O que dizer dessa pérola?
Bom este, como alguns dos últimos exemplares do clássico do horror de Clive Barker, - que acabou se tornando uma franquia de horror barata - ao que parece foi baseado em um rascunho de roteiro que foi encontrado no lixo de algum executivo e que foi levemente alterado de modo a enfiar os temíveis cenobites (que aqui não estão tão temíveis assim).
A estrutura, a ambientação, a trilha sonora, e o time de protagonistas do filme nada tem a ver com Hellraiser.
Doug Bradley e seu Pinhead já meio desgastado de tão repetitivo dá o ar da graça, mas no finalzinho do filme (assim como nos últimos outros...) para amarrar a última ponta solta.
A história é ultra nonsense... Do nada as pessoas tomam conhecimento sobre a caixinha mágica criada por Lemarchand (a configuração do Lamento/Lament Configuration), e mais; também sobre os cenobites e daí começa um culto de adoração ao Pinhead e seus amigos, camisetas são feitas (usando fotos de produção dos dois primeiros filmes), websites e o cara@ho... Adolescentes (como sempre, interpretados por adultos, incluindo Henry Cavill, o futuro Homem de Aço...) são convidados à uma festa temática em homenagem adivinha a quê?
Na festa são recebidos por um anfitrião pra lá de creepy e super suspeito (Lance Henriksen, ganhando o pão de cada dia...), mas que ninguém jamais contesta seu jeito estranho de ser, aliás, pelo contrário os jovens acéfalos parecem achar graça dele.
Durante a festa o filme tenta brincar com o espectador mostrando vislumbres dos cenobites, até finalmente chegarmos a vê-los em ação. Os jovens acabam morrendo um a um, no velho estilo slasher de ser, em situações claramente influenciadas por Pânico e Eu Sei O Que Vocês Fizeram no Verão Passado...
Tudo isso culminando num dos plot twists mais bizarros que já vi (se você reclama dos de Jogos Mortais...), tosco ao estremo.
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