
- Direção
- Lulu Wang
- Roteiro:
- Lulu Wang
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos, China
- Estreia:
- 09/08/2019
- Duração:
- 100 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020
Lupas (8)
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Há carisma e força na premissa de sobra, mas empaca no miolo e pouco cresce em sua mensagem até o final. A estagnação é justificável e abre portas para um bom estudo cultural e de tradições, acentuados em momentos de brilho surgindo em meio ao opaco.
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Uma deliciosa comédia dramática familiar perpassada por conflitos de valores entre as culturas chinesa e estadounidense. Tem diversas situações hilárias que se equilibram bem com o drama familiar. Tem alguns problemas de ritmo e erra a mão eventualmente tornando os conflitos culturais forçados e usando alguns recursos estéticos vazios.
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Awkwafina em uma grande atuação neste relato sensível sobre morte e relações familiares, utilizando de pano de fundo as diferenças culturas entre ocidente e oriente, mais especificamente EUA e China. Lulu Wang entrega cenas e enquadramentos lindos que valorizam o elenco.
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Com belas atuações e um texto que consegue atualizar a anteposição Ocidente-Oriente apostando na dinâmica familiar, A Despedida é uma tocante análise sobre o contraste da velhice-juventude, associado a dois mundos distantes.
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Filme que demonstra um bela relação de (des)encontro familiar mas é tudo tratada de maneira rasa, superficial e eu diria bastante infantil. Aparentemente é quase como um livro de auto-ajuda do Augusto Cury, tem alguma finalidade mas muito distante de boa literatura. Ritmo problemático, trilha sonora cofonona, enfim um filme que tem por objetivo comover mas acho pouco provável que consiga, exceto para aqueles que vivem situação familiar parecida.
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Com bastante sensibilidade, Lulu Wang aborda de forma até divertida o dilema da doença terminal. O roteiro é simples (o conteúdo é mais existencialista do que pragmático), mas explora com muita propriedade o conceito do "fardo emocional" (a pessoa deve saber que está para morrer em breve?), com diálogos inteligentes (que também mencionam o atual multiculturalismo, mesmo superficialmente). Destaque para a boa atuação de Awkwafina. O problema maior é a falta de um desfecho mais impactante.
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A força dos laços familiares é posta à prova neste drama de apelo universal e uma reflexão importante: que direitos se tem sobre o outro em uma situação de morte iminente. Com delicadeza e apresentando mais de um lado, Wang procura discutir o assunto e cativa com seus personagens complexos e bastante humanos.
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O desenvolvimento de uma tragédia familiar anunciada coberta de uma encenação cada vez mais difícil de segurar faz sobressair a boa atuação de sua atriz principal Billi (Awkwafina). A relação com sua vó é bonita e ao mesmo tempo angustiante, por sabermos o quão difícil é ver elas conviverem e sua neta não poder ser franca como gostaria. Fora isso, não temos mais nada aqui. Os demais familiares não valorizam muito o longa e a questão da criação fora da China não é tão bem abordada como poderia.