- Direção
- Quentin Tarantino
- Roteiro:
- Quentin Tarantino
- Gênero:
- Ação, Drama, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, Reino Unido
- Estreia:
- 15/08/2019
- Duração:
- 161 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 2020 BAFTA, 92º Oscar - 2020
Lupas (58)
-
O sentimento de participar de um pedaço da história esquecido pelo tempo -mas ao mesmo tempo tão importante para ele- toma controle da tela e invade uma realidade cômica e intensa na mesma medida. O movimento hippie, a era de ouro do cinema Hollywoodiano, as máscaras da indústria e a famigerada narrativa Tarantinesca fazem desse filme um achado em meio as tantas histórias que não se arriscam. E vale lembrar que junto da "à prova de morte", é o filme mais conciso e maduro do diretor. Obra-prima.
-
Não é um filme... é um retrato animado de uma época, uma homenagem ao universo que o diretor tanto adora e referencia em seus longas. Diálogos excelentes, atuações espetaculares do elenco estelar, com destaque DiCaprio, fazendo um ator de sucesso que quer se manter no topo apesar da mudança dos tempos. Em cena, seus personagens são sempre seguros de si e confiantes, atrás das câmeras ele chora à toa e gagueja, genial. A falta de uma trama, porém, pode afastar o expectador mais casual.
-
Um filme de verdade com grandes astros, orçamento, e sucesso no cinema americano. Até que enfim.
-
A força e a fraqueza de Quentin Tarantino decorrem em grande medida de que, para ele, o mundo começa no cinema e termina no cinema. Digamos então, só, que, à falta do que dizer, Tarantino se dedica a reescrever histórias, à maneira do que fez em Bastardos Inglórios. A falsificação de fatos hoje é um fenômeno difundido, ajuda a eleger presidentes e tudo mais. Isso não isenta o cinema; ao contrário, aumenta sua responsabilidade, como matriz do universo das imagens em movimento.
-
Tarantino parece ter se apaixonado pelo conceito de poder falsear a história "para o bem". O bromance da dupla protagonista possibilita atuações geniais, trazendo os melhores momentos da carreira de DiCaprio e Pitt.
-
Eu nunca esperei tanto um filme acabar.
-
Elenco afiado nessa ode preguiçosa e satírica aos filmes idolatrados pelo diretor. Cansa só de pensar em revisá-lo, mas segue elegante e engraçado (o que engana muita gente). Sequência final deleitável!
-
Tarantino sendo Tarantino, sem cair tanto na mesmice.
-
O filme narra de forma fantasiosa os acontecimentos trágicos em Hollywood de 69, daí o título. E apesar das quase 3 horas de película em momento algum me senti cansado ou desapontado, pelo contrário, o filme tem um ritmo ótimo. E falando em ótimo, tudo no filme está soberbo, as tonalidades de cores, os jogos de câmera, trilha sonora, e claro Pitt e DiCaprio dando aulas de atuação.
-
Filme é meio arrastado, Tarantino poderia ter entregue um filme mais enxuto.
-
Me parece se tratar do Tarantino de sempre, um filme completamente gratuito que não possui absolutamente nenhum centro narrativo ou ao menos propósito, algo a se criticar ou de fato homenagear servindo apenas para Tarantino desfilar suas idiotices e infantilidades típicas sempre baseadas numa exacerbação canastrona e diálogos desviados tolos. Ao menos suas referências são bem legais.
-
É um pouco cansativo em alguns momentos, mas Leonardo DiCaprio e Brad Pitt estão excelentes. Além de ótima direção e ótimo roteiro de Tarantino. Na parte técnica não tem do que reclamar. Direção de arte, fotografia, figurino, trilha sonora é tudo excelente.Tem os seus problemas, principalmente é cansativo em alguns momentos, especialmente no segundo ato, mas é mais um ótimo filme do diretor.
-
A fórmula básica de Tarantino, aqui, é a mesma, mas com nuances. Destaca-se, porém, um cuidado maior, e às vezes meio cansativo, com a submersão dos personagens no meio: a articulação de referências, as longas e frequentes ambientações e a recriação de figuras reais, mesmo quando não importantes para o desenvolvimento da narrativa. O grande trunfo vem ainda da quebra da expectativa em torno da figura de Sharon Tate, conduzindo o espectador a um patamar surpreendente, bonito e muito original.
-
Tarantino se renova completamente ao criar uma filme sem uma trama central, mas sim um belo conjunto de momentos isolados que, em sua grande maioria, funcionam perfeitamente e esbanjam um certo carisma. Com isso, a ambientação de Hollywood foge de uma recriação genérica; o diretor exalta aquela época com autenticidade e leveza, sem cair em qualquer retrato simplista.
-
Sempre se espera muito mais de um diretor como Tarantino, tirando o lado sentimental, o filme é fraco. O menos legal da carreira de Tarantino, atuações medianas e nada de especial em todo o resto. A primeira hora fica enrolando onde gera um certo cansaço.
-
Muito longo, com muitas cenas aleatórias, muitas cenas loucas e top (como as cenas com a menininha e as da Pussycat e Dakota ) entretanto outras dispensáveis e chatas, gostei da história real, e até da encheção de linguiça com o Brad e Leo, mas deturpou tanto o final que acabou não me agradando tanto, o filme é uma ode ao cinema, e certamente agradara os cinéfilos mais saudosistas e fã do diretor, não me encaixei no perfil, apenas gostei...
-
Hollywood como a terra da fantasia, onde tudo pode acontecer. Dependendo unicamente do contador de histórias. Que neste caso é Quentin Tarantino. Seus filmes sempre foram sobre Cinema, um culto e reverência as possibilidades da imagem. É nostalgia, fábula, paixão e obsessão pelas maravilhas da sétima arte. Nem mesmo os fatos importam, tudo é possível em um universo que nasce na câmera, ocupa uma tela, mas ganha vida de verdade é na imaginação de cada um. Belo espetáculo!
-
O menos inspirado de Tarantino facilmente, consegue ser menos criativo que a 2º metade do Django. Há cenas legais sempre, mas o roteiro não é nada especial - várias vezes tem pedaços muito banais, como o bloco do Rancho do Amor ou as sequências de filmagem do faroeste - são bem mortas. As referências e reconstituição de época e visual salvam. A explosão insana no fim é onde empolga mais.
-
Declaração de amor explícita de Tarantino ao cinema e a época retratada. Mas o diretor se alonga demais, como de costume, em cenas desnecessárias, e dessa vez sem êxito. O filme tem suas qualidades e bons momentos, mas está um pouco abaixo dos seus melhores trabalhos.
-
Singular como todo Tarantino é, com seus diálogos e tempo cênico característicos. É um pouco cansativo, como são os outros filmes do diretor "pós-Sally", porém o desfecho compensa e mostra suas reais intenções - aqui novamente reescrevendo a história à sua maneira.