disso ele ainda ensaia uma masturbação explícita enquanto se olha no espelho. É um preparo para o destroço gore a seguir, já que em seu tesão/desespero arranca a própria pele e vai se destroçando cada vez mais, percebendo que o seu amor por si mesmo está sendo visualmente dilacerado. Para além do debate antropológico a fita é destruidora, acelerada e com animação de traços grosseiros e funcionais com cores abusivas. E muita violência.  Hardcore e caótico. Uma beleza.

Himo (Himo, 2022). Foto: Divulgação
Himo (Himo, 2022). Foto: Divulgação

Himo (Himo, 2022) [horror, bodyhorror - 18 min – Finlândia], de Azh Boyzz, Teemu Saarinen e Ville Aittokumpu. Sessão Quibungo. Competitiva Curta Internacional.

Luxúria e o corte da caaaaarne. Aqui um bodyhorror frontal, com um sujeito a dividir sua existência com uma entidade de origem desconhecida que se abriga em sua barriga aberta e clama o tempo todo por carne (a humana parece ser muito bem considerada). Chega a lembrar a esquizofrenia suja de Basket Case (Basket Case, 1982), do Frank Henenlotter, e um esquema dos devaneios Videodrome - A Síndrome do Vídeo (Videodrome, 1983), do David Cronenberg – onde há o confronto entre criaturas simbióticas (com sebosidade muita envolvida) num e uma sebosidade visceral lisérgica pelo gore noutro. As escolhas visuais se destacam (em razão de aspecto 4x3 pra desenvolvimento de aprisionamento), como no bom uso do desfoque nalguns planos, como forma de se mostrar desorientação ou horror – e ambos em um ponto –, e no gore seboso pra cacete. A boca devoradora da carne em combate com seu hospedeiro, provocando uma luta de facas por domínio do corpo. E ter a personagem feminina a possuir também uma boca babona devoradora e num local especificamente sexual, é o dativus finalis desse material.

Amy & I (Amy & I, 2022). Foto: Divulgação
Amy & I (Amy & I, 2022). Foto: Divulgação

Amy & I (Amy & I, 2022) [horror - 17 min – Holanda], de Bastiaan Rook. Sessão Quibungo. Competitiva Curta Internacional.

Aqui temos o velho efeito do plano-sequência que quando bem engendrado causa um catarse e pertencimento intrigante, mas  noutros momentos que ele busca ser, mais do que qualquer outra coisa, devastador. O lance aqui é simples na cara, casal discute várias questões enquanto demonstram não se encontrar e que há algo escabroso que porventura possa acontecer. E acontece. A Câmera vai perscrutando esses personagens afim de entendê-los e em como a passagem de tempo e do espaço possa corroborar com a narrativa, enquanto se busca uma resolução implícita aos dramas de ambos – da mulher principalmente –, o que acaba é por se resolver da maneira mais abusivamente explícita. Um gore de susto, que tem seu peso por ser uma resolução de narrativa visceral demais. A resolução bruta que este conflito merece. 

 Texto para a cobertura do Sinistro. Artigo Festival II SINISTRO FEST 2023.

Artigos

II SINISTRO FEST 2023 - DIA 001 – 03/10/2023

Macabro dia primeiro

II SINISTRO FEST 2023 - DIA 1. Foto: Divulgação
II SINISTRO FEST 2023 - DIA 1. Foto: Divulgação

O primeiro dia do SINISTRO FEST chegara com sua idiossincrasia subsequente mais interessante: a diversidade dos materiais exibidos. Desde uma animação mais fria e aterradora à proposições ao body horror mais frontais, passando ainda pelo suspense, sci-fi e (por que não?), a comédia. A vantagem em se ter tiros curtos (trocadilho escrotinho) é o poder de confabular criminosamente as mais variadas obras em espaço ainda mais curto de tempo do que em festivais que possuem uma gama graúda de longas-metragens. O proveito tem que ser utilizado a reboque da proposta açambarcada, e nisso funciona o esquema de antologia do horror/terror do SINISTRO FEST. Os espaços democráticos (alguns saborosamente vadios) que o gênero terror/horror permite aqui é visto em tela grande, sangrando e sibilando.

DESTAQUES DIA 1 - SINISTRO FEST 2023

De Onde eu Vim (De Onde eu Vim, 2022)
De Onde eu Vim (De Onde eu Vim, 2022). Foto: Divulgação

De Onde eu Vim (De Onde eu Vim, 2022) [suspense - 19 min – Brasil], de Eduardo Linzberg. Exibido na Sessão Boitatá. Competitiva Curta Nacional.

Parte do pressuposto da existência tácita dos julgamentos morais causadores de prisões internas no protagonista por conta de uma vertente homossexual. Algo que acaba por acarretar numa desconexão forçada do sujeito para com o seio social que o circunda, através de uma interessante parafernália alegórica – que visa a reflexão social através da visceralidade de um renascimento retroativo. As boas escolhas dalguns planos zenitais que demonstram as relações de desconforto, sofrimento e inconformidade do personagem, servem a este fim. Há um preparo final via um ritualístico radical cheio de significados no fechar do material. Uma literal volta para o útero da mãe – à fórceps – já que a vida o tecido social escroto e preconceituoso não o aceitara. Busca a solução do recomeçar maternal num esquema de suicídio com a ressurreição como fim (?), ou como um abandono da vida sem a busca por uma nova trajetória. A fita deixa esta questão em aberto, já que o interesse é pela força da mensagem.

Colares, Talvez (Colares, Talvez, 2021). Foto: Divulgação
Colares, Talvez (Colares, Talvez, 2021). Foto: Divulgação

Colares, Talvez (Colares, Talvez, 2021) [fantasia / drama - 25 min – Brasil], de Sandro Vilanova. Exibido na Sessão Boitatá. Competitiva Curta Nacional.

Fita de tom fantasmagórico via o interior paraense do profundo folclórico. É um esquema de continuidade ficcional tácita dos acontecimentos ufólogos de 1977, no Pará, cidade de Colares, onde foram avistados ovnis à época e se criara a lenda de que os alienígenas viriam a chupar o sangue da população, por isso a nomenclatura dos bichos de “Chupa-Chupa”. O filme em questão escolhe compor sua estratégia através do aspecto ficcional do cinema fantástico junto à enxertos documentais proporcionados de maneira orgânica ao material, funcionando muito bem e não retirando em ponto algum a imersão desejada. Denota aqui um intrigante estudo de folclore regional. Com boas ideias visuais que corroboram com o projeto, principalmente nos usos dos espaços como localizações de mistério e tensão pelo meio dos matos.

Lete (Lete, 2022). Foto: Divulgação
Lete (Lete, 2022). Foto: Divulgação 

Lete (Lete, 2022) [horror / animação - 20 min – Colômbia], de Duban Pinzon. Exibido na Sessão Boitatá. Competitiva Curta Internacional.

Animação colombiana que trata de traumas de um pós-guerra e como este afetara os personagens física e mentalmente. Um terror pós-guerra no gelo. Boa animação. Esquisita. Mortos perambulando ou alucinação? Usa do choque como uma membrana silenciosa e traumática por sobre quem vivenciara o conflito. Porém aqui o citado trauma ainda atravessa uma camada mais pessoal por envolver a filha de um ex-combatente. A escolha por não propor os diálogos é salutar por nos fazer adentrar no drama silencioso e brutal desse personagem, que se configura como uma figura perdida em busca não só pelo paradeiro de sua filha, mas por uma redenção (ou fuga qualquer que seja) que não encontra finitude. A técnica usada prioriza os usos do clima frio para se vender como claustrofóbica através do deserto branco chapado e doloroso, assim como aterroriza nas figuras dos fantasmas com seus olhos escuros e vazios. Espertamente usa dalgumas técnicas clássicas para a facilitação da animação, como do próprio dançar dos flocos de neve para causar uma sensação de movimento num cenário estático. Os traços são contidos, mas poderosos no que há de sinistro por trás das intenções do material.

Quiet (Quiet, 2023). Foto: Divulgação
Quiet (Quiet, 2023). Foto: Divulgação

Quiet (Quiet, 2023) [horror - 15 min – Espanha], de Hector Romance. Exibido na Sessão Labatut. Competitiva Curta Internacional.

Um pai buscando a filha, que parece ser um fantasma a transtorná-lo. E essa perturbação tem mais do que motivação. Tem vingança. Justiça. Punição. Ou quaisquer outros adjetivos que o valham, e que mesmo assim não conseguem transpor o revés merecido de algo tão escroto quanto a pedofilia. Para contar esta macabra estória o material se utiliza de ótimos movimentos de câmera em alguns planos sequências interessantes ao terror, onde aprimoram o aspecto de tensão e movimentação dos personagens – com destaque para uma cena num banheiro que solidifica o primeiro encontro de pai e filha na diegese a tratar do terror propriamente dito. A escolha da paleta de cores é coerente com a proposta. Uma fotografia em cores frias num azulado e em verde lodo quando precisa, e aumentando o tom mediante o filme avança. A podridão através destas cores atesta não só o caráter escabroso do criminoso, mas mostra uma transformação da vítima na própria paleta. Um crescimento duma frieza silenciosa que busca vingança pelo sofrimento na autoconsciência de sua falta de vida, mas não sem um propósito.  

Cáustico (Cáustico, 2023). Foto: Divulgação
Cáustico (Cáustico, 2023). Foto: Divulgação

Cáustico (Cáustico, 2023) [suspense / horror - 22 min – Ceará], de Wesley Gondim. Exibido na Sessão Quibungo. Filme Convidado.

Mãe e filha vendem carniças de sapos e querem manter uma solução ativa de sabonete humano para curar as mazelas físicas da matriarca. O usufruto do sabonete feito de carne/gordura humana – antes utilizado com sarcasmo em um filme da envergadura de um Clube da Luta (Fight Club, 1999) – aqui escolhe o tom mais agudo da coisa, no que tange a uma deliciosa de feridas em seboseira. Inclusive com um aspecto de punição aos sujeitos vis que delas queriam tirar algum proveito, principalmente através do sexo. Aí que mora o justiçamento orgânico (necessário à sobrevivência também, não vamos alisar) através metamorfose da carne humana em cura temporária para um conjunto de nauseabundas pústulas. Inclusive quando a fita decide mostrar o destroço a vera, o faz de forma competente com corpos massacrados em sagaz trabalho de arte e câmera. Interessante perceber o ciclo vicioso do diabo dos sapos, que servem tanto como elemento de venda (um sujeito chega a pedir 20 quilos dessa iguaria, haja sapo, rã e perereca para dar esse montante) para elas, quanto que para exercer sua matança ritual e sacrificial, já que é um veneno paralisante extraído desses animais que é usado para dominar os caras. A fita te prepara pra isso, dando espaço para uma construção do espectador frente ao descalabro que em breve acontecerá.

 Texto para a cobertura do Sinistro. Artigo Festival II SINISTRO FEST 2023.

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II SINISTRO FEST 2023

II FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA FANTÁSTICO DO CEARÁ


Pôster Oficial do II Sinistro Fest 2023. Foto: Divulgação

No Ceará – peremptoriamente na capital Fortaleza – chega a segunda edição do Sinistro Film Festival que tem em sua prerrogativa abraçar o cinema fantástico produzido nos mais variados âmbitos, desde o horror, corporal, passando pelo terror sobrenatural até a ficção científica pós-apocalíptica. Pra citar alguns. Em 2022 o Sinistro Fest exibira seu escopo pela primeira vez encastelando-se no clássico Cineteatro São Luiz (cinema clássico da cidade de Fortaleza-CE, localizado no Bairro Centro, Rua Major Facundo Nº 500; e a segunda edição do festival ocorrerá neste mesmo local), ao centro da cidade de Fortaleza, onde juntou realizadores, produtores diversos, outros tantos artistas, verminosos por cinema fantástico, e figuras de várias gerações para agarrarem no cinema fantástico, com direito, inclusive, a exibição do último filme não montado do mestre José Mojica Marins, o nosso eterno Zé do Caixão, a obra seria A Praga (A Praga, 2023). Entre outras atrações. Eis que este ano o projeto se intensifica. E sibila.

Festival organizado pelas hercúleas feras Thiago Rocha e Wesley Gondim, cuja intencionalidade primordial seria uma base forçosa de sua gênese nordestina, que segundo Thiago “a inspiração [para a existência do festival] é porque a gente sentia falta de um festival de gênero voltado para o nordeste, e a ideia desde a logo até a ideia das sessões é porque a gente realmente queria colocar nome nas coisas que realmente tivessem ligação com o nordeste” (ROCHA, 2023)[1]. A nomenclatura das sessões visa deixar isso claro, com as lendas nordestinas: BOITATÁ – a cobra flamejante que sairia dos rios para proteger a floresta dos invasores (tem importantes variações no nordeste) -; LABATUT – gigante de pelos ásperos e dentes imensos, com inspiração em um militar francês cruel que missões cumpridas no Ceará no século XIX –; QUIBUNGO – monstro devorador de crianças desobedientes de origem afro-brasileira na Bahia (formato de lobo negro ou velho maltrapilho). O encaixe na fantasia e no terror é frontal logo de saída. E do nordeste. Segundo Thiago o Festival busca com essa nordestinidade dar mais validade e tamanho para a existência dos gêneros fantásticos, além de fomentar a própria produção de mais materiais desta envergadura na região. Além das 3 sessões citadas, há a sessão Ceará Sinistro, voltada para os autores cearenses, que deliciosamente teimam em criar fitas do cinema fantástico. Totalizando uma soma de 66 filmes entre curtas e longas-metragens. Incluindo dentre estes um curta-metragem da própria galera do festival, o filme Cáustico (Cáustico, 2023), que será exibido como convidado, fora de competição. Material dirigido por Wesley Gondim e produzido por Thiago Rocha. A curadoria do festival fora concatenada através de gente graúda do horror formada nacionalmente, com figuras do gabarito Carlos Primati – crítico e pesquisador especializado em cinema fantástico, com artigos sobre o nosso Zé do Caixão, Carlos Hugo Christensen, entre outros –; Beatriz Saldanha – pesquisadora, crítica, curadora e realizadora cearense radicada em São Paulo, atuante por integrar diversas curadorias e juris por festivais Brasil afora –; Yasmine Evaristo – crítica de cinema com material publicado no site Longa História e membra da Abraccine; entre outros partícipes.


Os organizadores do II Sinistro Fest Thiago Rocha e Wesley Gondim (aqui em foto durante o Sinistro Fest 2022). Foto: Ted Rafael

O tesão por aquilo que é do nordeste perpassa internamente o Sinistro Fest, tanto a escolha do júri é altamente acertada ao propor um júri de realizadores nordestinos. A importância dessa prerrogativa segundo Thiago seria de que as “pessoas que participaram, os próprios realizadores, os próprios diretores, para serem júri. Porque essa galera é quem põe a mão na massa, é a que trabalha, que sabe o suor e a dificuldade que tem de produzir um filme, então eu quero eles assistam e que deem o prêmio pra quem merece.” (ROCHA, 2023). Realizadores inclusive que alguns tiveram filmes seus exibidos na edição do Sinistro Fest em 2022. O júri seria formado por Mozart Freire – realizador cearense de materiais do gabarito dos curtas Janaína Overdrive (Janaína Overdrive, 2016), Pop Ritual (Pop Ritual, 2019) e do longa A Colônia (A Colônia, 2022); Alessandra Krueger – radialista e Diretora de Fotografia e partícipe do coletivo independente Macabro Filmes; Sara Benvenuto – realizadora, professora especialista em audiodescrição para cinema com realização de curtas tais quais Missivas Iguatuenses (Missivas Iguatuenes, 2023), Válvula (Válvula, 2020) e do longa-metragem documentário Ver para ouvir / Ouvir para ver (Ver para ouvir / Ouvir para ver, 2009); William Oliveira – Diretor, roteirista, Diretor de Fotografia e montador de produções como a Websérie O Encontro de Hoje (O Encontro de Hoje, 2019) e o curta-metragem AR (AR, 2020); e Davi Revoredo – Diretor e roteirista de materiais como os curtas Imaterial (Imaterial, 2016), Distorção (Distorção, 2019) e Não nos Deixeis (Não nos Deixeis, 2022). Esta decisão demonstra e intenção do Sinistro ao dar espaço aos realizadores diante do conhecimento empírico dos mesmo em relação ao cinema.

Sobre a relevância de um festival como o Sinistro Fest, Mozart Freire afirma que “é tanto para formar um público, assim como ser uma janela de exibição para os realizadores, né, que gostam de produzir e realizar filmes do gênero terror.” (FREIRE, 2023[2]). Ele continua que

o Sinistro Fest ele vem resgatar isso [exibição dos filmes e contato com o público dos filmes de terror/horror] dos Filmes Malditos da Meia-noite [cine clube, citado mais a frente no texto], claro que o formato é outro, mas eu vejo pelo menos na edição passada [Sinistro Fest 2022], que o público é mais ou menos o mesmo sabe? Assim, amantes do cinema, estudantes de cinema, aquela galera do [Heavy] metal, é esse pessoal que circunda essa paixão pelo gênero do horror, seja na literatura, na música, nos filmes. Então isso é massa. E eu fico me pergunto quantos realizadores podem sair do público desse Sinistro Fest? (FREIRE, 2023).

Pop Ritual (Pop Ritual, 2029), filme curta-metragem de Mozart Freire, exibido no Sinistro Fest 2022. Foto: Divulgação
Pop Ritual (Pop Ritual, 2019), filme curta-metragem de Mozart Freire, exibido no Sinistro Fest 2022. Foto: Divulgação

O Sinistro Fest teve a sagacidade de entender os processos de realização de um festival do gênero e soube mapear os esquemas de público pela cidade tanto que souber fazer “uma parceria aí com a Velório [Virtual], que é uma loja que vende artigos de terror, então eu acho isso muito bonito porque vai se somando. Fizeram também uma parceria com o Covil Rock Bar, quer dizer eles entenderam o circuito da galera que gosta desse tipo de coisa.” (FREIRE, 2023). A importância de entender o processo, passa por sacar quais são as turmas envolvidas nesse tesão pelo cinema de terror/horror/cinema fantástico, e fazer com que estas deliciosas gangues compareçam ao festival de forma a dar cada vez mais vulto ao mesmo.

O Sinistro Fest conta com o apoio da, já citada, Velório Virtual. Loja que vende artefatos voltados ao horror. Desde camisas à Dvds de filmes horroríficos. Projeto de loja concatenado pelo chapa Barba Vorhees, que decidira entrar na jogada com um projeto voltado ao comércio do horror através de itens de colecionador seus (os Dvds, de início), diante do inveterado acumulador que és. Com fabricação própria de camisas de filmes do gênero – com a articulação do webdesigner Xico Ribeiro e do trato de serigrafia do Gerson Damasceno –, a Velório Virtual abraça o gênero com força em participação em diversos eventos pela capital cearense. Inclusive o contato inicial acerca da parceria da Velório Virtual para com o Sinistro Fest fora primeiramente contactado pelo Xico Ribeiro (antigo parceiro da loja), como afirma o criador da Velório Barba Vorhees:

o Xico foi também, é, o responsável, digamos assim, por ter dado esse empurrão aí, e então a partir daí com a apresentação do Xico comigo, e eles [Sinistro Fest], foi que surgiu a parceria do sinistro Fest com a Velório né, até porque tinha tudo a ver uma com a outra né cara? O Sinistro Fest é festival de cinema de terror, a Velório é uma loja de artigos de terror, então foi uma casadinha perfeita né? Igual a um defunto e caixão. (VORHEES, 2023[3])

Barba Vorhees com seu estande da Velório Virtual, no Covil Rock Bar, jé em divulgação para o II Sinistro Fest. Foto: Ted Rafael
Barba Vorhees com seu estande da Velório Virtual, no Covil Rock Bar, jé em divulgação para o II Sinistro Fest 2023. Foto: Ted Rafael

Segundo Barba a força do terror crescera de 2010 pra cá – após um período de menor destaque nos anos 90 – que permitira a criação de sua própria loja assim como pela existência do Sinistro Fest com a envergadura que o próprio vem a se apresentar. Barba afirma que Fortaleza-CE também teve sua importância para o gênero, com a concatenação de dois projetos de exibições undergrounds de fitas horroríficas tais quais o projeto “Horror Sombrio” e “Filmes Malditos da Meia noite” – o próprio membro do júri Mozart Freire, afirmara que este material fora de assaz importância para a sua própria formação como cineasta , este último exibido primeiramente em praças e a posteriori em cinemas pornôs como o Cine Majestic, no centro de Fortaleza-CE. Esquemas que funcionavam na base da vontade de divulgação dos diversos gêneros e sub-gêneros dos ofícios do terror-horror, que fomentaram não só a manutenção de uma plateia aficionada, mas também acabara por criar indiretamente autores e realizadores cearenses para a construção de trabalhos a respeito desta seara. São questões diversas que propiciaram a oportunidade (moldada de forma visceral pelos organizadores do Sinistro) da existência do Sinistro Fest. Barba afirma que “o Sinistro Fest é primeiro festival internacional de cinema, voltado para filmes de terror, aqui no Norte e Nordeste viu?"(VORHEES, 2023), “E que é através destes festivais que descobrimos os filmes e temos a chance de conhecer os filmes.” (VORHEES, 2023). “Que por serem independentes não tem essa vitrine, esse apoio [por isso a importância dos festivais]”. (VORHEES, 2023).

A envergadura do Sinistro Fest visa buscar não só a manutenção de público cativo já existentes aos materiais apresentados, mas, sim a criação de novas fronteiras com novos públicos que aumentem a entrada do horror e do cinema fantástico nas cabeças destas figuras. Tudo isto embalsamado tenazmente na formatação de apoio frontal à existência (e crescimento) de produções voltadas aos gêneros no Nordeste. E que o Sinistro aterrorize o máximo possível e dê ao seu público o que ele deseja. Medo, tripas, sangue e muito tesão. Viva o Horror. Viva o Sinistro Fest.

COBERTURA COMPLETA - SINISTRO FEST

DIA 001 - 03/10 - II SINISTRO FEST 2023 
DIA 002 - 04/10 - II SINISTRO FEST 2023     
DIA 003 - 05/10 - II SINISTRO FEST 2023
DIA 004 - 06/10 - II SINISTRO FEST 2023 
DIA 005 - 07/10 - II SINISTRO FEST 2023 
SINISTRO FEST 2023 - ENCERRAMENTO

Programação Completa do II Sinistro Fest 2023.
Programação Completa do II Sinistro Fest 2023.

FILMES - COMPETITIVA CEARÁ SINISTRO

Água de Pote (Água de Pote, 2022) [experimental / animação - 19 min – Ceará], de Jeferson Hamaguchi. “Forças sensíveis disparam no sertão nordestino, fazendo da infância um devir.”

Noites em claro (Noites em claro, 2022) [suspense - 20 min – Ceará], de Elvis Alves. “Carlos, um entregador de comida, precisa lidar com o apavorante toque de recolher imposto pela polícia em sua comunidade enquanto tenta lidar com a presença de uma entidade sobrenatural.”

Tormenta (Tormenta, 2023) [horror / suspense - 6 min – Ceará], de Eloi de Oliveira, Joseph Argus, Eduardo Magalhães e Fábio Oliveira. “Klara foge de um som que a persegue.”

Noturno (Noturno, 2022) [suspense - 22 min – Ceará], de Irene Bandeira. “Um amanhecer na vida de Manoel, vigia noturno em uma grande casa abandonada. Ao anoitecer, os mortos começam a vagar sem rumo pela cidade. Manoela guarda ansiosamente a visita de Estela.”

Sistema Isolado (Sistema Isolado, 2023) [sci-fi - 25 min – Ceará], de Bruno Albuquerque. “Tomado por um calor intenso, o mundo tornou-se um lugar desolado e inóspito. Uma jovem sobrevivente luta diariamente para permanecer viva, lidando com temperaturas escaldantes, fome e os sobreviventes restantes.”

Sistema Isolado (Sistema Isolado, 2022), de Bruno Albuquerque. Foto: Ted Rafael
Sistema Isolado (Sistema Isolado, 2022), Ceará, curta-metragem, de Bruno Albuquerque. Foto: Ted Rafael

FILMES - COMPETITIVA CURTA NACIONAL

Tiro de misericórdia (Tiro de misericórdia, 2022) [suspense - 17min – Brasil], de Augusto Barros. “A luz do sol ilumina um casal na cama. Ao se levantar, o rapaz demonstra seu constrangimento diante da anfitriã. No decorrer de um dia, a casa perde o ar aconchegante e vira um templo. Ela passa da condição de amante à de sacerdotisa. Ele, por sua vez, transforma seu constrangimento em confissão.”

Aratu (Aratu, 2022) [horror - 8 min – Brasil], de Firmino de Almeida. “Uma mãe solteira, há muito tempo separada de seu filho, reencontra-o enquanto trava uma batalha por seu direito à habitação em uma favela. Enquanto isso, uma figura ancestral do folclore brasileiro emerge no cenário.”

De Onde eu Vim (De Onde eu Vim, 2022) [suspense - 19 min – Brasil], de Eduardo Linzberg. “Um jornalista busca informações sobre um assassinato, mas acaba em uma antiga vila conservadora.”

Colares, Talvez (Colares, Talvez, 2021) [fantasia / drama - 25 min – Brasil], de Sandro Vilanova. “Um objeto luminoso desconhecido é visto caindo na praia da cidade de Colares. Um visitante misterioso começa a vagar. Após ser atacado por uma força invisível, o visitante é recebido por um grupo de pessoas que lhe contará a história do ataque e também da ilha.”

Queime este Corpo (Queime este Corpo, 2023) [sci-fi / drama - 19 min – Brasil], de Denis Cisma e Mauricio Bouzon. “Durante uma violenta guerra civil no Brasil, um casal se muda para uma casa na floresta para começar uma nova vida. Mas a descoberta de um corpo enforcado no local transforma o sonhado refúgio num capítulo ainda mais angustiante de suas vidas.”

Única Saída (Única Saída,2022) [suspense - 11 min – Brasil], de Sérgio Malheiros. “Quando o decreto presidencial 9.845 permitiu a compra de armas de fogo por civis, a população brasileira sentiu que poderia finalmente se proteger contra a violência.”

Tiro de misericórdia (Tiro de misericórdia, 2022), Brasil, curta-metragem, de Augusto Barros. Foto: Divulgação
Tiro de misericórdia (Tiro de misericórdia, 2022), Brasil, curta-metragem, de Augusto Barros. Foto: Divulgação

Cemitério de Flores (Cemitério de Flores, 2022) [drama / suspense - 19 min – Brasil], de Rafael Toledo. “Renata é uma pintora que está disposta a sacrificar tudo para conseguir reconhecimento.”

Peixinha (Peixinha, 2023) [drama / fantasia - 20 min – Brasil], de Lucas Carvalho. “Dandara, ao perceber que vive um relacionamento abusivo com o namorado, foge de casa e se abriga na praia. Lá, sozinha e indefesa, ela adormece e conhece alguém que a ajuda a se libertar do agressor.”

Cabiluda (Cabiluda, 2023) [horror - 16 min – Brasil], de aColleto e Dera Santos. “Noelia sobrevive a um holocausto zumbi barricada em sua casa de campo. Ela suspeita que seja a última pessoa viva, até que um dia vai caçar e encontra um homem.”

Promessa de um Amor Selvagem (Promessa de um Amor Selvagem, 2022) [suspense - 23min – Brasil], de Davi Mello. “Depois de invadir uma festa, um jovem descobre que esta será sua última noite.”

Sombras (Sombras, 2021) [drama / suspense - 24 min – Brasil], de Marcella Arnulf Picirillo. “Joana, uma menina órfã de treze anos que vive e trabalha como babá numa casa na serra, longe da cidade. Fruto do pesado trabalho doméstico, dos abusos dos patrões e do choro insistente do bebé de quem cuida, Joana vive a angústia de não conseguir dormir. Na fase de vigília, ela vive a loucura de ser assombrada pelas próprias memórias.”

Vovó (Vovó, 2023) [drama / suspense - 23 min – Brasil], de Franco Dafon. “Magdalena, Walcyr, Maria Alice e Natanael relatam o último final de semana que passaram com Dona Albertina, a avó, em 2010. Esse reencontro é tomado por um clima criado pela velhinha, que é mencionada o tempo todo por cada um deles, às vezes como lembranças, às vezes como remorso.”

Silêncio dos Homens (Silêncio dos Homens, 2023) [experimental - 3 min – Brasil], de Gabriel Duarte. “Sufocados pelo nosso próprio silêncio, tornamo-nos aqueles que matam.”

Casa de Bonecas (Casa de Bonecas, 2023) [horror / sci-fi / queer- 15 min – Brasil], de George Pedrosa. “Nós, três profetas imateriais de rosa que seduzem com corpos brilhantes e desejos sombrios. Estaremos sempre dentro do coração um do outro. Dia após dia sofremos mutações e ficamos muito mais fortes.”


Silêncio dos Homens (Silêncio dos Homens, 2023), Brasil, curta-metragem, de Franco Dafon. Foto: Divulgação
Silêncio dos Homens (Silêncio dos Homens, 2023), Brasil, curta-metragem, de Franco Dafon. Foto: Divulgação

FILMES - COMPETITIVA CURTA INTERNACIONAL

Carroñas (Carroñas, 2022) [horror - 12min – México], de Andrea Torres. “Clara é uma mulher de 40 anos que descobre uma fera noturna no quarto de sua filha. Ao saber da situação, ela decide realizar uma terrível tragédia em uma única noite.”

Lete (Lete, 2022) [horror / animação - 20 min – Colômbia], de Duban Pinzon. “Depois de uma guerra longa e devastadora, um soldado moribundo volta para casa com a esperança de descobrir o paradeiro de sua filha.”

Los Pies Fríos (Los Pies Fríos, 2022) [suspense - 15 min – Espanha], de Samantha López. “Era uma vez um pai e uma menina que viviam felizes juntos. Poderia ser uma história de conto de fadas, mas não é: a menina vai morrer e seu pai fará de tudo para salvá-la. Incluindo matar outra pessoa.”

En tu Mente (En tu Mente, 2023) [suspense - 15 min – Espanha], de Miguel Bañares. “Anaïs, uma solitária usuária frequente de maconha, cuida de um albergue vazio em troca de manter as instalações. Em uma noite, ela recebe uma ligação perturbadora de um cara que conheceu em um aplicativo de namoro, tornando o prédio de repente mais assustador.”

Quiet (Quiet, 2023) [horror - 15 min – Espanha], de Hector Romance. “Um pai procura desesperadamente pela filha Joe, desaparecida do prédio onde trabalha. Sua perda revelará um passado terrível, que permaneceu silencioso até hoje.”

The Embrace (The Embrace, 2022) [horror / fantasia - 17 min – Hungria], de Gabriel Motta. “Um pai decide levar seu filho para uma expedição de caça de veados, buscando uma oportunidade para se reconectar com o menino. No entanto, sua presença intrusiva desestabiliza o equilíbrio da floresta e evoca o espírito feminino que lá habita.”

No Hay Fantasmas (No Hay Fantasmas, 2022) [suspense - 15 min –Espanha], de Nacho Solana. “Andrea é uma jovem com uma função especial. Quando alguém sente algum fenômeno paranormal em casa, ela é a única que pode esclarecer. Mas em cada visita Andrea sempre insiste: Não existem fantasmas. Esses são os ecos de alguém que já esteve entre nós.”

La Vieja Bruja y el Cuervo (La Vieja Bruja y el Cuervo, 2023) [horror / animação - 6 min – México], de María Lucía Bayardo. “Larisa, uma menina curiosa, entra na casa da velha bruxa, que tem como aliado um corvo, sem imaginar as consequências de sua decisão.”

La Vieja Bruja y el Cuervo (La Vieja Bruja y el Cuervo, 2023), México, curta-metragem, de María Lucía Bayardo. Foto: Divulgação
La Vieja Bruja y el Cuervo (La Vieja Bruja y el Cuervo, 2023), México, curta-metragem, de María Lucía Bayardo. Foto: Divulgação

Heleno (Heleno, 2022) [horror / comédia - 18 min – Espanha], de Mikel Arraiz. “Sergio e Elena são um casal feliz. Uma noite, Elena começa a falar e agir de forma estranha. No dia seguinte, o casal interpreta isso como uma piada. As coisas começam a ficar complicadas quando Heleno aparece na vida deles. Esta entidade usará velhos padrões sexistas e novas ideias liberais para destruir Sergio e seu relacionamento com Elena.”

What Time is it? (What Time is it?, 2023) [animação - 3 min – Alemanha], de Eric Giessmann e Piers Goffart. “Ele viaja dez anos no tempo para conhecer seu eu mais jovem e lhe dar uma mensagem. Uma mensagem de tremenda importância para sua vida futura!”

Pisanka (Pisanka, 2022) [horror - 16 min – Espanha] de Jorge Yúdice. “Erica e Anna não se veem há anos. Elas se encontram em uma cafeteria para conversar. Mas primeiro, Erica tem que avisar Anna de uma coisa... Há algo ameaçador que só Erica pode ver. E esse “algo” está logo atrás de Anna.”

The Old Man in The Rocking Chair (The Old Man in The Rocking Chair, 2022) [horror - 20 min – EUA], de Eric Yoder. “Uma jovem governanta abusiva e um homem idoso em uma cadeira de balanço se envolvem em uma série de misteriosos assassinatos em uma mansão isolada.”

Leonor (Leonor, 2023) [animação - 14 min - Espanha], de Rubén Tadeo. “Um cientista passa seus dias lembrando de sua amada falecida. Ele dedica toda a sua vida à construção de um dispositivo que lhe permitirá prolongar a própria vida para ter tempo de pensar em uma maneira de trazer de volta sua amada.”

La Masía (La Masía, 2023) [horror - 16 min – Espanha], de Víctor Catalá. “Helga passa alguns dias com os avós, que não vê há anos, dois velhos sinistros que vivem numa enorme quinta catalã perdida no meio do nada.”

Etreinte (Etreinte, 2022) [horror - 2 min – França], de Axel Zeltser. “Mélanie passa todos os dias pelo mesmo beco sem perceber o estranho balde de metal ali.”

The Sprayer (The Sprayer, 2022) [animação - 9 min – Irã], de Farnoosh Abedi. “Nas terras ocupadas pelo exército de pulverizadores, ninguém tem o direito de cultivar qualquer tipo de planta, seja em público ou privado. Até que um dia um dos soldados encontra uma semente enterrada no fundo da poeira e a sua curiosidade é apenas o começo de algo extraordinário, algo grande, algo revolucionário.”

Himo (Himo, 2022 Finlândia), curta-metragem, de Azh Boyzz, Teemu Saarinen e Ville Aittokumpu. Foto: Divulgação
Himo (Himo, 2022), Finlândia, curta-metragem, de Azh Boyzz, Teemu Saarinen e Ville Aittokumpu. Foto: Divulgação

El Padrastro (El Padrastro, 2023) [animação - 12 min – Espanha], de José Casas. “Robert é um belo cavalheiro que está prestes a vivenciar o pior dia de sua vida idílica.”

Solo Hay Uma (Solo Hay Uma , 2022) [horror - 16 min – Espanha],de Mik J. López. “Noelia sobrevive a um holocausto zumbi barricada em sua casa de campo. Ela suspeita que seja a última pessoa viva, até que um dia vai caçar e encontra um homem.”

Himo (Himo, 2022) [horror, bodyhorror - 18 min – Finlândia], de Azh Boyzz, Teemu Saarinen e Ville Aittokumpu. “HIMO é uma história carnal sobre a luxúria e a necessidade de satisfazer o apetite. Para manter o controle, você deve ser capaz de ver o seu lado cru.”

Nightcap (Nightcap, 2023) [suspense - 8 min – EUA], de Corey Benson Powers. “Depois de se conhecerem em um aplicativo de namoro, Jeffrey e Kira encerram o primeiro encontro indo até a casa dele para um último drink. Jeffrey afirma que precisa manter seu cachorro agressivo trancado em seu escritório. Mas à medida que a noite avança, Kira começa a se perguntar o que exatamente há do outro lado da porta...”

Ricordati di Sorridere Sempre (Ricordati di Sorridere Sempre, 2022) [suspense- 16 min – Itália], de Simone Arrighi. “Lorenzo é um jovem fotógrafo tímido e reservado que nunca se separa de sua antiga Polaroid. Quando num amanhã, no noticiário, Lorenzo descobre que as mulheres que fotografou desapareceram...”

Unsold (Unsold, 2022) [horror - 17 min – Itália], de Luca Canali. “É noite, num charmoso chalé à beira do lago, o rádio nos lembra que é noite de Halloween. Agatha, uma menina de 12 anos, acorda algemada a um sofá enquanto uma senhora assustadora prepara o jantar para ela.”

Amy & I (Amy & I, 2022) [horror - 17 min – Holanda], de Bastiaan Rook. “Quando Amy e seu namorado jantam no restaurante onde se conheceram, torna-se evidente que existe uma certa tensão no relacionamento deles.”

Shadow of a Doubt (Shadow of a Doubt, 2023) [animação - 2 min – Canadá], de Rin Cogill. “Depois de acordar de um sonho em que seu próprio autorretrato se transformava em tinta vermelha, uma jovem artista decide dar uma olhada em sua pintura na calada da noite chuvosa.”

Venus (Venus, 2023), França, curta-metragem, de Mickaël Dusa e Jolan Nihilo. Foto: Divulgação
Venus (Venus, 2023), França, curta-metragem, de Mickaël Dusa e Jolan Nihilo. Foto: Divulgação

The scream (The scream, 2023) [experimental- 3 min – Canadá], de Stephane Turgeon e Le Zoo Cinema. “Uma mulher ansiosa sai para passear em busca de calma na floresta.”

Delirium Tremens (Delirium Tremens, 2022) [horror - 25 min – França], de Mickaël Dusa. “Ela estava deslumbrante em seu vestido vermelho cheio de amor. Não achei que ela pudesse ficar mais vermelha.”

El Semblante (El Semblante, 2023) [horror - 15 min – Espanha], de Raúl Cerezo e Carlos Moriana. “Espanha. Ano de 1692. A Santa Inquisição entra num longo declínio e, em reação, os seus servos são mais implacáveis do que nunca. Um inquisidor passou anos procurando o dispositivo de tortura perfeito que capturasse a face mais pura da dor e assim mostrasse ao mundo as terríveis consequências de servir ao Diabo. A nova invenção de seu engenheiro, "The Semblant", uma terrível cadeira de tortura, parece estar funcionando. Mas Elena, a filha do inventor, tem outros planos...”

The Beast (The Beast, 2023) [folk horror - 23 min – França], de Joris Laquittant. “De férias com a família no campo, um jovem citadino é obrigado a participar de caçadas a javalis nos milharais. Ingênuo e medroso, ele vive com medo constante de uma fera misteriosa que os adultos dizem que viveria no campo.”

Deadline (Deadline, 2023) [animação - 13 min – Israel], de Idan Gilboa. “"Deadline" é um curta-metragem de comédia ácida em stop-motion que explora o complexo equilíbrio de poder entre a burocracia, a morte e a devoção felina dos idosos. No centro da trama, destacamos a história de uma corajosa amizade e solidariedade entre duas senhoras idosas que estão fartas do desrespeito e da indiferença da sociedade.”

Ratón de Biblioteca (Ratón de Biblioteca, 2023) [horror - 13 min - Espanha], de Javier Yañez Sanz. “Irene não aguenta mais. Há um fogo queimando dentro dela. Ela deseja escapar da vida opressora em sua pequena aldeia e das aspirações de sua mãe de transformá-la em uma boa esposa. Mas o garoto fantasma da biblioteca local em que ela trabalha pode ser exatamente o que ela precisa. Alguém para ler as histórias eróticas que ela escreve.”

Signal (Signal, 2022) [horror - 9 min – França / Bélgica], de Jérôme Pierrat. “Após um acidente de carro, uma mulher fica presa em uma cama de hospital. Ao tentar avisar o companheiro, ela suspeita de uma presença na escuridão do quarto.”

Como cada Jueves (Como cada Jueves, 2022) [suspense - 10 min – Espanha], de J.M. Asensio. “Na véspera de Natal de 2020, ela se envolveu em um assalto a um posto de gasolina onde ia todas as quintas-feiras buscar algo muito importante para ela.”

Carroñas (Carroñas, 2022), México, curta-metragem, de Andrea Torres. Foto: Divulgação
Carroñas (Carroñas, 2022), México, curta-metragem, de Andrea Torres. Foto: Divulgação

Trading Shadows (Trading Shadows, 2023) [horror – 13min – Itália], de Andrea Dalfino. “Um ritual de exorcismo incomum revela um negócio paranormal secreto.”

Venus (Venus, 2023) [horror / experimental - 10 min – França], de Mickaël Dusa e Jolan Nihilo. “Uma mulher aprisionada luta contra seu sofrimento emocional.”

In my House (In my House, 2022) [horror / suspense - 22 min – Rússia], de Stepan Chernetskiy e Ivan Chanov. “Uma mulher de meia-idade mora sozinha em uma casa grande. Ela é obcecada em lavar as mãos e sempre conversa com alguém usando um telefone sem fio antigo.”

Seance (Seance, 2021) [suspense - 16 min – Israel], de Osher Bet Halachmi. “Maor, um excelente soldado a caminho do topo, é convidado pelo velho veterano para uma cerimônia espírita, onde tentarão trazer de volta o espírito do irmão de Maor que morreu como herói.”

S77 (S77, 2022) [fantasia - 20 min – Estônia], de Natalja Matšenene. “A Morte 77 poupa o menino, mas isso a deixa enfurecida com Deus. Agora, ela se vê obrigada a adquirir experiência humana e aprender a ser implacável.”

Germen (Germen, 2023) [animação / experimental - 17 min – Colômbia], de Camilo Lopez Mondragon e Luisa Fonseca Bernal. “Uma criatura composta por partes de restos humanos, animais, vegetais e máquinas rememora os dias em que seu corpo foi submetido a experimentos e transformações em um laboratório, e como seu criador concedeu-lhe uma alma artificial. Entretanto, a criatura anseia por explorar o mundo que a cerca e descobrir sua própria identidade.”

Sabbath (Sabbath, 2022) [horror / drama - 14 minFrança], de Alexandra Mignien. “Na Idade das Trevas, todos os aldeões se reúnem perto do penhasco para testemunhar a execução de seis mulheres acusadas de serem bruxas. Entre a misoginia e os argumentos da falsa religião, as vítimas podem finalmente tornarem-se perseguidores.”

The 6 Relics of Helena Mason (The 6 Relics of Helena Mason, 2023) [suspense / horror - 10 min – Espanha], de Joseph Díaz. “Mary terá que reunir alguns objetos antigos da herança de sua família, entregá-los a um comprador misterioso e seu pesadelo acabará para sempre.”

Bond (Bond, 2022) [horror - 15 min – França], de Kam Duv. “A primeira pessoa para quem você liga quando seu namorado se torna um monstro é sempre sua ex-namorada.”

Quiet (Quiet, 2023), Espanha, curta-metragem, de Hector Romance. Foto: Divulgação
Quiet (Quiet, 2023), Espanha, curta-metragem, de Hector Romance. Foto: Divulgação

FILMES - COMPETITIVA LONGA-METRAGEM

Ciclo (Ciclo, 2023) [sci-fi - 1h 25 min - Brasil], de Ian SBF. “Um filme de ficção científica e suspense que nos apresenta um futuro assustadoramente possível, onde as coisas ficaram ainda mais fora de controle e o que seria apenas uma “quarentena” se tornou o novo e totalmente bizarro normal.”

O Medo é Só o Começo... (O Medo é Só o Começo..., 2023) [documentário - 1h 21 min – Brasil], de Rafael Van Hayden. “O MEDO É SÓ O COMEÇO... é um documentário independente que busca mapear o atual cinema de terror brasileiro, conversando com os cineastas para entender o que há de tão atrativo em produzir alguns dos nossos maiores pesadelos.”

Verão Fantasma (Verão Fantasma, 2022) [horror / musical - 1h 54 min – Brasil], de Matheus Marchetti. “Em algum lugar no litoral brasileiro, dois adolescentes se unem sobre o mistério de uma criança desaparecida. Eles acabam se apaixonando enquanto investigam ocaso, mas seu romance florescente é ameaçado por forças sinistras que espreitam sob aquela idílica paisagem de verão.”

Un Día Cualquiera (Un Día Cualquiera, 2023) [horror / suspense - 1h 30 min – Espanha], de José Texeira. "Um grupo de amigos vai passar um fim de semana em uma casa rural. Um lugar remoto e aparentemente tranquilo, onde nada é o que parece, nem mesmo a amizade.”

Verão Fantasma (Verão Fantasma, 2023), Brasil, longa-metragem, de Matheus Marchetti. Foto: Divulgação
Verão Fantasma (Verão Fantasma, 2023), Brasil, longa-metragem, de Matheus Marchetti. Foto: Divulgação

FILMES CONVIDADOS

Cáustico (Cáustico, 2023) [suspense / horror - 22 min – Ceará], de Wesley Gondim. “Em uma fazenda remota, mãe e filha fazem uma descoberta que acreditam ser a cura para a paralisia da matriarca. No entanto, à medida que desvendam o mistério, mergulham em um perturbador thriller de terror psicológico, onde sinistros sacrifícios humanos parecem ser a única saída.”

Wind Princess (Wind Princess, 2023) [fantasia - 15 min – Brasil], de Chris Tex. “Uma homenagem a obra Nausicaa do vale do vento, clássico de Hayao Miyazaki.”

Cáustico (Cáustico, 2023), Ceará, curta-metragem, de Wesley Gondim. Foto: Divulgação.
Cáustico (Cáustico, 2023), Ceará, curta-metragem, de Wesley Gondim. Foto: Divulgação.

NOTAS

[1] ROCHA, Thiago. Thiago Rocha: Depoimento [set. 2023]. Entrevistador: Ted Rafael. Ceará, 2023. Arquivos de áudio digitais. Entrevista concedida através do programa Whats app, em decorrência da criação do artigo para o site Cineplayers “II SINISTRO FEST 2023”.

[2] FREIRE, Mozart. Mozart Freire: Depoimento [set. 2023]. Entrevistador: Ted Rafael. Ceará, 2023. Arquivos de áudio digitais. Entrevista concedida através do programa Whats app, em decorrência da criação do artigo para o site Cineplayers “II SINISTRO FEST 2023”.

[3] VORHEES, Barba. Barba Vorhees: Depoimento [set. 2023]. Entrevistador: Ted Rafael. Ceará, 2023. Arquivos de áudio digitais. Entrevista concedida através do programa Whats app, em decorrência da criação do artigo para o site Cineplayers “II SINISTRO FEST 2023”.

Troféu Sinistro Fest 2023. Baseado na lenda Quibungo. Artista: Alex Oliver, cearense. Foto: Divulgação.
Troféu Sinistro Fest 2023. Baseado na lenda Quibungo. Artista: Alex Oliver, cearense. Foto: Divulgação.

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