O que nos maravilha em Alice...

Alice, seu país das maravilhas e suas aventuras através do espelho ainda mexe com os fãs e estudiosos que ainda tenta compreender os enigmas que Alice tem, Walt Disney queria que esse filme fosse sua primeira versão de animação longa-metragem, mas não virou e acabou virando um "fracasso" na bilheteria, mesmo com o sucesso de Cinderella, o mesmo até falou que " Alice era um filme sem coração" e deixou passar na televisão foi o primeiro filme a ter créditos finais e ter um "trailer".

Quem diria que um fracasso sem coração se tornou um dos filmes da Disney mais consagrados de todos os tempos, foi valorizado por ser um filme cabeça. Vamos dar créditos também a Lewis Carrol acusado de pedofilia e ter sido suspeito de ser o Jack o estripador.

Alice não é uma personagem modelo, tampouco um heroína ela é apenas uma garotinha que não se encaixa em seu mundo e que sai em busca de diversão e prazer que na curiosidade ela acaba caindo no país das maravilhas uma terra fantástica onde a punição é inexistente, onde que na viagem pitoresca nesse país maravilhoso ela encontra personagens malucos que algumas vezes brincam com sua inteligência, as vezes eles tem um pequeno diálogo com ou simplesmente é ignorada. Já no segundo livro Alice volta através do espelho para esse lugar onde que agora ela parece num tabuleiro de xadrez, onde ela é uma espécie de peão da rainha branca nesse ela enfrenta perigos maiores como lutar com Jadaguarde, o filme da Disney é baseado nos dois livros que conseguiu amarrotar quase que a metade dos personagens e iventar um a maçaneta. É interessante como mesmo se passando-se mais de 100 anos os livros ainda são amados e lembrados por todos e 60 anos a animação tem inserido na infância de muitas gerações.

As duas obras centrais de Carroll – “Alice no País das Maravilhas” e “Através do Espelho” – não foram apenas críticas à sociedade vitoriana. Suas qualidades literárias as fizeram extrapolar sua época. Suas narrativas nonsense sobre temas como a insatisfação com o mundo, a busca da identidade, a rebeldia e o questionamento dos padrões sociais são tão ricas em significados que têm alimentado diferentes interpretações há várias gerações. Nascidas como supostos textos infantis, elas passaram a ser reconhecidas como clássicos da literatura universal para todas as idades.

Alice no país das maravilhas sempre foi minha animação favorita e talvez até meu filme favorito, sempre me vi como a Alice e quem nunca se viu? Uma pessoa entediada com o mundo onde vive querendo viver no seu próprio mundo, buscando aventuras e quem principalmente nunca perdeu a certeza de quem realmente era.

Quem nunca viu o país das maravilhas como o próprio mundo que vivemos um mundo chato onde os adultos tem pressa para ir atrás de objetivos ridículos como o coelho e rainha branca, pessoas se condenando as coixas sem nexo como o chapeleiro maluco que se condena ao ter sempre o chá da tarde, e tudo isso a mando de pessoas enlouquecidas que não são levadas a sério nem ela e nem as regras que criamos ou seja como diria o Gato de Cheshire somos todos loucos aqui; mas nós crianças também temos nossos problemas como a altura hora parecemos sermos grandes perto dos outros e hora pequenos.Os velhos para nós também constituem um enigma: sendo tão mais velhos, por que não seriam enormes? Ao contrário, são frágeis e não raro, pequenos. Elas têm razão, viver é mudar de tamanho o tempo todo, por isso é uma das poucas coisas de que Alice se queixa nas suas andanças oníricas.

Alice nos traz muita coisa e tem muita coisa em Alice que é ainda um mistério para os fãs e grandes estudiosos e por isso e muito mais é uma das estórias mais fantásticas de todos os tempos seja ela em livros ou em filmes.

Nota: 10.0