- Direção
- Fred Ouro Preto
- Gênero:
- Documentário, Histórico, Música
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 08/12/2020
- Duração:
- 89 minutos
Lupas (6)
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Lançado como complemento visual do álbum (que não sou um grande fã), não apenas ajuda a engrandecer o disco, como impõe uma grande reflexão sobre a negritude e num âmbito mais pessoal pode até a me fazer reconsiderar o conteúdo artístico e conceitual do álbum.
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Valorizo por demais o intuito de emicida em valorizar as conquistas históricas da raça negra especialmente o que concerne á arte, as elucidações históricas são relevantes ao mesmo tempo que saio com a ligeira sensação de que o cantor sente ódio genuíno pela raça branca e me parece que este também não é o caminho.
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Um documentário de show que vai muito além do palco, da figura central. Traçando paralelos sensacionais para aprofundar as camadas de cada ato, do significado de cada momento, do que é a História e de como transmiti-la. É uma obra viva, pulsante, cheia de positivismo mesmo com as tamanhas críticas sociais. É um mapeamento da negritude brasileira do maior valor.
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Gosto mais dos posicionamentos do Emicida do que de suas músicas, mas valeu. Vale muito esse trabalho, os temas que aborda e, principalmente, a abrangência que teve. Traz a centralidade da questão racial no Brasil, resgata gente como Lélia Gonzalez, Abdias do Nascimento, mestre Wilson das Neves (ô sorte!), e a ocupação do Teatro Municipal. Como documentário ainda não chega a ser uma grande obra, mas vale pela abordagem pessoal que facilita a absorção pelos fãs do seu trabalho.
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Confesso que pouco conheço o trabalho do Emicida, então particularmente ver o documentário me fez ver tudo com uma lente de "novidade", e que potência!! Confesso que senti falta de alguns contrapontos, o filme basicamente ganha o tom de manifesto sem apresentar "a outra face da moeda", e entrega uma força brutal de cultura afro regada a muita história e reflexões pertinentes. Um filme que crescerá ainda mais enquanto registro.
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Uma verdadeira aula de História! Emicida toca na ferida com sensibilidade e emoção e nos entrega uma comovente e primordial homenagem ao legado da cultura afrobrasileira, relembrando importantes personagens, fatos e questões muitas vezes deixados sem destaque nos livros e narrativas oficiais. AmarElo é uma potente ode à resistência negra, ao som de belíssimas e sofisticadas canções.