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- Direção
- Ladj Ly
- Roteiro:
- Ladj Ly, Alexis Manenti, Giordano Gederlini
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- França
- Estreia:
- 16/01/2020
- Duração:
- 102 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 92º Oscar - 2020
Lupas (8)
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Acerta na falta de maniqueísmo, o retrato dos marginalizados é frio, fugindo de uma abordagem caricata. Mas durante o tempo todo o filme se demonstra incompleto, como se tivesse faltando um peso a mais e uma trama melhor articulada. A visão cinzenta de Paris foi um acerto, mas o longa se prende tanto a isso que ignora um acabamento mais completo e envolvente.
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Esse filme q empatou com Bacurau em Cannes?? Aaahh pelo amor de Deus! Não é um filme ruim mas tá longe de chamar a atenção. A proposta de evocar Victor Hugo é bacana (c/o francoafricano fazendo jus à tradição revoltosa francesa) e o tema do barril de pólvora das periferias, humanizando a força policial, é uma opção interessante tb. Mas sinceramente o filme não me passou uma verdade sobre esse ambiente, me pareceu cair em estereótipos, e uma direção q não me empolgou em nenhum momento.
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Tem uma ambientação boa e tal, mas a narrativa e os personagens são desenvolvidos muuuito superficialmente e o filme não chega a muito lugar não. Até o seu final tenso, competente e naturalmente catártico sumiu rapidamente da minha cabeça após o fim do filme. O clipe de Minha Alma, do Rappa, dirigido pela Katia Lund fez muito mais com menos e há 20 anos atrás.
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O cinema francês criou um clichê nesta narrativa pseudo-documental ao qual os cineastas atuais não conseguem se libertar. O formato e os moldes são sempre os mesmos, entra diretor sai diretor, ou seja ninguém se destaca e por isso faltem grandes nomes ao país recentemente. E os miseráveis acerta em quase tudo, especialmente em deixar o julgamento ao espectador sobre qual é a solução para um barril de pólvora que está aceso e que dificilmente iremos apagar. Pena que seu formato já encheu o saco.
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Partindo da premissa de que atrás de todo personagem se esconde um FDP macabro, Ladj Ly constrói uma narrativa extremamente sombria e preocupante da comunidade retratada. Mesmo que estopins de conflitos sociais muitas vezes partam de pequenos atos discriminatórios, a julgar pelos habitantes da sua "cidade cinematográfica", o mundo já teria acabado há muito tempo. Os personagens são todos estereotipados e as atuações caricatas ao extremo. Se a intenção era somente chocar, com certeza conseguiu!
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Intenso e com uma forte carga emocional e psicológica, Ladj Ly mostra a sempre complexa relação entre o poder e a sociedade e o autoritarismo e os oprimidos. O contraste da união do povo na festa do título da Copa do Mundo para o cotidiano mostra que a França sempre está na dependência de novas quedas da bastilha.
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"Meus amigos, guardem uma coisa: Não existem plantas ruins, não existem homens ruins; existem cultivadores ruins." (Victor Hugo)
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Uma adaptação necessária..