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- Direção
- Mike Mills
- Roteiro:
- Mike Mills
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 17/02/2022
- Duração:
- 109 minutos
Lupas (8)
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Aquela vibe meio Malick, com fotografia preto e branco, sobre o cotidiano norte-americano e mais uma vez tendo uma criança como protagonista (ultimamente, muito filmes trazem crianças nos papéis principais). Aliás, esse protagonismo juvenil perpassa também pela profissão do Johnny (Phoenix no papel de um jornalista que entrevista jovens sobre perguntas abertas e reflexivas, do tipo "oque você pensa sobre o futuro?"). Daquelas obras que exige conexão e aproximação humana.
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Mike Mills merece mais visibilidade e isso já tem um tempo. Seus roteiros são certeiros em alinhar nossas tristezas e alegrias diárias com uma perspectiva de futuro, tanto incerto quanto instigante. Aqui a direção está ainda mais sensível, guiando o elenco por entre todas as complexidades do subtexto de maneira a parecer tudo muito simples. O elenco aliás está formidável, com destaque ao jovem Woody Norman.
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Poucas vezes uma química tão grande entre uma dupla de protagonistas me surpreendeu tanto, quanto aqui, Phoenix e o garoto parecem que viveram uma vida juntos, os olhares, as conversas, as brincadeiras, um trabalho de direção de atores incrível, além do roteiro que intercala esse entrevistador, esse tema sobre a opinião das crianças e sua relação com o sobrinho casam muito bem, os problemas atuais, as dúvidas, os conflitos, enfim, um grande filme, com grandes temas, que merece ser revisto.
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C'mon C'mon é um filme para ser revisto em diferentes etapas da vida devido a complexidade de sentimentos e situações capturadas em tela e contadas pela história. Elos familiares difíceis de se explicar, o aprendizado constante do outro e a escolha de permeiar a história de trechos entrevista com crianças de diferentes backgrounds são o motivo de essa charmosa história brilhar! Impossível passar indiferente a esse filme.
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Uma trama sensível de reconexões através dos olhares infantis sempre verdadeiros que ganham complexidades quando explorados. Woody Norman é uma revelação.
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Relações da vida real, sem maquiagem e sem romantizar. Verdadeiro e simples, mas com muito sentimento e beleza. Me emocionou.
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Uma obra tocante, singela e bastante honesta sobre laços familiares, auto-aceitação e as dificuldades de convívio na vida moderna, aqui pelas figuras de um desiludido jornalista de rádio (Joaquin Phoenix) e seu hiper-ativo e inteligente sobrinho (Woody Norman, um achado), que embarcam numa jornada inicialmente indesejada, mas que mudará suas vidas para sempre.
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O primeiro acerto real de Mills depois de trabalhos medianos. Em uma química transbordante, Phoenix e Norman andam para cima e para baixo enquanto seus personagens aprofundam a relação de tio e sobrinho e crianças dizem o que pensam. Há momentos singelos e complexos, bem do jeito que se vive no cotidiano.