- Direção
- Galder Gaztelu-Urrutia
- Roteiro:
- David Desola, Pedro Rivero
- Gênero:
- Ficção Científica, Suspense, Terror
- Origem:
- Espanha
- Estreia:
- 20/03/2020
- Duração:
- 94 minutos
Lupas (36)
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Pontos pela originalidade - indiscutível. Mas qualquer pretensão além é publicidade exacerbada. Consegue, com algum talento, demonstrar os limites da indiferença humana, característicos do regime comunista, a qual jura exaltar.
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Penso que cumpre seu papel como filme comercial de entretenimento quando certamente apresenta um ritmo interessante e uma trama e premissa que chamam a atenção do espectador. Infelizmente a crítica social bastante tacanha , tratada de forma histérica e juvenil não me permite apreciá-la como obra de importância quanto ao seu discurso bastante raso. Apela para um certo exagero constantemente o que é um chamariz eficiente para as novas gerações , nem tanto para o meu palato.
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Interessante mesmo
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Filme lacrador pró socialismo, até ai nenhuma novidade, mas precisava ser tão baixo e nojento para doutrinar ou criticar o capitalismo? É muita nojeira num filme só, poderia passar a mesma mensagem sem tanta baixeza.
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Embuste que se utiliza de supostas críticas sociais para se solidificar - e esse não é seu maior defeito -, porém não alcança sucesso nesse aspecto e também não é um filme tenso; o incômodo é gerado unicamente pelo mau gosto. Se diz maior do que realmente erige, quando na verdade é apenas muito, mas muito fraco.
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Metáforas/alegorias "óbvias" (usando o jargão do filme), atuações fracas e forçadas e final que quer ser "cabeção". O verdadeiro "fundo do poço", "obviamente" me expressando.
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Instigante, critico e visceral !!!!!!!
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A pouca apresentação dos personagens (dentro da premissa diferente) dá ideia do objetivo do filme: causar polêmica e se promover por meio do debate intelectual. Deixando as inconsistências narrativas de lado (há reciclagem de referências de outras obras), percebe-se que Urrutia teve preocupação em explicar o contexto metafórico da prisão e, enquanto havia interação psicológica entre os 2 prisioneiros iniciais, a trama se manteve coerente, porém, após a morte de Trimagasi, perdeu sentido.
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A ambientação é bacana, mas fica por aí. O didatismo exagerado que limita totalmente a visão do espectador e não permite uma discussão séria sobre o assunto é o grande tiro no pé de El Hoyo.
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Urrutia cria um ambiente próximo do ideal para um terror psicológico denso (nada melhor do que a fome para aflorar as facetas mais mesquinhas e animalescas do ser humano), valendo-se de um panteão de deuses ex machina para avançar a história rumo a uma redenção excessivamente fantasiosa, mas ainda assim interessante
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Como entretenimento é perfeito: ele te envolve e prende do começo ao fim. Mas as críticas políticas - tanto ao capitalismo quanto ao socialismo - são extremamente rasas, além do final dúbio exalar uma pretensão escancarada.
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Daqueles casos de premissa instigante e cheia de possibilidades que não se desenvolve a contento. As metáforas sociopolíticas são rasas e óbvias, quase soletradas pelos personagens, e o ato final deixa pontas soltas demais.
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O que importa é a mensagem.
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É engraçado como tem tanto filme assim, pegam uma ideia besta mas superficialmente "inovadora" e inserem uns sociologismos ou filosofias de boteco no meio. Não há uma narrativa diferente nem nada, depois que passa a curiosidade com o plot inicial fica apenas um filme conservador e chato.
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Apesar de todos os temas sociais encontrados nas sequências do filme, o que realmente prende a atenção e até mesmo diverte é o mistério do que está abaixo e sobre os andares, mistério esse apresentado logo de cara ao espectador.
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Traz discussões válidas para a realidade de desigualdade e menosprezo que vivemos. É pesado, indigesto, traz toda a podridão humana à tona, mas se reveste de um pretenso “filme de arte” que quer chocar e fazer pensar, mas no fim das contas fica apenas no raso e em discussões tolas sobre real e imaginário, quando na verdade tinha em mãos uma premissa moral mais interessante a explorar.
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Bom filme, Final tipico dos filmes que querem ser levados muito a sério, particularmente eu prefiro filmes com finais diretos e não subjetivos. Boa história.
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Reconheço que bebe da fonte de muitas produções com menor alcance na mídia e que tem uma porção de simbolismos que caem por terra. Porém, funciona como um vindouro respiro, para um gênero tão complexo de se alinhar os dois lados da moeda: entretenimento e conteúdo de qualidade
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Interessante, resultado fávoravel mas não chega a ser tão bom quanto ouvi falar de algumas pessoas. Roteiro intrigante, mensagem real e agressiva, mas tenta ser mais do que é.
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Há um viés político-social tremendo em cima da narrativa dessa obra que, talvez, essa seja a melhor analogia de uma sociedade e seus potenciais autoritários amarrados com suaves frustrações das boas intenções que possamos ter diante das injustiças que, infelizmente, nos passam desapercebidas. Seu ponto alto é a simbologia dos objetos trazidos poço adentro pelos personagens, como o livro e a faca, pois dependendo do nível em que estejam, a importância deles variam agressivamente. Óbvio?