
- Direção
- Pete Docter, Kemp Powers
- Roteiro:
- Pete Docter, Kemp Powers, Mike Jones
- Gênero:
- Animação, Aventura, Comédia
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 100 minutos
- Prêmios:
- 78º Globo de Ouro - 2021, 93º Oscar - 2021
Lupas (28)
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Os problemas de coesão no na primeira meia hora não podem passar batidos: faltou um novo tratamento ao roteiro para acertar as pontas. Mas não se nega a beleza das imagens e o teor reflexivo do seu texto. A ilustração de Dorothea sobre o peixe e o oceano talvez seja o melhor momento de toda a história, mas Docter já foi capaz de ir muito além como um todo.
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Divertido, criativo e comovente. Basicamente, é sobre viver. Mas tem seus problemas. Possui um primeiro ato didático (a função de um Zé é explicar para o publico, digo, para o protagonista o que é todo aquele universo) e superficial (a notícia de cantar com Dorothea não tem impacto nenhum no público). Os personagens secundários entram na trama para ajudarem na construção de Joe e 22 e depois somem e por fim o filme recicla ideias de filmes anteriores do próprio estúdio. É bom, mas não tanto.
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Fica meio chatinho lá pelas tantas. A mensagem "fofinha" do filme também não é lá das mais originais.
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É bem bacana como a Pixar desenvolveu todos esses conceitos de vida e morte, de missão, reencarnação, e etc, criando um universo que consegue provocar boas reflexões sobre a vida, de maneira lúdica e sempre rodeada de uma aura otimista e amigável. Agrada a jovens e adultos. Sempre legal tb trazer protagonistas negros e a música negra. A trilha é aquele jazz bem quadradinho, embora sem mta personalidade faz seu papel, bem trabalhado, padrão Disney, mas de bom gosto.
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Seguindo a mesma linha de Divertida Mente ao sintetizar conceitos existenciais e abstratos em um mundo redondinho paralelo ao nosso, a Pixar mostra mais uma vez que consegue reaproveitar fórmulas antigas com inteligência e elegância. Além disso, o visual é lindamente concebido (não deve ser fácil adaptar instâncias de vida e morte de forma tão madura e lúdica) e a música é de extremo bom gosto. Não chega perto da exuberância narrativa típica da Pixar, mas o resultado é divertido e reflexivo.
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O primeiro ato é incrível, de uma inovação estética nos designs das personagens, em especial nos momentos no pós-vida. No segundo e no terceiro o nível cai um pouco, mas não o compromete, sendo uma ótima prova, assim como “Onward”, de que a Pixar não precisa de tantas continuações.
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Visualmente é estonteante. Quando o além-vida aparece, de forma abrupta, somos sugados juntos nessa viajem de cores estonteantes. Discutindo o propósito e o sentido da vida, quase parece se entregar a soluções fáceis, inclusive discutindo a formação da personalidade de forma inata. Mas aí vem mais uma virada, e tudo ganha um contorno indecifrável, assim como a própria vida, que não se deixa facilitar por definições prévias. Lindo demais.
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Se a Pixar não está tão inventiva em seus roteiros, a reinvenção visual continua esplêndida e criativíssima. Ainda assim, Soul traz a complexidade da vida para celebrá-la, trazer ensinamentos maduros e relevantes para crianças e adultos.