Quase quarenta anos após "A noite dos mortos vivos", e Romero continua criando e dirigindo filmes sobre zumbis. O diretor é como uma boa banda de rock que nunca muda o estilo. Se seus filmes não surpreendem mais, ao menos não decepcionam aos fãs desse sub-gênero do horror. Aliás, preciso comentar que desde Extermínio, a epidemia de zumbis nos cinemas e locadoras não deu tregua, desgastando o tema.
Em "O Diário dos Mortos", acompanhamos uma turma de estudantes de cinema que estão tentando produzir um filme de horror em um bosque, quando notícias sobre uma epidemia de mortos voltando à vida são veiculados em rádio, televisão e internet. O pessoal decide voltar para seus familiares e casas, mas o jovem aspirante a diretor aproveita para filmar todos os acontecimentos da viagem fazendo uma espécie de diário em forma de vídeo.
Em resumo, o filme é regular. A história contém a simplicidade de sempre: epidemia de origem desconhecida; fuga para algum lugar seguro; personagens morrendo um a um e final inconclusivo. Romero sempre procurou utilizar os zumbis para ressaltar algum aspecto da humanidade. Acho que nesse caso, foi a obsessão por informação através da internet. Dentre sua filmografia do gênero, considerei "O Diário dos Mortos" o mais fraco, mas ainda assim, um entretenimento válido dentre tantos filmes ruins dos últimos anos. O diretor ainda conseguiu surpreender posteriormente com "A Ilha dos Mortos", mais interessante e com uma veia cômica.
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