Sexo e assassinato são elementos obrigatórios nos filmes de suspense dos anos 80. Época feliz de pouca censura na Sessão da Tarde e no Cinema em Casa. A diferença é que ao menos aparecia em obras com histórias bem melhores que as das novelas, meros pretextos pra putaria.
Julian Kaye (Richard Gere) é um tipo metrossexual que vende prazer a mulheres mais velhas (algumas até demais). Quando uma de suas cliente é assassinada, se torna o principal suspeito do crime e descobre que alguém o armou uma cilada.
Em resumo, o filme é bom. A trama foca o drama psicológico de Julian que se acentua cada vez mais a medida que o personagem vai percebendo a gravidade da situação até desembocar no desespero. Como gigolô, Kaye assume um ar blasé que incomoda seus concorrentes e empregadores, e até o espectador. O ponto negativo do filme está justamente no modo como o personagem reage aos eventos, levando a um final decepcionante. O diretor também poderia ter aproveitado o plano de fundo da trama para mostrar mais cenas picantes, mas não vai tão além de alguns seios quando poderia ter feito algo mais ousado como aconteceu em Instinto Selvagem.
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