
- Direção
- Jacques Audiard
- Roteiro:
- Jacques Audiard, Thomas Bidegain, Nicolas Livecchi, Léa Mysius
- Gênero:
- Musical, Policial
- Origem:
- Estados Unidos, França, México
- Estreia:
- 06/02/2025
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 82º Globo de Ouro - 2025, 97º Oscar - 2025
Lupas (9)
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A princípio instigante, a premissa se desfaz diante de um melodrama artificioso e desprovido de verdade. Ao final, até mesmo a carga dramática de seu desfecho já não despertava empolgação. Apesar disso, podemos encontrar uma perfomance lúcida de Zoe Saldana.
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A melhor coisa do filme é sem sombra de dúvida, a ótima atuação da Zoe Saldaña. Se tem um prêmio que o filme merece e muito é ela.Gascón está bem. Selena Gomez não tem boa atuação. A direção é irregular mas é boa nos números musicais.O maior problema do filme é com certeza o seu roteiro. Tecnicamente tem coisas boas. É um filme que tem suas qualidades e é de mediano pra bom. Mas que as suas 13 indicações ao Oscar são exageradas, isso com certeza.
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Em vez de aprimorar a narrativa do filme, a música funciona como uma distração barulhenta e enigmática da narrativa que não se incomoda em fazer o trabalho mais básico de conectar seu público ao cenário e aos personagens.
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E ai, turma! Sou só eu, ou mais alguém neste site considera Emilia Perez o pior filme já premiado e com uma cacetada de indicações ao Oscar, de todos os tempos?
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Não achei o filme um desastre, até diverte. Escrito por 5 roteiristas (!), o longa tem claros problemas quanto às locações, usando e abusando de closes para disfarçar uma produção de arte duvidosa. Claramente, também, o filme sofre ao não saber focar no protagonismo, a meu ver o filme tem muito mais de Rita do que de Emília Perez, e acaba devendo em ambas as mulheres, aliás, também tinha corpo para apresentar melhor a personagem da Selena. Ainda assim tem uma edição muito boa e prende a atenção.
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Estranhamente prazeroso de assistir, mas que perde um pouco a mão na reta final em um encerramento para lá de anticlimático. Também pesa contra o filme uma visão um tanto distorcida da sociedade mexicana (hora surreal ou hora forçada além da conta). Entendo o papel de Gascón mas não vejo força para um Oscar, e analisando friamente confesso que quem merecia ser indicada a melhor atriz seria Saldaña, numa das melhores performances de sua carreira.
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Produto estranhíssimo, para não dizer inédito me parece que o Audiard pegou o que o Leos Carax fez e fracassou em Anette e conseguiu dar uma cara de filme. Tudo soa desconjuntado mas eu confesso que os musicais me chamaram muita a atenção: modernos , intensos e vibrantes. Claro , lhe falta foco, mas é positivo se deparar com um filme feminista/trans que não levanta bandeiras chatérrimas e discursos inflamados. Audiard não é dos melhores diretores e isso se nota especialmente nos números musicais
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O que foi isso aqui? Não há padrão de nada e surpreende o tempo todo. Tem um andamento similar aos Coen, interessante demais, certamente repentino para muitos. Resvala no banal várias vezes, o musical está bem deslocado - ignorado em vários períodos de tempo!
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Talvez a chance de ouro da Netiflix que fez um filme "a cara do Óscar". Fica muito difícil dizer quem é coadjuvante nesse filme, não atoa o o elenco foi premiado em Cannes. No mais, o desfecho "Salário do Medo" caiu muito melhor nesse filme.