
- Direção
- Roteiro:
- Magnus von Horn, Line Langebek Knudsen
- Gênero:
- Origem:
- , ,
- Estreia:
- 04/10/2024
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 82º Globo de Ouro - 2025, 97º Oscar - 2025
Lupas (9)
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O filme expõe o ponto fraco da sociedade, expondo a erosão dos valores humanos e da moralidade diante do desespero e da sobrevivência. Um pouco sádico pro meu gosto mas muito competente no que se propõe.
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A ótima atuação da Vic Carmen Sonne, a fotografia em preto e branco e a trilha são os destaques de A Garota da Agulha. Gosto do começo e a partir de determinado ponto não gostei tanto. A história é muito forte mas o roteiro em alguns ponto não é bom. É um bom filme mas não me causou um impacto maior.
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Saio um tanto dividido pois apesar da fotografia maravilhosamente calculada em um p&b que me lembra muito um junção entre Bela Tarr e Eggers, seu teor histérico beirando o ridículo cinema do Haneke me incomodou. Vejamos para frente o que Von Horn tem a oferecer, de momento lhe ofereço o benefício da dúvida mas lá no fundo algo me diz que seu cinema vai degringolar para o infantil e gratuito. Veremos.
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Uma série de vinhetas alinhavadas pela protagonista que não acumulam tensão e nem despertam muito interesse. Fazer filme preto e branco com musiquinha de suspense o tempo todo é uma fórmula que já deu. Filme chato!
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Muito bem filmado, daqueles que a qualidade transparece logo de cara. Cadeia de sofrimento digna de um Trier, inconformidade de Haneke e profundidade de Bergman. Aqui está uma das personagens mais cruéis do cinema, quando percebemos o que está acontecendo sobra o desespero e a raiva. Também pela atormentada Karoline que não destruiu aquela velha desgraçada!
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Bonito e difícil de assistir. Crueldade humana exposta em cada pedaço da história, com ecos de "Vá e veja" e "O pássaro pintado" (ainda que de forma menos poderosa e menos pesada), e reverberando em toda a sociedade no discurso de Dagmar.
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Achei a fotografia excepcional, super bem utilizado o.preto e branco. Jornada de caos sem redenção, filme difícil, mas saber que se trata de história real ainda torna tudo mais perturbador. Só achei o uso da trilha sonora estranho e a história sem qualquer fio de esperança tornar a experiência um tanto maçante.
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Mulher, que sofrimento, que agonia. O filme em preto e branco ainda fica mais claustrofóbico, frio (no sentido da dignidade da protagonista), forte. Não há paz, não há descanso, e mesmo nos momentos onde encontra um possível amparo, surgirá uma reviravolta que tornará tudo um grande desastre. A cena final com a menina tenta apaziguar uma vida de sofrimento. O mais impressionante é que tudo isso é baseado em fatos reais.
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Quando um filme não precisa de cenas de violência explícita para gerar desconforto. A crescente construção do drama mais o terror psicológico perturba e muito pela crueldade e tragédia real.