- Direção
- Julia Ducournau
- Roteiro:
- Julia Ducournau, Jacques Akchoti, Jean-Christophe Bouzy, Simonetta Greggio
- Gênero:
- Drama, Ficção Científica, Suspense
- Origem:
- Bélgica, França
- Duração:
- 108 minutos
Lupas (12)
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Já vi este mesmo roteiro umas 40 vezes, na maioria das vezes, muito melhor que Titante. Decepcionante.
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Embora muito bizarro, tecnicamente é bem feito (edição, fotografia, maquiagem, sonoplastia) e tem uma atuação digna, o que confere um ar visceral pra esse pastel de vento.
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Fetichismo e porraloquices que cruzam a linha entre o onírico e o real numa verdadeira ode ao que há de mais inescrupuloso da relação homem e máquina. Mesmo que o filme não alcance de fato coisas grandiosas, e também não tenha muito a dizer, vale a investida numa espécie de cinema não tão comum.
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Começa bem demais, mas o filme evolui numa loucura sem fim e acaba por não trazer grande satisfação em seu enredo. Fica mais pela atmosfera e pelas cenas bizarras. Até aqui continuo com a mesma impressão de que a diretora vive um hype de supervalorização
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Um filme feio, incômodo, por vezes até repugnante, onde a barreira do real e da fantasia bizarra são ultrapassadas sem nenhum tipo de pudor. Nas entrelinhas, uma estranha discussão atual sobre identidade de gênero em um filme que pode chocar, mas certamente não será facilmente esquecido.
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Indiscutivelmente vazia incursão e ainda sim um filme com méritos em trazer o mínimo de frescor para o cinema europeu (especialmente o francês) que só costuma entregar filme semidocumental realista com câmera na mão há quase 20 anos. Um pouco de Cronenberg de fato, algo de Alien para a geração não-binária, só faltou mais pretensão e discutir algo mais efetivo.
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Transgressão fetichista um tanto vazia. Começa bem, mas cai em um amontoado de simbolismos óbvios e simplórios. De qualquer forma, acho que a realizadora (Julia Ducournau) merece atenção no futuro.
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Da protagonista insuportável ao roteiro bizarro escrito a oito mãos - é muita cabeça diferente pensando junto -, passando pela parte técnica soberba, há uma série de defeitos expostos nesse drama que é, de longe, uma das Palmas mais injustas já entregues.
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Filosófico em sua essência, a premissa se mostra instigante e interessante. Um filme que em seu primeiro ato é genial. Lá pelas tantas tudo fica meio non sense demais, mas nao deixa de passar sua msg. Original repulsivo e bem conduzido. Rousselle em grande atuação e até aqui sem reconhecimento. Filme para poucos (ainda bem). Cronenberg Mandou um abraço
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Um filme original, exótico e bizarro, com boa condução e ótimas atuações.
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Vencedor do Palma de Ouro em Cannes, esse novo trabalho da cineasta Julia Ducournau é uma experiência original e difícil de ser analisada, pois oferece um misto de sensações, seja de curiosidade, choque, repulsa, fascínio e reflexão. O horror corporal da obra nos remete à David Cronenberg, a estética saturada à Gaspar Noé e a narrativa melancólica à Lars Von Trier. Um dos filmes mais bizarros, enervantes e criativos dos últimos anos.
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Um todo sem coesão, indeciso e perdido no encadea// de eventos do filme. Porém não por menos desinteressante. Três histórias coexistem: 1) Uma jovem atraída fisica// por máquinas, e as consequências dessas relações, 2) a investigação pelo serial killer e 3) as cicatrizes deixadas pela perda de um filho e o que estámos dispostos para curá las. A condução do filme nos leva de uma a outra, cada qual com ganchos interessantes. Mas a costura dos três gera um resultado dismorfo, vazio de significado