A primeira pergunta que vem à cabeça depois da subida dos créditos de “A Última Casa da Rua” é como um filme tão ruim conseguiu ter uma atriz de renome como Jennifer Lawrence no papel principal. Com pouco mais de vinte anos de idade, a jovem intérprete se firmou como o grande nome da nova geração de atores. Ela tem até um Oscar de melhor atriz na estante, fruto de sua interpretação em “O Lado Bom da Vida”. Seus filmes costumam ser aquele raro exemplo de obras que agradam à crítica na mesma proporção em que faturam nas bilheterias. É até natural que alguém que produz tanto tenha algumas manchas em seu currículo, podendo ser inclusive daquelas bem difíceis de serem esquecidas. Mas o fato é que a presença de Lawrence é o único elemento que eleva “A Última Casa da Rua” a um patamar um pouco superior ao de muitos suspenses de baixo escalão lançados direto em DVD. O cineasta Mark Tonderai se esforça em alguns pontos na tentativa de tornar esse suspense algo no mínimo interessante, mas carece de uma mão mais firme na direção. O roteiro escrito por David Loucka a partir do argumento de Jonathan Mostow é daqueles em que não faltam reviravoltas. Mas o resultado final descamba para um filme mais preocupado em ser chocante e surpreendente do que em envolver os espectadores em um clima de mistério. A consequência disso é que tudo soa morno e gratuito. “A Última Casa da Rua” não foge do convencional sequer na trilha sonora ou fotografia.
Críticas
1,0
Comentários (0)
Faça login para comentar.
Responder Comentário