O primeiro "A Profecia", de 1976, é um primor. Sua seqüência, feita dois anos depois, buscou repetir alguns elementos do sucesso: um grande ator no papel principal e a trilha sonora de Jerry Goldsmith. O papel principal coube agora a William Holden, ator gabaritado, do mesmo quilate de Gregory Peck — estrela do primeiro filme.
Mas os produtores subestimaram a importância de um bom roteiro e uma boa direção. Se as coisas não deram certo, não foi por causa de William Holden, mas do conjunto como um todo. A fórmula da continuação é a mesma, mas as atuações, o desenvolvimento do roteiro e as cenas de mortes decaíram bastante.
Enfim, "Damien - A Profecia 2" não causa impacto e não se distingue da média; para quem assistiu o primeiro filme, resulta decepcionante. Fica a lição: para que as seqüências de filmes de terror sejam tão boas quanto o primeiro, é preciso dedicação e não apenas vontade de faturar. Por mais honesta que seja a intenção.
Detalhe: tal como se deu com "A Profecia", a continuação de "O Exorcista", lançada em 1977, foi um fracasso, mesmo contando com direção de John Boorman e Richard Burton no elenco.
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