"Existe um conflito em cada coração humano, entre o racional e o irracional, entre o bem e o mal.E o bem nem sempre triunfa."
Se o conflito do Vietnã trouxe algo de bom para o mundo, foram as obras cinematográficas que a retrataram, como Platoon, Nascido para matar, Pecados de guerra, Nascido em 4 de Julho e Apocalýpse Now. Francis Ford Coppola criou um clássico respeitado no mundo inteiro, datado de 1979, apenas 6 anos após o término oficial do envolvimento dos Estados Unidos.
O capitão Willard (Martin Sheen), um homem psicologicamente arrasado pela guerra, é reconvocado para executar uma operação secreta, cuja missão é assassinar o Coronel Kurtz (Marlon Brando) que teria enlouquecido se voltando contra o próprio país. Durante a maior parte do filme, acompanhamos Willard e um pequeno grupo de fuzileiros cruzando o Vietnã através de rios rumo ao Camboja, onde se encontra o alvo. Poderíamos então compará-la a uma transcrição atualizada da Odisséia de Ulysses, levando em conta os desafios que enfrenta e que ao final da jornada se depara com o General Kurtz, adorado pelos nativos e por seus soldados como um Deus.
Em resumo, o filme é excelente. Pode ser encarado não apenas como um filme de guerra, mas de aventura, de horror e até mesmo pós-apocalíptico se passando em uma outra dimensão. Vê-lo é como ler um livro envolvente mas não tão simples de absorver, requerendo reprises para captar todos os seus sutis detalhes.
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