Milhões de pessoas no Império Romano. Milhares guerreiros naquela batalha. Quem o Din Djarin mata? Logo a mãe do mlk. De quem ele era marido, aliás. Ah, e por outra coincidência boba, ele tb vira um Gladiador. E vira uma referência entre os gladiadores. E repete exatamente a mesma história do primeiro filme... o Manoel Carlos assinou o roteiro? Vale o 6,5 apenas pelo deleite visual que é o filme.
Mais suntuoso que o primeiro filme, Scott tem pressa para mostrar a produção: em poucos minutos temos a cena da invasão à Namídia, espetacular, claro, pondo o personagem do Mescal à mercê do Império Romano. A partir daí veremos batalhas inacreditáveis (o que eram aqueles macacos/lobisomem? Tubarão no Coliseu?), jogando a favor da diversão, e de fato funcionam dentro dos limites propostos.
Hollywood e sua chaga de fazer continuações que não passam de refilmagens inferiores. Até existem exceções (ex: Terminator 2), mas a intenção é sempre contar a mesma história com poucos detalhes novos cujo objetivo é totalmente financeiro. Quem estiver atento e for fã vai perceber que reproduzem praticamente todas as cenas icônicas do primeiro, sem autenticidade. Não deixa de ser um entretenimento grandioso e que presta uma homenagem ao original, sem somar. Cinépolis Sta Úrsula, 14/11/24, $16.
Opera eficientemente como entretenimento despretensioso, embora a repetitividade narrativa revele suas limitações, carecendo de inovações substanciais. Nesse contexto, a trama poderia alcançar maior eficácia se fosse para um lado spin-off. Em certo sentido, a obra serve como uma forma de redenção para Ridley, especialmente após o insucesso crítico de Napoleon.