Nem parece fazer parte do universo de O Exorcista, pois é um filme genérico que se aproveita do nome da franquia para lucrar. O diretor também parece desconhecer o material fonte, abandonando o clima pessimista, a mitologia e as referências ao original. De bom, temos o retorno de Ellen Burstyn, e algumas poucas ideias e cenas de sustos.
Ciente da idolatria do público/crítica pelo material original, David Gordon Green (um cineasta ousado e ambicioso) propôs uma abordagem mais moderna para essa sequência direta, promovendo uma ruptura no tom e na proposta, onde o mal não vem de algo primitivo e distante, mas de dentro do subúrbio, onde as instituições religiosas arcaicas não detém mais o poder para combater, com a solução vindo da união entre culturas/religiões distintas. Pena que o horror foi atenuado com essa decisão polêmica.
Confesso que aquele começo remetendo ao desastre natural no Haiti me animou, ainda que soasse meio oportunista. No entanto, as cenas com as câmeras tremidas e o sentido de urgência foram feitas de modo a introduzir a história de modo eficiente. Uma pena que, a partir daí, a trama só vai ladeira a baixo. Contando com nomes outrora consagrados da franquia, há um excesso de falatório aqui e uns dois sustos feitos de forma banal, sem propósito algum com cena de exorcismo.
Os primeiros 15/20 minutos, com um tom sóbrio e deixando um provável mal na expectativa do espectador, salva o filme da completa tragédia...depois é ladeira abaixo. A cena da primeira possessão não tem sequer flashback pra contextualizar! A segunda menina tem qual serventia? A póbi da Burstyn se prestou a isso 50 anos depois por quê? Q horror
Meu deus....quanto mais fazem filme sobre exorcismo pioram a situação, é um pior que o outro. Assisti por curiosidade, e não suportei, é o pior de todos até o momento.