A atividade continua ... Infelizmente
O sucesso da franquia é inevitável, sempre que um dos filmes entra em exibição todos querem ir conferir, a questão (não aplicada ao primeiro filme) é, vale a pena ir aos cinemas para levar sustos gratuitos? A essência do filme foi perdida, o intuito agora é somente usar recursos para assustar o publico, e eles fazem essa parte tão bem que o telespectador sai do cinema sem se questionar dos furos na história.
A atividade desta vez gira em torno da jovem Alice (Kathryn Newton) que grava todos os acontecimentos usando recursos modernos, como o notebook e o aparelho de sensor feito para o videogame xbox 360, o Kinect (que é usado para capturar através de seu sensor o espirito). Tais recursos são usados numa tentativa de não deixar o filme repetitivo, e é exatamente nesse aspecto que o filme falha, com sustos previsíveis o filme dá continuidade ao segundo filme da franquia que foi talvez o pior de todos, ou seja, coisa boa não poderia sair, já que este é sequencia de uma outra sequencia totalmente dispensável.
Tudo acontece quando os novos vizinhos de Alice aparecem, estes são a já conhecida Katie , “vilã” da história e uma criança chamada Robbie, Alice começa a presenciar as atividades paranormais após Katie supostamente ficar doente e ter que ir para o hospital, Tara a mãe de Alice concorda em ficar com Robbie por alguns dias, e assim o filme segue com seus sustos, agora um pouco mais previsíveis do que antes.
Há ainda muitas questões trazidas desde o segundo filme para se resolver e que quando parece estar perto de ser respondidas são deixadas para trás por um final "susto" que já é clássico na franquia. Se não se encerrar logo ficará cansativo e cheio de problemas para solucionar em apenas um filme, como foi o caso da franquia Jogos Mortais, que também foi um sucesso no começo mas acabou se tornando enjoativo e se complicando a cada filme.
No fim acaba por ser uma diversão para adolescentes que vão aos cinemas apenas buscar um pouco de clima de suspense e seus sustos repentinos, mas pode vir a ser muito cansativo se visto por alguém que questione a história, ou seja, se você for ao cinema de mente livre, e consciente que aquilo ali é apenas uma experiência de sustos poderá até se divertir um pouco, caso contrario esse será apenas ‘mais do mesmo’.
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