- Direção
- Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles
- Roteiro:
- Kleber Mendonça Filho, Juliano Dornelles
- Gênero:
- Drama, Faroeste, Ficção Científica, Suspense
- Origem:
- Brasil, França
- Estreia:
- 29/08/2019
- Duração:
- 132 minutos
- Prêmios:
- 72° Festival de Cannes - 2019
Lupas (65)
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Bom filme! Entretanto, é irritante ver em nossos filmes, a "PÉSSIMA" qualidade do som. PQP, tive que voltar diversas vezes algumas partes, para entender o havia se falado. Tirando esse problema, ok.
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Cinema nacional da mais alta qualidade. Com técnica impecável, Kleber Mendonça cria uma bela obra-prima com várias camadas de profundidade.
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KMF abre mão das melhores características de seus filmes anteriores para fazer um filme panfletário e estereotipado. Sua alegoria ao Brasil pós-2018 não é só caricata, como também desprovida de qualquer respeito pela inteligência do espectador. O que permanece de positivo é a estética, a trilha sonora e as participações de Udo Kier e Sônia Braga.
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O filme cria um jogo de contradição ao combater a exploração estrangeira no Brasil mesmo sendo uma obra que contem traços de gêneros do cinema de Hollywood, como ficção científica, terror e western. Incrível!
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O filme é um pouco confuso em certas partes, tem partes muito silenciosas o que me incomodou um pouco. O roteiro é ótimo embora um pouco mal escrito na minha visão. Mas um belo filme e merecedor dos prêmios que ganhou.
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Só sei de uma coisa: se eu for, vou na paz.
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Ficção futurística de um pretérito imperfeito, em que a dilatação do medo paira - em uma mise en scène irreparável - e toda a cosmética irrelevante é subvertida em realidade por KMF. O melhor filme brasileiro, desde 'O Homem que Copiava'.
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É um filme de grandes detalhes e ainda estou assimilando todas as referências mas independente disso, funciona muito bem também como entretenimento e isso para mim é um dos grandes méritos do roteiro. É divertido e questionador ao mesmo tempo e as transições entre suspense, faroeste, ficção científica e até comédia dramática são muito bem orquestradas. Uma pérola!
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Sesc/Cauim, 21-01-2020.
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Apesar da minha já cansativa crítica ao KMF de que ele não dá conta de desenvolver personagens, talvez o maior personagem aqui seja mesmo a cidade, isto é, o senso de coletividade e resistência contra um agente dominador. E considero ser mais rico pensar nesse agente como uma crítica geral a qualquer forma de dominação (colonialismo, escravidão negra, nazismo, comunismo, etc). Apesar de ter achado que no fim as coisas não se sustentaram tão bem, é um filme ousado e bem atuado. Vale a pena.
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Um Tarantino do sertão, muita violência e sangue, faltou atuações de destaque para pôr esse filme numa prateleira maior.
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Uma obra poderosa do cinema nacional que apresenta uma trama envolvente, pauta questões sociais de maneira ácida e subverte o western americano. Tem seus problemas, como a unidimensionalidade de alguns personagens, mas finaliza com um status muito positivo.
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Esplêndido. Irrepreensível.
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Tem méritos absurdos em termos estéticos e em toda a primeira parte com a observação da introdução da tecnologia no sertão empobrecido, bem como em se apropriar do western para delinear sua crítica. Todavia, seus méritos começam a degringolar quando KMF se utiliza de uma metáfora óbvia e escancarada para traçar um cenário político meio boboca (com todo este papo de imperialismo americano que comigo não cola) e completamente caricato, generalista, maniqueísta e gratuito.
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"Bacurau" é um Western de resistência. Filme de encenação primorosa, atmosfera intensa e cativante. Uma alegoria do eterno embate com as forças do colonialismo, da mediocridade política, do descaso das autoridades, da classe média brasileira e sua mania de achar que pertence a outro mundo (EUA). O fascismo está entre nós, convidado e aplaudido por uma parte significativa de nossa população. Que bom ver que a arte realiza seu papel, bate de frente com essa tragédia nossa de cada dia. Essencial!
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Escancara os estragos da globalização na cultura brasileira em diferentes níveis, ao mesmo tempo que referencia diversos elementos do cinema dos EUA, como os filmes de gangsters, faroestes e brucutus. Uma aula.
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Um filme medíocre! Não dá para entender o motivo de tanta badalação. Péssimos atores, clichês ambulantes e diálogos ridículos. Quer parecer que é um filme cult para iniciados no mundo do cinema, mas é apenas um amontoado bobo de momentos desconexos que não sustentam uma narrativa minimamente crível ou inteligível. Uma verdadeira farsa!
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Cinema nacional virando "gente grande", que orgulho"""
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O filme tem vários problemas (o que é o psicotrópico que eles usam? O que é essa personagem da Sônia Braga que não faz sentido algum em nenhum momento?), é bastante simplista na construção dos personagens e é bastante arrastado (para alguns será um martírio assistir o início). Acho que não posso criar expectativas antes de ver filmes tão hypados. Mas até que tem seus pontos positivos e o suspense político dark é o q me fez gostar
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A selvageria dos desolados como catarse de um sistema programado para entreter os ricos em favor dos pobres. Num período delicado para a política em vários pontos do mundo, KMF e Dornelles despontam com um discurso que mesmo não objetivo o suficiente, faz alusão a um jogo de gato e rato entre as classes sociais. Obra de grande peso para o cinema de gênero em terras tupiniquins.