
- Direção
- Terrence Malick
- Roteiro:
- Terrence Malick
- Gênero:
- Biografia, Drama, Guerra
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha
- Estreia:
- 27/02/2020
- Duração:
- 174 minutos
Lupas (16)
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Sou poeta e já escrevi minha autobiografia.. Não sou nem de longe um crítico de cinema... Porém vejo neste filme a mais bela fotografia e o tema holocausto é um dos meus preferidos em minhas leituras... A narrativa poética da um tom de leveza ao filme e também concordo que deveria ser um pouco mais curto...
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Tdo o que foi falado é verdade. Ótima fotografia, trilha sonora, etc etc, mas, como qse sempre o Malick estraga tdo com a sua filosofia barata, gratuita e desnecessária. A pernada de 1h30 ate 2h30 de filme beira o insuportável. Vale tb pela msg e boas atuações.
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A fotografia é espetacular, realmente um dos filmes visualmente mais belos do cinema, a trilha sonora também é linda, o filme só peca na longa duração e no tom excessivamente filosófico que não casou muito bem com a sua proposta.
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É visualmente belo e com ares poéticos (em parte pela boa trilha sonora). Diehl está ótimo no papel. Mas, convenhamos, poderia muito bem ter uma hora a menos sem qualquer prejuízo no roteiro. Lá para meados das 01h45 de película, ela se torna desinteressante, só voltando a resgatar o vigor nos momentos finais - a mensagem final é forte e impactante.
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Terrence Malick passou quase três anos editando este filme.
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Quis dizer tudo e não disse nada. Inimagináveis três horas de tortura.
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Há os elementos estéticos característicos, e funciona muito bem no começo do filme, quando estamos nos acostumando aos personagens e à simbiose que aquelas pessoas têm pela vida bucólica. No entanto, era preciso injetar adrenalina no segundo ato, de modo a sentir a tensão provocada pelo conflito principal entre a defesa de um princípio moral e a entrega ao sistema nazista, afinal, tratava-se de uma luta pela sobrevivência! Tirando essa falta de um toque visceral, Malick continua afiado.
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Dos 3 que vi do Malick até agora, só em A Árvore da Vida (2011) seu cinema repetitivo deu certo. Quando tentou usar os recursos poéticos em Além da Linha Vermelha (1998), ficou politicamente correto. Tema de guerra não permite isso e repetiu o erro agora, além de imputar ao protagonista uma visão atual criada pelos vencedores da 2ª Guerra e não o que seria possível entender vivendo aquela época. O louco vira herói. Diehl antagônico a Bastardos Inglórios. Da até pra babar de sono. Cult, 09-11-20.
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Um filme muito sensível e forte ao mesmo tempo. Como no próprio filme diz: É melhor sofrer uma injustiça do que praticar uma. Filme sensacional e que resgata o brilhantismo do diretor que desde Cavaleiro de Copas estava meio apagado.
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Um filme complicado. Sem dúvida, um dos mais belos visualmente de 2019, com uma fotografia magnífica e uma direção afiada de Malick. Com momentos de pura beleza e mostra o retorno do diretor à realização de boas obras. Um elenco muito competente e uma dupla cativante de protagonistas. Porém, com momentos repetitivos e que pouco agregam ao filme, fazendo com que a obra se estenda mais que o necessário. Uma história de fé e moral necessária e muito válida no momento em que vivemos.
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Obra fantástica de Malick com um roteiro e imagens sublimes. Até onde você vai por conta da sua fé? Impecável. Daqueles filmes que quando vistos na tela grande a experiência fica melhor ainda...
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Em meio a belíssimas paisagens rurais da Itália, de forma poética, Terrence Malick volta a propor uma reflexão intimista sobre (não-)guerra. Mais do que questionar o "juramento de lealdade a Hitler", o roteiro mostra as consequências de "não estar alinhado com a maioria" ("o sol brilha sobre o bem e o mal da mesma forma"). Lógico que não há respostas fáceis ("um dia saberemos para que serve isso tudo"). Seu problema continua sendo os poucos diálogos naturais e a edição com longas cenas "vazias".
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Depois de um período hermético e exaustivo, Malick volta a um estilo mais acessível, porém sem deixar a contemplação e as narrações reflexivas, que confrontam fé, resistência e dor. A longa duração assusta de cara, mas a condução fluida afasta essa preocupação. O homem da vida oculta é um herói inesperado que soa com uma voz dissonante em meio à barbárie.
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Enxergo como a vida de Jesus em cada um de nós. Os mesmos dilemas e trajetória. Fantástica a forma que esse roteiro é construído. Deus é um espectáculo!!
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Um filme poderoso, um dos melhores de Malick em muitos anos (embora eu não faça parte do grupo que demoniza os seus filmes depois de Árvore da Vida), embora tenha ficado de fora das premiações mais importantes, o que era de esperar-se. Para fazer uma comparação mais relevante, 1917, lançado no mesmo ano e com uma temática semelhante (herói não lembrado, caos, esforço pessoal na guerra..), é muito inferior a este enquanto construção temática. Onde Uma Vida Oculta tem a sua base mais forte.
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Embora não seja a obra-prima indicada ao Palme d'Or como muitos esperavam, Malick não repete os erros habituais de seus três filmes anteriores. A narrativa é monótona mas a mensagem sobre amor familiar é genuína.