Lupas (42)
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Ruinzão. Uma versão fanfarrãa de O Home de Palha.
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A escalada de violência e delírio fetichistas de Aster não desce. É uma proposta de horror centrada em maneirismos, um dos defeitos mais irritantes que um diretor pode apresentar. Ainda por cima, a duração exagerada, que desafia a paciência do espectador.
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Refinado tanto na técnica quanto no conteúdo, Ari Aster constrói um teor misterioso e agoniante, parecendo sempre que algo horrível vai acontecer, com personagens entendendo de forma diferente tudo o que se passa - uma sacada sensacional -; tudo isso em uma temática diferente, explorando o fanatismo religioso na claridade solar, o que é (re)inventivo (lembra 'O Homem de Palha'). Filme contundente e assustador, que além de tudo tende a melhorar com o tempo.
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Não há nada a ser dito senão VAI TOMAR NO BARICENTRO DO SEU CU.
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Não deixa de repetir um esquema estilístico que também torna Hereditário um filme pouco regular na sua articulação dramática. Ari Aster parece um diretor já muito maduro na construção de ambientes que emanem dramas bastante evidentes das relações humanas. O seu grande problema parece ainda se dar na busca por momentos de maior purgação da unidade dramática.
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Estética e atmosfera excelentes. O estranhamento que senti com as bizarrices foi bem diferente, gostei dessa criatividade do diretor. Porém, o final poderia ter tido um desfecho melhor para os problemas lançados inicialmente.
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Filme autentico e original. Prende atenção ótima atmosfera. Mto bom!
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Suspense fabuloso, intriguante, sangrento na medida certa, trazendo um baita ritual pagão, filmaço! Abraços!
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Me chamou a atenção pelo visual psicodélico estonteante, por uma bela construção atmosférica e de cenografia. Confesso que vejo muitos problemas em termos de montagem, nas atuações dos rapazes além de um certo sentimento de gratuidade sobre tudo aquilo que está em cena mas foi um filme que me causou um calafrio genuíno e isto deve ser ressaltado. Aster me parece um diretor a se acompanhar apesar de alguns toques de ingenuidade seu trabalho tem perspectivas positivas.
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Com uma narrativa lenta, porém, muito fluída, a camera que se move devagar e sem muitos cortes, as transições e as viagens alucinógenas mostradas com ângulos e distorções, tudo funciona de maneira orgânica e envolvente, um clima amedrontador em plena luz, onde não a o privilégio da duvida do que esta sendo visto, não existe sombras e nem noite, o desenvolvimento te faz querer saber mais e mais, as interpretações estão muito boas, em especial da protagonista, excelente filme.
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Igualmente divertido e tenso, Midsommar é um dos melhores filmes de horror do século até então, sempre belo em sua técnica, com roteiro, direção e atuações muito boas. Gostei demais da temática, driblando clichês do gênero com eficácia.
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O ensolarado e florido horror encanta, especialmente por injetar tensão logo. Porém, as revelações são feitas muito cedo (mesmo esse sendo um filme longo), o que atrapalha muito o clímax.
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Ambientação excelente e simbolismo carregado. Filmaço, certamente uma marca do gênero
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Não achei superior a hereditário, não é eficiente em terror. Mas o impacto de algumas cenas é chocante. Final fraco e sem graça muito menos transmite terror. RAZOÁVELMENTE FRACO!
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Ari Aster prova mais uma vez que sabe como conduzir uma história angustiante... As metáforas visuais são sublimes. Filmão.
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Paisagens lindas, cenas muito bonitas, e um tipo de suspense que foge totalmente do roteiro já batido com sustos fáceis. Uma experiência totalmente diferente.
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Inicialmente, o roteiro indica um romance tumultuado (belo casal protagonista), a garota quer algo sério e o cara pretende pegar a mulherada sueca. Mas, ainda no início, Ari Aster já muda a direção para uma espécie de documentário sobre "riponga sem dono". Logo depois, seu foco passa a indicar um besteirol, baseado no tema "uc de bêbado e drogado não tem dono". Por fim, encaminha a obra para um terror ritualístico, onde cada convidado vai oferecer algo para a comunidade (igual "Homem de Palha").
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Aster apela para incríveis imagens marcantes e desconfortáveis em uma construção de tensão e suspense pouco convencional na claridade total. Toda atmosfera de ocultismo pagão é interessante.
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Delírio coletivo - não dos personagens, mas de quem teve a coragem de produzir esse filme. Um thriller de terror que não assusta ou surpreende. 100% americano e 0% sueco. Pretensa complexidade totalmente fabricada e despropositada. Estética pobre e apressada do estilo série. Horrível! O diretor deveria ter publicado um paper em vez de fazer um filme. E que título ridículo em português!!
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Boas cenas isoladas não fazem, por si só, um bom filme.