As ótimas atuações de Jennifer Lawrence e Brian Tyree Henry e a química entre os dois é o que Passagem tem de melhor. Porque de resto é um filme que podia ter sido bem melhor. Apesar da duração é lento até demais em alguns momentos. A direção é boa mas o roteiro é fraco porque não se aprofunda em algumas coisas. É um filme bacana, mas não passa disso.
Dessa vez, é uma mulher que volta da guerra e busca superar seus traumas e suas dependências, em meio a essa novidade, outros personagens que, cada um a sua maneira, buscam algum tipo de redenção e recomeço, e nesses casos, não temos nenhuma novidade.
Jennifer Lawrence não decepciona, e aqui entrega um trabalho competente, mesmo com um roteiro bem mediano. Ela vive uma mulher vítima de explosão no Afeganistão, e as primeiras cenas mostram sua recuperação em hospitais, realizando fisioterapias e exercícios musculares, com tanta veracidade e sensibilidade que podemos notar sua evolução enquanto atriz. No ambiente de casa, o filme peca por desenvolver mal, mas deixa claro seu ambiente hostil. No final, o filme é sobre seguir em frente, emociona.
- 442º filme de 2.022: visto em 02/12 (o 01º filme do ano visto na Apple TV+)...
- Razoável...
- Uma grande atriz, Jennifer Lawrence tem muito mais acertos do que erros na carreira e este fica no meio termo, um filme bem morno, que não acrescenta nada na carreira dela, apesar de mais uma boa atuação dessa estrela de Hollywood! Basicamente um filme só de diálogos, vale uma sessão por ela! E só...
Não é uma estreia que se pode cravar como ruim de direção, mas o filme é meio oco. Tem ali uma representação de trauma, boa ambientação, uma atuação digna de Lawrence e dos coadjuvantes (em geral filmes assim são necessariamente de atores), porém aquelas insinuações de "não é só isso o meu problema", sem dizer o que é, eu detesto.