- Direção
- Martin Scorsese
- Roteiro:
- Charles Brandt (livro), Steven Zaillian
- Gênero:
- Biografia, Drama, Policial
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 14/11/2019
- Duração:
- 210 minutos
- Prêmios:
- 77º Globo de Ouro - 2020, 2020 BAFTA, 92º Oscar - 2020
Lupas (54)
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Eu levei 5 anos pra ver este filme até o final.
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Fala sério, dava pra contar essa história na metade do tempo. Cadê a concisão, Scorsese?
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É, chega...
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O personagem de De Niro é de uma pretensão enorme, uma construção de personalidade sutil e lenta que muitas vezes parece secundário mas que aos poucos vai se mostrando como o espelho fundamental daquele mundo. Scorsese e seus amigos conseguiram e a espera valeu a pena de mais, é um filmaço.
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Mais uma obra-prima de Martin Scorcese, com esse elenco peso pesado!!!!
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é o epitáfio dos filmes de gângster de Scorsese; uma reunião familiar de atores e personas que fizeram parte de alguns dos pontos mais altos de sua carreira. revisita o passado, sente o peso das escolhas e da velhice, com a finesse habitual e seus tão cultuados planos-sequência
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Longo e bom demais.
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Uma grande decepção....a expectativa estava alta, esperava um poderoso chefão, era uma vez na América, etc... E recebi um filme chato, longo, que entregou pouco.
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Os envolvidos nessa produção, marcaram a história desse gênero no cinema. E aqui fecham um ciclo, com grandes atuações das estrelas principais (que pra mim, foi o que valeu).
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Sabe, a cada 4 anos, deveria haver um evento "igual copa do mundo e olimpíadas", um Oscar Special Pqp!!!, onde se premiam filmes, direções, roteiros e atuações espetaculares. Como esta atuação da p..., do c..." Só assim poderia existir algo a altura para premiar...Exemplo atuações como essa volta de Joe Pesci. Não tem há lógica colocá-lo numa categoria comum...De Niro e Pacino se divertiram em cena, gênios!
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Interessante, legal ver Scorcese de volta ao estilo e temática antiga. Inclusive chamando lendas do cinema de máfia (Pacino e De Niro, com vontade enorme, relembrando grandes momentos de suas carreiras). Mas é longo demais. Há várias cenas desnecessárias. O elenco de 2º escalão é muito apagado, personagens vazios, figurantes sem personalidade.
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Scorsese encerra sua coletânea de filmes de gângster, revisando e inovando ao usar tecnologia revolucionária e contar a história que queria do jeito que queria, além do elenco absolutamente formidável, sem exceção.
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Scorsese é reconhecido pelos filmes de máfia, feitos num ritmo tão frenético que nem se percebe a longa duração. Não é esse o caso de O Irlandês, ainda mais longo que Cassino e Os Infiltrados, e muito mais vagaroso. A ideia parece ser exatamente essa. Mostrar a vida fora do momento de euforia causado pela ação, focando no desenrolar das relações sociais e familiares (ou ausência de). Anna Paquin deve ter uma fala no filme. Não é dos meus filmes favoritos do Scorsese, mas não deixa de ser ótimo.
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Não é só um filme de máfia...
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Scorsese deixando claro o por quê de ser um dos maiores do cinema estadunidense. Tudo é tão bem executado, sem afetação, com uma sobriedade tão bela. Uma aula de um mestre que continua reafirmando sua genialidade.
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Começa bem mas se perde no meio. As ótimas atuações não sustentam os intermináveis rodeios dos criminosos do filme. Mas o final surpreende, falando muito sobre o criador do filme e do seu elenco, de certa forma já envelhecidos (o Joe Pesci já estava aposentado, inclusive), para mostrar a poesia na velhice. Se focasse mais nesse ponto, constaria entre os melhores de Scorcese.
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Um clássico para a nova geração e velha geração. O trio De Niro, Pacino e Pesci magnifico.
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22/03/2020
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Scorsese constrói um filme impecável tecnicamente, de novo. A trama, apesar de longa, agrada. No entanto, não passa disso. Se a inspiração dos últimos 45 minutos fosse espalhada pelo roteiro inteiro, teríamos um clássico. Como não ocorre, o Irlandês encontra as limitações que o gênero "gangster" impõe. No mais: Pesci está simplesmente espetacular.
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Mais um filme "correto" de Scorsese: direção simples, mas segura e linear, com elenco atuando numa média alta. Talvez a longa duração incomode, mas não chega cansar aficionados pelo estilo. O roteiro é coerente e bem desenvolvido, ainda que a edição não seja tão perfeita (corta abruptamente cenas que ficam incompreensíveis para leigos no assunto e se alonga em outras desnecessariamente). Também faltou uma trilha sonora mais dramática nos momentos de maior impacto (p. exp., a morte de Hoffa).