Galhofa ou homenagem, ego ou ousadia, só uma figura no limiar da fama/decadência pra embarcar numa aventura tão banal e ao mesmo tempo interessante por explorar esse hiper Cage, e esse ego de falar de si mesmo, contrapondo seu eu do presente com sua figura jovem que o assombra, enquanto fica nesse campo é curioso e engraçado, quando vai pra relações pessoais, e de desenvolvimento de história é básico e óbvio.
A sua autenticidade e criatividade somadas à sinergia dos protagonistas são o que definem o seu sucesso. Nicolas Cage conseguiu encontrar uma lógica em seu próprio estereótipo. Uma sacada bem corajosa.
O interesse e o divertimento em ver Nicolas Cage interpretando a si mesmo com todas as autoparódias sobre os caminhos de sua vida e carreira é o que mais se destaca no filme, mas fica por aí mesmo, pois todo clima de ação falsa e redenção familiar são bem banais e o resultado final um passatempo apenas razoável.
Surpreendente roteiro, feito sob medida para Nicole Cage (inclusive sobre suas limitações), mesclando a metalinguagem cinematográfica com as frustrações do mundo artístico que já vimos desde, sei lá, Crepúsculo dos Deuses. O que há de melhor é a relação entre Cage e Pedro Pascal (um gostoso), com diálogos realmente inspirados, usando de subtextos de referências, tal qual um "Trovão Tropical" da vida. É sim, divertido, mas tem uma ação apenas ok.
- 243º filme de 2.022: visto em 06/07...
- Bom...
- Ao aceitar fazer uma paródia de si mesmo e revisitar erros e acertos (mais erros do que acertos) de uma extensa filmografia, Nicolas Cage mostra mais uma vez toda a simpatia e todo o carisma que o levaram a níveis de popularidade extrema, com igual número de fãs e de detratores! Talento ele já provou que tem e será que esse filme vai marcar o renascimento da carreira dele? É esperar pra ver! Vale uma sessão...
Nicolas Cage atinge atinge aqui o auge da castranice ao fazer piada de si mesmo em um filme divertidíssimo, com roteiro agíl, piadas que funcionam e boas cenas de ação. Recomendado!