De início, é curioso acompanhar a jornada de Suleiman por cidades e costumes, mas logo a experiência se torna enfadonha, com seu silêncio insistente e a repetição de cacoetes visuais que ele já havia usado antes. Os elogios da crítica do público se tornam difíceis de entender ante a trama tão aborrecida.
Comédia sofisticada, de forte tom político e humano. Mostra um mundo completamente absurdo, surreal, é a forma do realizador dizer que tem alguma coisa muito errada por aí. A mise en scène é formidável, reveladora em seu rigor e tranquilidade. Palmas para Elia Suleiman! Palmas para a Palestina!
Para mim, não foi fácil de assistir. Poucos diálogos e trilha sonora. Eu provavelmente não assistiria de novo. Porém vale a pena a experiência. Em qualquer lugar, sempre haverá problemas mais ou menos iguais. Portanto, vamos dançar e celebrar - pois o Paraíso é aqui.
Tem aquele charme dos clássicos filmes-mudo é verdade. Esse tom cômico para o caos do cotidiano agrada no início mas depois se torna exaustivo. Ficando preso nessa tecla durante todo o longa e prejudica as experiências em cada nova cidade que ele passa, parecendo faltar criatividade para elaborar outras situações e poder fazer uma experiência mais divertida e interessante.