- Direção
- Steven Soderbergh
- Roteiro:
- Jake Bernstein (livro), Scott Z. Burns (roteiro e adaptação)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 18/10/2019
- Duração:
- 95 minutos
Lupas (15)
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Trás algumas verdades que sempre ficam em segundo plano em denúncias, o Grande público não entende e também não dá muita bola, a história e realmente confusa, com idas e vindas, assim como o caso real, talvez um documentário fosse mais interessante, mais informativo, ainda assim é um prazer ver grandes atores contracenando numa história ultrajante que nunca deveria ser vista como divertida.
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Traz uma abordagem didática para um tema complexo e atual a partir de uma narrativa leve e criativa. Grata surpresa.
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Mediano. Versa sobre um assunto sério de maneira cômica e leve (o que é um ponto positivo), mas conta com personagens tão dispensáveis e caricatos que fica difícil se interessar por qualquer das histórias que vão além do tema principal. O tema merecia um filme mais sério, não em um sentido de que deva ser menos cômico, mas sim que haja mais esforço em criar personagens interessantes com que o espectador consiga se importar (como em A grande aposta, por exemplo).
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Uma deliciosa comedia acida que tem muito de filmes como O Lobo de Wall Street. Embora carregue demais na bandeira politica, funciona muito mais no dialogo hipócrita e nas varias desventuras que se relacionam com o dinheiro e com a cultura capitalista. Soderbergh tem uma direção competentíssima, como sempre, e sua Direção de Fotografia é um primor. Pena que se perde em si em alguns momentos, sobre a ascensão dos mansos e etc... Mas com certeza uma bela surpresa.
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Bom, muito bom, achei que seria mais uma comédia dramática, mas foi um documentário ilustrado sobre o "Panama Papers" que sobrou na época para vários brasileiros, como partidos políticos, Joaquim Barbosa, TV Globo, 57 investigados Lava Jato e a Odebrecht, com departamento exclusivo do suborno, muito divertido e educativo... Abrilhantada pela presença de Meryl Streep... s2...
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Trata de temas interessantes e complexos como o escândalo do "Panamá Papers" com a Mossack & Fonseca advogados e a criação de Offshores, levando também a reflexão sobre como nossas leis possam beneficiar sempre os poderosos. Porém seu desenvolvimento leve e explicativo em forma de capítulos não funciona muito bem e acaba deixando o filme desengonçado.
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Curti muito esse lance do uso de analogias que nos detalham as falcatruas de empresas offshores, e ao mesmo tempo nos divertem! Elenco de peso que não deixa a desejar nessa obra bem parecida com a levada dos irmãos Cohen. Com cenas hilárias e várias outras que deixam os personagens em saias justas, no final se mostra como um bom entretenimento! Ah..detalhe...incrível a forma vergonhosa que o Brasil é mencionado. Mas, nada do que já não sabíamos...
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Soderbergh acerta em cheio no tema ao falar das picaretagens financeiras q usurpam um altíssimo capital dos Estados (em especial nos EUA), partindo do escândalo do Panama Papers p/criar sua paródia. Até levanta algumas caricaturas interessantes sobre esse universo dos bilionários (gostei do episódio do negão), mas a vdd é q, assim como Traffic, sua narrativa/didática em assuntos complexos é confusa, e qndo se mete a querer ser estiloso/engraçado não convence. Nem o gde elenco salvou da chatice.
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Tem a mão pesada de Soderbergh em um tema muito importante e com a crítica muito bem vinda. O ar fantasioso me tirou um pouco do filme em alguns momentos, mas a construção da narrativa é agradável, chamativa e entendível a um assunto não tão fácil de explicar. É uma fábula anti-patriótica, reconhecendo a culpa estadunidense nesse imenso esquema de corrupção mundial que se perpetua até hoje sem impedimentos.
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A temática é complexa demais para leigos e Soderbergh acaba adotando uma linha narrativa semelhante à de McKay para tentar trocar em miúdos algumas informações. A quebra da quarta parede de Banderas e Oldman irrita e sobra, enquanto Streep arrebenta de novo, inclusive na virada final. No mais, é do grupo dos esquecíveis do catálogo Netflix.
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Boa história, mas que ficou chata no formato escolhido...
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Os tiques da câmera de Soderbergh sambam na tela e irritam mais do que agregam. O roteiro didático e recheado de diálogos espertinhos termina de comprometer. Meryl Streep pouco aparece mas cumpre seu papel nesse caos.
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Embora falte o encadeamento excelente de um "Adam McKay", funciona muito bem como denúncia, por mais que o roteiro pese a mão muitas vezes. A história é muito maior do que seus atores consagrados.
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Gosto muito do cinema do Soderbergh. A fotografia vitral, a câmera bisbilhoteira, personagens descompassados, humor atípico. Tá tudo neste aqui. Uma mistura de O Desinformante com Schizopolis e Full Frontal. Entendo que não é um cinema unânime, mas gosto muito.
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Consegue ser ainda mais óbvio do que The Big Short na evidenciação do teor farsesco da trama que narra, ao espraiá-la não só por elementos fílmicos como a quebra de quarta parede mas também em uma metalinguagem berrante - o conceito tem seus méritos, a execução patina aqui, escorrega ali, mas não capota: exemplos, diretor e roteirista se colocando no meio dos que lucram com os benefícios fiscais funciona, já Meryl Streep discursando, ao final, com alusão visual à estátua da liberdade, não.