- Direção
- Woody Allen
- Roteiro:
- Woody Allen
- Gênero:
- Comédia, Romance
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 21/11/2019
- Duração:
- 92 minutos
Lupas (17)
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Por essas e outras que eu detesto ler sinopse ou qualquer coisa a respeito sobre o filme antes de ver o filme, detestei saber o dito cujo que dirigiu e roteirizou essa obra, ranço... Inicialmente não tão chato como os outros, pelo menos o diálogo são mais agradáveis, apesar de empolado e excesso cultural… E Allen construir a protagonista da pior forma e mais misógina e sexista possível, loira linda burra, ingenua e interesseira, e seu parceiro fiel e inteligente, nojento… Ridículo e desprezível.
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É sobre o tédio de um jovem rico e mimado, frustrado pelas escolhas da família na sua vida, família esta que, no clímax, revela seus motivos (chocantes). A namorada é a conveniência do momento, personificando a fã retardada. A característica de Allen misturar comédia e drama falhou na primeira metade deixando o filme à deriva e até com cenas estapafúrdias. O argumento só toma forma na segunda parte. Com certeza Allen escreve sobre o que vê na high society da qual faz parte. Now, 09-2020.
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Mil vezes o escapismo de Allen ou a reconstrução da realidade pelos seus olhos do que a retratação niilista e sem perspectiva de um Scorsese. Enquanto Martin aguarda a morte andando a esmo no dédalo da mediocridade em que se encerrou, Allen permanece inquiridor e ao mesmo tempo fiel em reverenciar um mundo de sonhos construído pelo Cinema. Um Proust nas telas.
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Não sei se foi meu hater com Timothée Chalamet, ou culpa dos desfechos regados a clichê, mas fiquei com a sensação de que é um filme bem insosso, e com cenas particularmente ruins (aquele encontro pro Timothée Chalamet fazer um figurante, "não sei atuar", foi pura ironia? alguém me diz que sim?). O fato é que o filme é so um amontoado de tudo que já vimos antes nas mãos do diretor, esquecível demais. Esperava mais de um Allen.
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O elemento realmente original deste novo Woody Allen é a figura da detestada mãe. É ela que, entrando apenas no final, amarra todo o resto e dá nova face ao conhecido ceticismo do cineasta em relação à espécie humana: somos seres do acaso, que parece dirigir nossos descaminhos. Mas desse desenvolto acaso faz parte até nossa herança genética.
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Cumprindo a tradição de artistas promissores, foi a vez de Chalamet pagar sua cota com o velho Woody, que parece ter criado um roteiro exclusivo para o galã fazer mais uma autointerpretação. No entanto, nem os costumeiros diálogos inteligentes de Allen aparecem no texto, pelo contrário, as conversas artificiais não funcionam (aliás, o conjunto todo). Ao menos a atuação cômica (se é que era a intenção) da Selena se salva, ao contrário da de Fanning, que merecia uma indicação ao "Framboesa".
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Woody Allen, no piloto-automático, em ritmo de aposentadoria. Bonitinho, básico e inofensivo.
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Apesar do pouco envolvimento emocional entre a enxertada Selena Gomez com o protagonista, o filme tem algumas trocas inspiradas como sempre. Mesmo com impressionantes 84 anos ainda entrega obras lúcidas como esta. Elle Fanning foi muito bem.
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Tem aqueles relances que remetem a Allen conseguindo chegar nos seus ápices, mas no todo é muito inconsistente. Tirando Chalamet, Fanning e Jones, que estão muito bem, o resto do elenco é sub-aproveitado ou irritante. O roteiro é muito bagunçado e vai de momentos vergonhas alheias, como todos envolvendo a Selena Gomes, a momentos brilhantes. Allen se repete e se perde um pouco, mas é o que dizem, um filme do Wood Allen ruim já é melhor que a maioria.
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Woody Allen no piloto automático beirando o lugar comum . Seu texto ainda consegue extrair alguns poucos momentos de inspiração embora não faça jus nem ao que se possa considerar mediano de seu autor. Chalamet e Fanning vão razoavelmente bem enquanto Selena Gomez demonstra uma atuação absurdamente horrenda, destruindo qualquer credibilidade para a existência de algum romance com o protagonista;
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Texto excelente como sempre Woody faz. Aqueles diálogos e situações criativas (as andanças da menina deslumbrada são ótimas), momentos inspirados surgindo de repente: "- Não aconteceu nada. - Então tira o casaco. - Estou sem roupa embaixo." Sem contar a beleza visual, descendo a chuva nas janelas e carros. Belo desfecho no Central Park. Mas é o elenco mais fraco que ele já usou fácil. Chalamet é medonho, ator fraquíssimo, desinteressante demais. Tira o humor de várias tiradas boas.
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Woody Allen apostando no sentimentalismo, no charme dos diálogos, no carisma dos personagens. E claro, na sua sempre apaixonante Nova York. Funciona, mas ele já fez melhor.
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Um dos mais fracos de Allen, talvez da década.
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Tem poucas coisas que mostram ser um filme de Woody Allen, aliás, aqui muitas coisas não funcionam e ficam perto de uma comédia romântica genérica. Sorte que ter Chalamet como protagonista garante qualquer obra o saldo positivo, aliado a sempre apaixonante trilha sonora, mergulhamos em NY nessa história de maturidade onde o amor apresenta circunstâncias e excepcionalidades. O oportunismo de Ashleigh abriu os olhos de Gatsby e o monólogo de Cherry Jones marcou a genialidade de Allen nesta obra.
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Parece que a chuva diluiu um pouco da criatividade de Allen, mas seu cinema segue charmoso e oferece mais uma ciranda sentimental e, nesse vaivém, destila referências eruditas e injeta um humor mais discreto. O jovem elenco não rende tanto, sobretudo Gomez, em interpretação anêmica, enquanto um inquieto Chalamet sofre com projeções inconcretizáveis, mas ainda tentadoras.
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Os filmes de Woody Allen sempre possuem uma atmosfera agradável, porém o que os torna sensacionais são a magia e o humor ácido, em "Um Dia de Chuva em Nova York" esses tópicos estão bem preguiçosos, deixando esse trabalho apenas mediano e totalmente esquecível.
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Flui muito bem, emenda diversas ideias e situações inusitadas. Os estereótipos não saem embalados, "dissecados" ou coisas do tipo, tão lá para dar liga as "estórias" e nos despertar um sorriso, gerar uma leve e bem humorada reflexão.