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- Direção
- James Gray
- Roteiro:
- James Gray
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil, Estados Unidos
- Estreia:
- 10/11/2022
Lupas (7)
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Muito difícil um filme com Anthony Hopkins ser ruim, e este não foge à exceção. Mas o veterano ator faz apenas o avô do personagem principal, uma criança meigamente interpretada por Michael Banks Repeta, o Paul Graff. As cenas em que ambos atuam são chaves para se compreender o conflito interno do garoto. E da relação com seu amigo negro que a trama vai nos mostrando as verdades inconvenientes da vida e do peso que nossas identidades sociais vão conferindo ao nosso estar no mundo.
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Confessional como nunca, Gray abraça sua infância e compartilha um recorte dela, ambientada no nascer da década de 80. Seu convite ao prosaico pode soar um pouco estranho de saída, e a ausência de um clímax estonteante deve desagradar alguns. É, porém, um retrato honesto de um tempo e atravessado por muito sentimento.
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De certa maneira um retrato dos Estados Unidos nos inícios dos anos 80 com a expectativa dos anos ultraconservadores da era Reagan que viriam, mostrando as complicadas relações raciais e étnicas com as diferenças de classes sendo definitivas em diversos momentos. Se Gray nos joga interessantes temas, seu desenvolvimento e a relação dos personagens não engrenam, se tornando no final das contas em algo pouco interessante.
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Decepcionante, o pior do James Gray, mas devo rever com mais calma daqui uns meses ou anos...
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- 457º filme de 2.022: visto em 14/12... - Bom... - Um filme irregular, que começa muito bem, mas não mantém o nível até o final! Tem uma certa semelhança com "Belfast" (2.021) até mesmo na questão do ator mirim ofuscar os veteranos, que também estão muito bem em cena e fazem do elenco a maior força de ambos os filmes! Crônicas da velha infância do diretor James Gray é um filme que, no geral, vale uma sessão...
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A regularidade do James Gray é incrível. Filme muito bem construído, atuações sóbrias e seguras, inclusive da criança, e direção competente, sem encheção de linguiça.
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Ainda que mais amargo do que doce, entre a desilusão e o luto, Gray encontra inspiração na solidariedade e ímpeto de seus personagens.